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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

USO FREQUENTE DA INTERNET INFLUENCIA NOSSA PERCEPÇÃO DA RELIGIÃO, INDICA ESTUDO ONLINE, AS PESSOAS ABSORVEM CADA VEZ MAIS IDEIAS DE OUTRAS RELIGIÕES ALÉM DA QUE PROFESSAM POR JARBAS ARAGÃO


Parece lógico admitir que, quem usa a internet com maior frequência está mais propenso a ser influenciado por uma série de ideias com as quais, de outras maneiras, não teria contato. Um estudo do departamento de Sociologia da Universidade de Baylor, nos EUA, indica que isso também é válido para a percepção religiosa. Em outras palavras, a conclusão é que as pessoas absorvem cada vez mais ideias de outras religiões além da que professam. Os sociólogos que conduziram a pesquisa acreditam que, com isso, acabamos “ajustando” nossa percepção religiosa a longo prazo. O autor do estudo, Paul K. McClure, explica: “Uma das muitas descobertas desse estudo é que o aumento no uso da internet se correlaciona com uma potencial perda da filiação religiosa. Também notamos que as pessoas que passam muito tempo online são menos propensas a pensar que existe apenas uma religião correta”. Ainda segundo ele, “a internet encoraja um certo tipo de pensamento, que faz os indivíduos sentirem que não estão mais presos a instituições ou dogmas religiosos […] Hoje em dia, em parte porque muitos de nós passamos tanto tempo online, é mais provável que nos vejamos como ‘agentes livres’, que podem avaliar uma pluralidade de ideias religiosas – até mesmo de religiões diferentes e conflitantes – antes de decidirmos como queremos viver”. O estudo da Baylor comparou os resultados com um estudo similar de 2010, o qual mostrou que o hábito de ver televisão reduz a participação das pessoas em atividades religiosas. “Tanto a TV quanto a internet demandam tempo, e quanto mais tempo passamos usando essas tecnologias, menos tempo temos para participar de atividades religiosas ou de comunidades mais tradicionais”, disse McClure. O levantamento analisou vários aspectos da vida dos participantes, incluindo questões sobre sua frequência a atividades religiosas e sua visão sobre os ensinos de sua religião preferencial, contrastando quantas horas por dia cada um passa online ou assistindo TV. O estudo pode ser lido na íntegra no Journal for the Scientific Study of Religion. Com informações de Daily Mail

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