500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE SEGUNDO A CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS -CPAD
A história da CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus - começa,
oficialmente, em 13 de março de 1940, quando foi organizada juridicamente no
Rio de Janeiro. Antes disso, na década de 30, já circulavam o jornal Mensageiro
da Paz (MP), as revistas “Lições Bíblicas” e alguns livros e folhetos, que eram
publicados em gráficas particulares. O primeiro registro do sonho de se fundar
uma Casa Publicadora consta nas atas da assembleia geral da CGADB, realizada na
AD de Belém do Pará, em 1936. Na ocasião, o missionário Nils Kastberg
apresentou a proposta da Casa. O desejo de possuir oficinas gráficas próprias
também foi registrado no jornal Mensageiro da Paz, em 1938, na coluna do
jornalista Emílio Conde. Em 1940, o presidente Getúlio Vargas exigiu, através
de um decreto, que todos os jornais fossem registrados no Departamento de
Imprensa e Propaganda (DIP), órgão que regulava a imprensa. O decreto
estabelecia também que somente entidades com personalidade jurídica poderiam
possuir jornais. Visto isso, para não ter que interromper a veiculação do
jornal MP, o missionário Samuel Nyström, então pastor da igreja AD de São
Cristóvão (RJ), pediu ao presbítero Lauro Soares que providenciasse a
elaboração de um estatuto de uma Casa Publicadora e que fizesse o seu devido
registro em cartório. Feito isso, nasceu a CPAD que se tornou a proprietária do
Mensageiro da Paz. No ano de 1946, a gráfica que imprimia o jornal MP estava
para ser desapropriada. Por esse motivo, a CGADB lançou a “Campanha do Milhão”
em favor da Casa para a aquisição de uma máquina tipográfica. Outra medida
tomada pela Convenção Geral foi o estabelecimento do dia 7 de setembro de cada
ano como o “Dia da Casa Publicadora”, ocasião em que as Assembleias de Deus de
todo o país recolhiam ofertas especiais para a CPAD. Foi isso que fez com que
por muitos anos a editora pudesse se manter, apesar das muitas demandas e
dificuldades que foram surgindo. Em janeiro de 1949, o Mensageiro da Paz passou
a ser impresso pela editora em suas próprias impressoras. Já na década de 60, a
grande conquista foi a inauguração da sede da CPAD na Estrada Vicente de
Carvalho (zona norte do Rio de Janeiro), onde permaneceu por 22 anos. Em 1977,
foi lançada a revista “O Obreiro”, terceiro periódico da Casa, destinado à
edificação de ministros e oficiais das Assembleias de Deus e, em 1978, começou
a circular a revista “Jovem Cristão”, primeiro periódico totalmente em cores
lançado pela CPAD. Com o passar dos anos e a chegada da década de 90, a Casa
ainda tinha uma presença muito tímida no mercado editorial evangélico
brasileiro para uma editora que representa a maior denominação evangélica do
país. A partir desse momento, uma nova postura foi adotada: transformar a Casa
Publicadora numa editora moderna. Em 25 de janeiro de 1992, a Casa Publicadora
foi transferida para Bangu (zona oeste carioca) e, em 4 de março de 1993,
Ronaldo Rodrigues de Souza, administrador de empresas e publisher, foi
empossado diretor-executivo da CPAD. A partir desse ano até hoje, a CPAD entrou
em um período sólido de prosperidade administrativa, editorial e financeira que
nunca experimentara em toda a sua história. Com esse novo pensamento, nos
últimos anos, a tiragem de revistas de Escola Dominical passou de 1 milhão para
mais de 2,2 milhões trimestrais. Com isso, a cada três meses mais de dois
milhões de novos alunos aprendem a Palavra de Deus todos os domingos. É a CPAD
cumprindo o seu papel como a editora da Escola Dominical. Antes, eram vendidos
60 mil livros por ano, atualmente, são mais de 700 mil obras que atendem
diversos segmentos de nossa igreja. Destacam-se as teológicas, comentário e
dicionários. Para atender aos países de fala hispânica e aos latinos morando
nos EUA, a CPAD fundou, em 1997, a Editorial Patmos, seu braço editorial
internacional com sede na Flórida. No final do ano 2000, foi inaugurado um
moderno prédio administrativo e editorial no mesmo terreno em Bangu para melhor
acomodar a crescente equipe.
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