RELIGIÃO NA BOLÍVIA: 78% DA POPULAÇÃO BOLIVIANA SEGUIA O CATOLICISMO ROMANO E 19% O PROTESTANTISMO TOTALIZANDO 97% DA POPULAÇÃO É CRISTÃ
A Bolívia é um Estado secular e garante a liberdade de religião. A
Constituição estabelece que: "O Estado respeita e garante a liberdade de
religião e de crenças espirituais, em concordância com sua visão de mundo. O
Estado é independente da religião." De acordo com o censo de 2001
realizado pelo Instituto Nacional de Estatística da Bolívia, 78% da população
boliviana seguia o catolicismo romano, enquanto 19% o protestantismo e outros
3% têm diferentes crenças cristãs. O protestantismo, juntamente com as crenças
tradicionais indígenasestão se expandindo rapidamente. A maior parte da
população indígena segue religiões diferentes marcados pelo sincretismo com o
catolicismo romano ou complementa-as com a sua própria visão de mundo e
tradições antigas. O culto à Pachamama ou "Mãe Terra" , bem como a adoração
à Virgem de Copacabana, Virgem de Urkupiña e Virgem de Socavon, são notáveis.
Há também comunidades aimarás importantes perto do Lago Titicaca que têm uma
forte devoção a Santiago Maior. Outras divindades cultuadas na Bolívia incluem
Ekeko, o deus aimará da abundância e prosperidade, cujo dia é comemorado todo
24 de janeiro. E Tupã, um deus do povo guarani. Cerca de 3% da população do
país se identifica como agnóstico ou ateu. A constituição da Bolívia de 1967,
revista em 1994, prevê um sistema equilibrado entre os poderes executivo,
legislativo e judiciário. O tradicionalmente forte executivo, no entanto, tende
a deixar na sombra o Congresso, cujo papel está em geral limitado a debater e
aprovar legislação originária do executivo. O judiciário, composto pelo Supremo
Tribunal e por tribunais departamentais e inferiores, é há muito corroído por
corrupção e ineficiência. Através de revisões na constituição, feitas em 1994,
e de leis subsequentes, o governo iniciou reformas potencialmente profundas,
nos sistema e processos judiciários. Os nove departamentos da Bolívia receberam
maior autonomia pela lei de Descentralização Administrativa de 1995, embora os
principais dirigentes departamentais continuem a ser nomeados pelo governo
central. As cidades e vilas bolivianas são governadas pelos presidentes de
câmara e por conselhos diretamente eleitos.
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