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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

NA COSTA RICA, CANDIDATO CONSERVADOR VAI AO SEGUNDO TURNO POR NÃO APOIAR CASAMENTO GAY ELEIÇÕES NO PAÍS SERVEM COMO EXEMPLO DE QUANDO A MANIPULAÇÃO DE MÍDIA DÁ ERRADO POR JARBAS ARAGÃO

A ascensão do conservadorismo parece ser inegável nas Américas. Após a vitória de Donald Trump nos EUA, ficou evidente que as tentativas de manipulação da mídia dão cada vez menos resultados em tempos de rede social. O candidato Fabricio Alvarado, do novo Partido de Renovação Nacional (PRN), é um jornalista de carreira consagrada e também cantor gospel. Ele era o único deputado federal do PRN e tinha cerca de 3% das intenções de voto para  da Ação Cidadã (PAC) que atualmente ocupa o poder no país. Essa é uma das promessas de Carlos Alvarado, ex-ministro do Trabalho e candidato da situação. Mas parece que toda a campanha midiática deu errado. O primeiro turno da eleição foi neste domingo (4) e abertas quase a totalidade das urnas, o deputado evangélico teve 24,78% dos votos, contra 21,74% do ex-ministro governista. Para os debates do segundo turno, o mesmo sobrenome é a única coisa que os dois têm em comum. Os costa-riquenhos voltam às urnas em no dia 1º de abril e analistas acreditam que será um verdadeiro referendo no país, para mostrar se querem ou não, abraçar o liberalismo ideológico. Fabricio Alvarado, 43 anos, poderá ser o primeiro presidente evangélico da história do país e surge como favorito apesar da maciça campanha contrária a ele promovida pela mídia. Guardadas as proporções, seu caso se assemelha ao de Trump, uma vez que os institutos de pesquisa não reconheciam sua popularidade, que revelava o pensamento conservador da maioria dos costa-riquenhos. A grande questão dessa eleição foi o reconhecimento (ou não) do casamento gay, mas essa não é única proposta de Fabrício. Seu lema de campanha foi a defesa da família e a promoção de “princípios e valores” como base da sociedade, mas também falava sobre o combate à corrupção. “Sem dúvidas, a religião ajudou a impulsionar Fabricio Alvarado e isto se acentuou com veemência a partir da resolução da Corte”, afirmou às agências o analista político Jorge Vega. Ele se refere à decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos (IDH), que, em janeiro, que requereu dos seus países signatários da entidade – incluindo o Brasil – que reconheçam o casamento gay e direitos plenos aos casais de pessoas do mesmo sexo. Também recomendou que seja permitida a mudança de identidade sexual nos registros civis e a garantia da livre propagação da “ideologia de gênero”. Com uma população de cerca de 30% de evangélicos, Fabrício teve o apoio de muitos líderes católicos que entenderam a necessidade de união por uma “causa comum”. Gerando assim o que os analistas chamam de “choque religioso” na campanha, que parece ter despertado a sociedade para uma ameaça até então silenciosa, presente nos programas educacionais do país, através de material escolar com ampla defesa de valores anticristãos. Quando os resultados extra-oficiais foram divulgados, no seu primeiro pronunciamento Fabricio Alvarado disse que “antes de tudo, quero agradecer a Deus”. Afirmou ainda que “A Costa Rica não quer mais do mesmo. Esta é a resposta das pessoas que ficaram muito tempo em silêncio”. Em seus discursos vinha dizendo que “esta não é uma campanha política, mas um movimento do povo”. Para ele, o voto dos conservadores cristãos é “um grito em prol dos valores, um grito de esperança em um futuro”. Com informações Evangelical Focus

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