O MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA JUNTO COM O SEU IDEALIZADOR PASTOR SERGIO LOURENÇO BASEADO NA BÍBLIA APRESENTA UMA VISÃO CRISTÃ A RESPEITO DO VERDADEIRO NATAL E AFIRMA QUE OS CRISTÃOS DEVEM CELEBRAR O NATAL
O debate sobre se os cristãos devem ou não celebrar o Natal tem sido
discutido por séculos. Há cristãos igualmente sinceros e comprometidos em ambos
os lados da questão, cada um com várias razões por que o Natal deve (ou não)
ser comemorado em lares cristãos. Entretanto, o que diz a Bíblia? A Bíblia dá
uma direção clara quanto a se o Natal é um feriado para ser comemorado pelos
cristãos? Primeiro, vamos dar uma olhada em algumas razões por que alguns
cristãos não celebram o Natal. Um argumento contra o Natal é que as tradições
que cercam o feriado têm origem no paganismo. A busca por informações
confiáveis sobre este tema é difícil porque as origens de muitas das nossas
tradições são tão obscuras que as fontes muitas vezes se contradizem. Sinos,
velas, azevinhos e decorações natalinas são mencionados na história do culto
pagão, mas o seu uso no próprio lar certamente não indica um retorno ao
paganismo. Embora algumas tradições definitivamente possuam raízes pagãs,
existem muitas mais tradições associadas com o verdadeiro significado do Natal
-- o nascimento do Salvador do mundo em Belém. Sinos são tocados para espalhar
a alegre notícia, velas são acesas para lembrar-nos de que Cristo é a Luz do
mundo (João 1:4-9), uma estrela é colocada no topo de uma árvore de Natal para
simbolizar a Estrela de Belém e presentes são trocados para nos lembrar dos
presentes dos magos a Jesus, o maior dom de Deus para a humanidade. Um outro
argumento contra o Natal, especialmente em ter uma árvore de Natal, é que a Bíblia
proíbe trazer árvores a nossas casas e decorá-las. A passagem frequentemente
citada é Jeremias 10:1-16, mas ela se refere a cortar árvores, esculpir a
madeira para fazer um ídolo e em seguida decorar o ídolo com prata e ouro com a
finalidade de curvar-se perante ele para adorá-lo (ver também Isaías 44:9-18).
A passagem em Jeremias não pode ser retirada de seu contexto e usada para fazer
um argumento legítimo contra as árvores de Natal. Os cristãos que optam por
ignorar o Natal apontam ao fato de que a Bíblia não nos dá a data do nascimento
de Cristo, o que é certamente verdade. 25 de dezembro talvez não seja nem perto
do tempo em que Jesus nasceu, e os argumentos de ambos os lados são inúmeros,
alguns relacionados com o clima em Israel, com as práticas dos pastores no
inverno e com as datas do censo romano. Nenhum desses pontos estão sem certa
quantidade de conjectura, o que nos leva de volta ao fato de que a Bíblia não
nos diz quando Jesus nasceu. Alguns veem isso como uma prova positiva de que
Deus não queria que celebrássemos o nascimento, enquanto outros veem o silêncio
da Bíblia sobre a questão como uma aprovação tácita. Alguns cristãos dizem que
já que o mundo comemora o Natal -- embora esteja ficando cada vez mais
politicamente correto referir-se a ele como "boas festas" -- os
cristãos devem evitá-lo. Entretanto, esse é o mesmo argumento feito por falsas
religiões que negam a Cristo completamente, bem como pelas seitas (como as
Testemunhas de Jeová) que negam a Sua divindade. Os cristãos que celebram o
Natal muitas vezes veem a ocasião como uma oportunidade para proclamar Cristo
como "a razão para a temporada" entre as nações e àqueles presos a
falsas religiões. Como vimos, não há nenhuma razão bíblica legítima para não
celebrar o Natal. Ao mesmo tempo, também não há mandamento bíblico para
celebrá-lo. No final, é claro, celebrar ou não o Natal é uma decisão pessoal.
Qualquer que seja a resolução dos cristãos a respeito, os seus pontos de vista
não devem ser usados como um bastão com o qual bater ou denegrir pessoas com
opiniões contrárias, nem se deve enxergar certa opinião como um símbolo de
honra que encoraje o orgulho por celebrar ou não. Como em todas as coisas,
buscamos a sabedoria dAquele que a dá liberalmente a todos os que pedem (Tiago
1:5) e aceitamos uns aos outros em graça e amor cristão, independentemente das
nossas opiniões sobre o Natal.
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