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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

O MONGE FIEL A DEUS QUE NÃO TEMIA NEM O GOVERNADOR NEM O PAPA O GRANDE REFORMADOR JERÔNIMO SAVONAROLA

Falando, certa vez, no púlpito da Catedral de Florença, Savonarola disse que em breve morreriam o Papa Inocêncio VIII e Lourenço de Médicis, e que a Itália seria invadida por Carlos VIII, da França. Essas profecias iriam ser confirmadas posteriormente, aumentando consideravelmente o seu prestígio diante do povo. Ao saber dessas previsões, o Governador Lourenço de Médicis, furioso, ordenou a alguns nobres de Florença que procurassem mostrar a Savonarola que suas profecias punham sua vida em perigo. O pregador escutou-os friamente, e em seguida mandou dizer a Lourenço que ele devia se arrepender dos seus pecados. Lourenço concluiu que não conseguiria impressionar o monge através de ameaças, e tratou de conquistar-lhe a simpatia. Savonarola era então Prior do Convento de São Marcos, e não se impressionou diante dos muitos favores que o governador subitamente passou a fazer àquela comunidade religiosa. Apercebendo-se da inutilidade de seus métodos, e vendo que Savonarola continuava a atacar sua vida tortuosa e desregrada, Lourenço resolveu fazer calar o grande pregador utilizando-se de sua própria arma: a oratória. Encarregou Frei Mariano de Gennazano, um dos maiores pegadores florentinos, de pregar alguns sermões contra o Prior do Convento de São Marcos. Foi a grande vitória da oratória sem artifícios sobre a oratória artificiosa. Savonarola impressionou o povo e venceu Frei Mariano fazendo uso de uma eloquência espontânea e simples. Tempos depois, Lourenço de Médicis mandou chamá-lo. Estava à morte. Ao vê-lo, disse o governador: "Mandei chamá-lo por ser o senhor o único monge honrado que conheço." Na conversa que tiveram sobre salvação, discordaram em alguns pontos, e Savonarola, depois de muito insistir, retirou-se, deixando o moribundo "a sós com Deus e com sua consciência". Após a morte de Lourenço, o não menos corrupto Pedro de Médicis ocupou o seu lugar. Savonarola redobrou sua campanha em prol da regeneração dos costumes. Sob os efeitos produzidos por suas pregações, ladrões e usuários procuravam regenerar-se, mulheres abandonavam o luxo exorbiante, e muitos fugiam à devassidão, almejando viver segundo os preceitos bíblicos.

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