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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

MAIORIA DOS CRISTÃOS JÁ SOFREU “ABUSO ESPIRITUAL”, INDICA PESQUISA ESTUDO DEMONSTRA QUE LÍDERES DEVERIAM “SER RESPONSABILIZADOS” POR JARBAS ARAGÃO

Os acadêmicos da Universidade de Bournemouth, Reino Unido, realizaram uma pesquisa em nome do Churches’ Child Protection Advisory Service (CCPAS). O levantamento indica que a maioria dos cristãos acredita ter sofrido algum tipo de “abuso espiritual”. Os números finais do estudo indicam um número alto, com cerca de 2/3 dos entrevistados relatando terem sido expostos a esse abuso em sua comunidade cristã. Justin Humphreys, o diretor executivo da CCPAS, admite que “os resultados são significativos, pois [ter sofrido abusado espiritual] não era um pré-requisito para a participação”. Mesmo assim, ele não está totalmente surpreso. As definições de abuso espiritual são bastante amplas. Por isso, os críticos dizem que a falta de clareza pode ser uma barreira significativa para aceitarem os resultados do estudo sem questionamentos. Humphreys explica que eles definem o “abuso espiritual” como “uma experiência caracterizada por um padrão sistemático de controle e comportamento coercitivo em um contexto religioso”. Deixa claro que isso também pode ser visto como “uma forma de abuso emocional e/ou psicológico. No entanto, como acontece no ambiente religioso, a opção foi pelo uso do termo abuso espiritual”. Entre os entrevistados, a compreensão é que esse tipo de abuso ou manipulação era caracterizado por toda forma de controle e pressão sobre os indivíduos, “através do uso indevido de textos religiosos, visando fornecer uma lógica ‘divina’ para justificar o comportamento”. O diretor da CCPAS disse: “temos uma dívida com todos os que sofreram abusos espirituais, e devemos, como comunidade cristã, trabalhar de forma construtiva para criar um ambiente mais seguro para todos nas igrejas”. Assunto é pouco falado nas igrejas A CCPAS decidiu fazer a pesquisa on-line, que oferece maior privacidade, e teve a garantia da Universidade de Bournemouth, de que os dados seriam protegidos e aqueles que desejavam compartilhar suas experiências não teriam seus nomes divulgados. A maioria dos entrevistados (69%) são fiéis de igrejas de tradição anglicana, batista ou sem denominação; o segundo maior grupo era de pentecostais, com um percentual menor de católicos romanos. Mais da metade das pessoas ouvidas acredita que são necessárias políticas mais claras em Igrejas e organizações cristãs para a prevenção desses abusos. Um trecho do estudo afirma que os líderes deveriam “ser responsabilizados pelo abuso espiritual sobre aqueles que estão liderando”. A doutora Lisa Oakley, uma das coordenadoras do estudo, afirma que “estas são questões complexas” e que qualquer trabalho nessa área “mostra como esse comportamento abusivo é praticado por líderes de congregações​​”, sem que as consequências sejam devidamente avaliadas. Dois terços dos entrevistados disseram que sabiam como denunciar a prática e/ou como procurar ajuda, mas apenas um quarto dos entrevistados disse ter ouviu alguém falar sobre o assunto na igreja, de maneira aberta, em algum momento. O estudo conclui que são necessárias políticas mais claras para as igrejas impedirem a prática e que algum tipo de treinamento deveria ser dado aos líderes da igreja sobre o assunto. Com informações Premier Christian Radio

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