O MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA JUNTO COM O SEU IDEALIZADOR PASTOR SERGIO LOURENÇO BASEADO NA BÍBLIA APRESENTA UMA VISÃO CRISTÃ A RESPEITO DAS DIFERENÇA ENTRE CATÓLICOS E EVANGÉLICOS
Há várias diferenças importantes entre católicos e protestantes. Apesar
das tentativas, através dos últimos anos, de se achar coisas em comum entre os
dois grupos, o fato é que as diferenças continuam existindo, e elas são tão
importantes hoje como foram no começo da Reforma Protestante. Segue-se um
rápido resumo de algumas das mais importantes diferenças: Uma das primeiras
grandes diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo é a questão da
suficiência e autoridade das Escrituras. Os protestantes crêem que somente a
Bíblia é a única fonte da revelação especial de Deus à humanidade, e como tal
ela ensina a nós tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado. Os
protestantes vêem a Bíblia como o padrão pelo qual todo o comportamento cristão
deverá ser medido. Comumente se refere a esta crença como Sola Scriptura e é
uma das “Cinco Solas” (sola é a palavra latina para “única”) que veio da
Reforma Protestante como resumo de algumas diferenças importantes entre os
católicos e protestantes. Apesar de haver muitos versos na Bíblia que
estabelecem sua autoridade e sua suficiência em todas as questões de fé e
prática, um dos mais claros é II Timóteo 3:16-17, onde vemos que “Toda a
Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja
perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” Os católicos, por
outro lado, rejeitam a doutrina da Sola Scriptura e não crêem que somente a
Bíblia seja suficiente. Eles crêem que tanto a Bíblia quanto a sagrada tradição
católica romana igualmente se combinam no Cristianismo. Muitas doutrinas
católicas romanas, tais como a do purgatório, orações aos santos, adoração ou
veneração a Maria, etc, têm pouca ou nenhuma base nas Escrituras, mas são baseadas
apenas nas tradições da Igreja Católica Romana. Essencialmente, a posição da
Igreja Católica Romana de negar a Sola Scriptura e sua insistência em que tanto
a Bíblia quanto suas “Tradições Sagradas” se equivalem em autoridade enfraquece
a suficiência, autoridade e integridade da Bíblia. A visão que se tem das
Escrituras está na raiz de muitas, se não todas, as diferenças entre católicos
e protestantes. Outra grande diferença
entre Catolicismo e Protestantismo é a que diz respeito à posição e autoridade
do papa. De acordo com o Catolicismo, o papa é o “vicário de Cristo” (vicário
significa substituto), e toma o lugar de Jesus como o líder visível da Igreja.
Como tal ele tem a capacidade de falar ex cathedra (com autoridade em assuntos
de fé e prática), e quando ele o faz, seus ensinamentos são considerados como
não passíveis de erro, devendo ser obedecidos por todos os cristãos. Por outro
lado, os protestantes crêem que nenhum ser humano está livre de erros e que
somente Cristo é o líder da igreja. Os católicos confiam na sucessão apostólica
como uma forma de tentar estabelecer a autoridade do papa. Mas os protestantes
crêem que a autoridade da igreja não vem da sucessão apostólica, mas sim da
Palavra de Deus. O poder espiritual e a autoridade não estão nas mãos de
simples homens, mas na própria Palavra de Deus registrada nas Escrituras.
Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica pode, de forma
apropriada e correta, interpretar a Bíblia, os protestantes crêem que a Bíblia
ensina que Deus enviou o Santo Espírito para habitar todos os cristãos
renascidos, dando a eles capacidade para que compreendam a mensagem da Bíblia. Isto
pode ser claramente visto em passagens como João 14:16-17: “E eu rogarei ao
Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O
Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o
conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (Veja
também João 14:26 e I João 2:27). Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a
Igreja Católica Romana tem a autoridade e poder de interpretar a Bíblia, o
Protestantismo reconhece a doutrina bíblica do sacerdócio de todos os crentes,
e que cristãos individuais podem confiar no Espírito Santo para que os guie em
ler e interpretar a Bíblia por si mesmos. A terceira maior diferença entre o
Catolicismo e Protestantismo é como a pessoa é salva. Outra das “cinco solas”
da reforma era a Sola Fide (somente pela fé), que afirma a doutrina bíblica da
justificação somente pela graça, através somente da fé, por causa somente de
Cristo (Efésios 2:8-10). Contudo, de acordo com o Catolicismo Romano, o homem
não pode ser salvo somente pela fé, somente em Cristo. Eles ensinam que o
Cristianismo deve confiar na fé mais “obras de mérito” para salvação. Os Sete
Sacramentos são essenciais à doutrina Romana Católica de salvação, que são:
Batismo, Crisma, A Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio.
Os protestantes crêem que baseados na fé apenas em Cristo, os crentes são
justificados por Deus, quando todos os seus pecados são pagos por Cristo na
cruz e Sua justiça é a eles imputada. Os católicos, por outro lado, crêem que a
justiça de Cristo é concedida ao crente pela “graça através da fé”, mas em si
mesma não é suficiente para justificar o crente. O crente deve “suplementar” a
justiça de Cristo a ele concedida com obras meritórias. Católicos e
protestantes também discordam no que significa ser justificado perante Deus.
Para os católicos, a justificação envolve que se seja feito justo e santo. Eles
crêem que a fé em Cristo é apenas o início da salvação, e que a pessoa deve
fazer que isto cresça com boas obras, pois “o homem deve fazer por merecer a
graça de Deus da justificação e eterna salvação”. Logicamente que esta visão de
justificação contradiz o claro ensinamento das Escrituras em passagens como
Romanos 4:1-12; Tito 3:3-7, assim como muitas outras. Por outro lado, os
protestantes fazem distinção entre o ato único de justificação (quando somos
declarados justos e santos por Deus com base em nossa fé na expiação de Cristo
na cruz), e santificação (o processo contínuo de ser justificado que continua
através de nossas vidas na terra). Apesar de os protestantes reconhecerem que
as obras são importantes, eles crêem que estas são o resultado ou fruto da
salvação, mas nunca o meio para ela. Os católicos misturam justificação e
santificação em um processo contínuo, que leva à confusão sobre como se é
salvo. A quarta grande diferença entre católicos e protestantes tem a ver com o
que acontece após a morte do homem. Enquanto ambos crêem que os incrédulos
passarão a eternidade no inferno, há diferenças significantes e importantes no
que diz respeito ao que acontece aos crentes. Por causa de suas tradições da
igreja e sua confiança em livros não-canônicos, os católicos desenvolveram a
doutrina do purgatório. O purgatório, de acordo com a Enciclopédia Católica, é
um “lugar ou condição de punição temporal para aqueles que, deixando esta vida
na graça de Deus, não estão totalmente livres de faltas menores, ainda não
pagaram totalmente a reparação devida por suas transgressões”. Por outro lado,
os protestantes crêem que por sermos justificados por Cristo apenas, e que a
justiça de Cristo é a nós imputada, quando morremos, iremos direto para o céu
para estarmos na presença do Senhor (II Coríntios 5:6-10 e Filipenses 1:23). Ainda
mais perturbadora do que a doutrina católica do purgatório é o fato de que eles
crêem que o homem deve ou mesmo pode pagar ou compensar por seu próprio pecado.
Isto, juntamente com a concepção errônea de que a Bíblia ensina sobre como o
homem é justificado perante Deus, resulta em uma baixa visão da suficiência e
eficiência da expiação de Cristo na cruz. Colocando de forma simples, o ponto
de vista sobre a salvação da Igreja Católica Romana implica que a expiação de
Cristo na cruz não foi pagamento suficiente pelos pecados daqueles que Nele
crêem, e que até mesmo um crente deve expiar ou pagar por seus próprios
pecados, tanto através de atos de penitência como passando tempo no purgatório.
Mas a Bíblia ensina repetidas vezes que somente a morte de Cristo pode
satisfazer ou aplacar a ira de Deus contra os pecadores (Romanos 3:25; Hebreus
2:17; I João 2:2; I João 4:10). Nossas obras de justiça nada podem acrescentar
ao que Cristo já realizou. Apesar de haver muitas outras diferenças entre o que
os católicos e protestantes crêem, estas quatro diferenças devem servir para
estabelecer que há sérias diferenças entre os dois. Da mesma forma como os
Judeus que disseram que os cristãos gentios deveriam obedecer à lei do Velho
Testamento para serem salvos, sobre os quais Paulo escreveu em Gálatas, os
católicos, fazendo as obras necessárias para que sejam justificados por Deus,
terminam tendo um evangelho totalmente diferente. As diferenças entre os
católicos e os evangélicos protestantes são importantes e significativas. Oramos
para que Deus abra os olhos de qualquer pessoa que esteja lendo este artigo, e
que esteja colocando sua fé ou confiança nos ensinamentos da Igreja Católica.
Esperamos que todas as pessoas compreendam e creiam que suas “obras de justiça”
não são capazes de os justificar, ou santificar (Isaías 64:6). Oramos para que
todos, ao contrário, coloquem sua fé somente no fato de que “Sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual
Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue.” (Romanos 3:24-25a). Deus
nos salva “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito
Santo, Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso
Salvador; Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros
segundo a esperança da vida eterna (Tito 3:5-7).
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