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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

BUNYAN ESCREVEU O PEREGRINO SEU MAIOR SUCESSO

Bunyan escreveu O Peregrino em duas partes, a primeira foi publicada em Londres em 1678 e a segunda em 1684. Ele havia iniciado a obra durante seu primeiro período de aprisionamento, e provavelmente terminou-a durante o segundo período do mesmo. A edição mais recente em que as duas partes foram combinadas em um único volume foi publicada em 1728. Uma terceira parte falsamente atribuída a Bunyan apareceu em 1693, e foi reimpressa em 1852. Seu nome completo é The Pilgrim’s Progress from This World to That Which Is To Come ("O Progresso do Peregrino deste Mundo Àquele que está por Vir"). O Peregrino é considerado uma das mais conhecidas alegorias já escritas, e tem sido amplamente traduzido em diversas línguas. Missionários Protestantes geralmente o traduziam em primeiro lugar depois da Bíblia. Outras duas obras de Bunyan são menos conhecidas: The Life and Death of Mr. Badman ("A Vida e Morte do Senhor Badman", 1680), uma biografia imaginária, e The Holy War ("A Guerra Santa", 1682), uma alegoria. Um terceiro livro que revela a vida interior de Bunyan e sua preparação para seu designado trabalho é Grace Abounding to the chief of sinners ("Abundante Graça para o chefe dos pecadores", 1666). É uma obra muito prolixa e, uma vez que sendo a respeito da própria pessoa de Bunyan, poderia dar o parecer de ser intoleravelmente egocêntrica, exceto que sua motivação ao escrever tal obra foi somente com o intuito de exaltar o conceito Cristão sobre a graça e confortar aqueles passando por experiências similares à sua. As obras mencionadas acima têm sido publicadas em diversas edições, e estão acessíveis a todos. Existem notáveis coleções de edições de O Peregrino, e.g., no Museu Britânico e na Biblioteca Pública de Nova York, agrupados por James Lennox. Bunyan se tornou um popular pregador e um prolífico autor, apesar da maioria de seus trabalhos consistir em sermões. Em teologia, ele era um Puritano, mas não havia nada de obscuro a seu respeito. O retrato desenhado por seu amigo Robert White tem sido reproduzido diversas vezes e mostra a atraente natureza de seu verdadeiro caráter. Ele era alto, tinha cabelos ruivos, um nariz proeminente, uma boca bastante grande e olhos brilhantes. Bunyan não era uma pessoa estudada, mas conhecia a Bíblia em inglês muito bem. Ele também foi influenciado pela obra Commentary on the Epistle to the Galatians ("Comentário sobre a Epístola aos Gálatas") de Martinho Lutero, na tradução de 1575. Algum tempo antes de sua libertação final da prisão, Bunyan se envolveu em uma discussão com Kiffin, Danvers, Deune, Paul, e outros. Em 1673 ele publicou Differences in Judgement about Water-Baptism no Bar to Communion ("Diferenças no Julgamento sobre Batismo nas Águas não são Barreiras para a Comunhão"), onde ele sustentou a idéia de que "A igreja de Cristo não tem o direito de excluir da comunhão o Cristão que é um santo visível neste mundo, o Cristão que anda segundo sua própria luz com Deus." Apesar de reconhecer que o "Batismo nas Águas é uma ordenança de Deus," ele se recusava a fazer disso "um ídolo," assim como ele pensava que faziam aqueles que usavam disto como um preceito para excluir da comunhão os que eram reconhecidos como Cristãos genuínos. Kiffin e Paul publicaram uma resposta em Serious Reflections ("Sérias Reflexões", Londres, 1673), aonde eles discutiram em favor à restrição da Ceia do Senhor aos devotos batizados, e receberam a aprovação de Henry Danvers em sua obra Treatise of Baptism ("Tratado de Batismo", Londres, 1673 ou 1674). Como resultado da controvérsia, os Batistas Particulares (Calvinistas) deixaram aberta a questão da comunhão com os não-batizados. A igreja de Bunyan admitiu pedobatismo aos membros e finalmente se tornou pedobatista (Congregacionista). Bunyan se distingue por ter escrito O Peregrino, provavelmente o livro mais lido do idioma inglês e o traduzido em mais línguas que qualquer outro livro exceto a Bíblia. O encanto da obra é atribuída ao interesse de uma história onde a intensa imaginação do escritor cria personagens, incidentes, e cenas vivas na mente de seus leitores como coisas conhecidas e relembradas por eles mesmos, em seus toques de ternura e humor, em sua impressionante e comovente eloqüência, e em seu puro Inglês idiomático. Macaulay afirmou, "Todo leitor conhece o estreito e apertado caminho tão bem quanto ele conhece uma rodovia em que ele tem andado pra frete e pra trás cem vezes" e ele adiciona: "Na Inglaterra durante a última metade do século dezessete havia somente duas mentes capazes da faculdade imaginária em um grau tão elevado. Uma dessas mentes produziu o Paradise Lost ("Paraíso Perdido"), e a outra The Pilgrim's Progress ("O Peregrino"). Bunyan escreveu cerca de 60 livros e folhetos, dos quais The Holy War ("A Guerra Santa") é o segundo em popularidade, atrás de O Peregrino, enquanto Grace Abounding ("Abundante Graça") é uma das biografias mais interessantes já escritas.

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