O MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA JUNTO COM O SEU IDEALIZADOR PASTOR SERGIO LOURENÇO BASEADO DA BÍBLIA APRESENTA UMA VISÃO CRISTÃ COMO UM PONTO DE VISTA CRISTÃO SOBRE O MUNDO O CRISTÃO LIDAR COM A POLÍTICA
Se existe alguma coisa que vai desencadear um debate espontâneo, ou
talvez uma verdadeira briga, é uma discussão que envolve política – até mesmo
entre os cristãos. Como seguidores de Cristo, quais devem ser a nossa atitude e
envolvimento com a política? Tem sido dito que "religião e política não se
misturam" – será que isso é realmente verdade? Podemos ter opiniões
políticas fora das considerações da nossa fé cristã? A resposta é não, não
podemos. A Bíblia nos dá duas verdades sobre a nossa postura em relação à
política e governo. A primeira verdade é que a vontade de Deus permeia e suplanta
todos os aspectos da vida. A vontade de Deus é o que tem precedência sobre tudo
e todos (Mateus 6:33). Os planos e propósitos de Deus são fixos, e a Sua
vontade é inviolável. Ele realizará a Sua vontade, a qual nenhum governo pode
contrariar (Daniel 4:34-35). Na verdade, é Deus quem "remove reis e
estabelece reis" (Daniel 2:21) porque o "Altíssimo tem domínio sobre
o reino dos homens; e o dá a quem quer" (Daniel 4:17). Um entendimento
claro desta verdade vai nos ajudar a ver que a política é apenas um método que
Deus usa para realizar a Sua vontade. Apesar de homens maus abusarem do seu
poder político por terem uma intenção perversa, Deus o usa para o bem,
trabalhando "para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Segundo, devemos
compreender o fato de que o nosso governo não pode nos salvar! Só Deus pode.
Nunca lemos no Novo Testamento sobre Jesus ou qualquer um dos apóstolos
gastando qualquer tempo ou energia em ensinar os crentes a reformar o mundo
pagão de suas práticas idólatras, imorais e corruptas através do governo. Os
apóstolos nunca convidaram os crentes a demonstrar desobediência civil e
protestar contra as leis injustas ou esquemas brutais do Império Romano. Em vez
disso, os apóstolos ordenaram os cristãos do primeiro século, assim como nós
hoje, a proclamar o evangelho e viver vidas que dão evidência clara do poder
transformador do Evangelho. Não há dúvida de que a nossa responsabilidade ao
governo é obedecer às leis e ser bons cidadãos (Romanos 13:1-2). Deus
estabeleceu toda a autoridade e Ele faz isso para o nosso benefício, "para
louvor dos que praticam o bem" (1 Pedro 2:13-15). Paulo nos diz em Romanos
13:1-8 que é responsabilidade do governo exercer autoridade sobre nós - espero
que para o nosso bem - coletar impostos e manter a paz. Onde temos uma voz e
podemos eleger nossos líderes, devemos exercer esse direito através do voto
para aqueles cujos pontos de vista mais se parecem com os nossos. Um dos mais
grandiosos enganos de Satanás é que podemos descansar a nossa esperança por
moralidade cultural e vida piedosa em políticos e funcionários governamentais.
A esperança por mudança de uma nação não se encontra nos líderes de qualquer
país dominante. A igreja tem feito um erro se pensa que é o dever dos políticos
defender, avançar e proteger as verdades bíblicas e valores cristãos. O
propósito original da igreja, dado por Deus, não se encontra em ativismo
político. Em nenhum lugar na Bíblia temos o comando de gastar nossa energia, nosso
tempo ou nosso dinheiro em assuntos governamentais. A nossa missão não reside
na mudança da nação através de uma reforma política, mas na mudança de coração
através da Palavra de Deus. Quando os crentes acham que o crescimento e a
influência de Cristo podem de alguma forma se aliar com a política do governo,
eles corrompem a missão da igreja. O nosso mandato cristão é espalhar o
evangelho de Cristo e pregar contra os pecados do nosso tempo. Só à medida que
os corações dos indivíduos em uma cultura são alterados por Cristo é que a
cultura começa a refletir essa mudança. Os crentes de todas as épocas têm
vivido, e até florescido, sob governos antagônicos, repressivos e pagãos. Isso
era especialmente verdadeiro sobre os crentes do primeiro século que, sob regimes
políticos impiedosos, sustentaram a sua fé sob imenso estresse cultural.
Entendiam que eles, e não os governos, eram a luz do mundo e sal da terra.
Aderiram ao ensinamento de Paulo de obedecer aos seus governantes, até mesmo
honrar, respeitar e orar por eles (Romanos 13:1-8). Mais importante, entenderam
que, como crentes, a sua esperança residia na proteção que apenas Deus fornece.
O mesmo vale para nós hoje. Quando seguimos os ensinamentos das Escrituras, nós
nos tornamos a luz do mundo, como Deus planejou que fôssemos (Mateus 5:16). As
entidades políticas não são o salvador do mundo. A salvação de toda a
humanidade tem sido manifestada em Jesus Cristo. Deus sabia que o nosso mundo
precisava de salvação muitos antes de qualquer governo nacional ter sido
fundado. Ele mostrou ao mundo que a redenção não poderia ser realizada através
do poder do homem, sua força econômica, sua força militar ou a sua política. A
paz de espírito, contentamento, esperança e alegria - e a salvação da
humanidade - são realizados somente através da Sua obra de fé, amor e graça.
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