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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

NOVAS 95 TESES PARA UMA REFORMA DA IGREJA ATUAL A OBRA QUE CRISTO REALIZOU NA CRUZ JÁ ESTÁ CUMPRIDA. NENHUM HOMEM DEVE COBRAR PARA INTERMEDIÁ-LA. POR RENAN ALVES DA CRUZ

Em 1517, o monge Martinho Lutero mudou a história do mundo ao expor publicamente suas 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg. Todo o molde histórico e geográfico da Europa foi alterado e o cristianismo protestante nasceu com o intuito de se distanciar das heresias apoiadas e propaladas pela Igreja. 500 anos depois o cristianismo protestante subsiste, embora seja cada vez mais premente a necessidade de se desligar dos hereges, ladrões, mercenários e aproveitadores entranhados no meio dos cristãos verdadeiros. A sujeira começa a se tornar insuportável, de modo que a denúncia destes falsos profetas se demonstra inadiável. Escrevo estas 95 teses como uma humilde contribuição, buscando denunciar o igrejismo mercadológico, barganhoso e antibíblico. Repito simbolicamente o ato de Lutero por convicção, necessidade e, sobretudo, homenagem. 1º tese. Cristo nos conclamou ao arrependimento. Reconheçamos, portanto, que somos pecadores e deixemos de pregar que somos cheios de poder, reconhecendo que o Poder pertence somente a Ele; 2º tese. Nos reconhecendo pecadores, automaticamente, assumimos que precisamos de perdão e redenção, que só podem vir através de Jesus Cristo; 3º tese. Entendamos que o nosso arrependimento precisa gerar frutos visíveis, que nos identifiquem como servos do Deus altíssimo; 4ºtese. E que o pecado que habita em nós, inerente à nossa carne, nos afastaria por completo de Deus caso Ele não tivesse misericórdia de nós, sendo um contrassenso qualquer um de nós se considerar “cheio do poder”; 5ºtese. Um pastor só está de acordo com a vontade de Deus se se mantém, em tudo, baseado na Palavra Dele, sem priorizar seus próprios achismos e interesses; 6ºtese. A obra que Cristo realizou na Cruz já está cumprida. Nenhum homem deve cobrar para intermediá-la; 7ºtese. O perdão de Deus não está à venda e nem sob posse de liberação de quem quer que seja, senão Dele próprio; 8ºtese. A salvação, tal qual o perdão de Deus, são intransferíveis. Não podem ser comprados, vendidos ou herdados; 9ºtese. Os pastores, bispos, presbíteros e líderes estão sujeitos aos mesmos princípios bíblicos que aqueles a quem conduzem; 10ºtese. Ninguém tem poder para estipular juízos, julgamentos e sentenças que não encontrem embasamento bíblico, de acordo com as orientações e procedimentos dados à Igreja Primitiva através de Paulo e dos apóstolos; 11ºtese. Os falsos profetas e falsos ensinos proliferam quando os verdadeiros servos de Deus se calam; 12ºtese. Somente o Deus que por sua infinita Graça concede o perdão pode julgar a sinceridade do coração do pecador arrependido; 13ºtese. Enfermidades não são evidências de vida em pecado, sendo portanto um logro espiritual perturbar os enfermos com acusações de que sua doença provém de castigo e/ou consequência dos seus atos; 14º tese. É doloso exigir dos enfermos valor material como barganha para oferecimento de cura, mediante a imputação de “falta de fé” se o preço é pago e a cura não é alcançada; 15º tese. Só o Senhor determina a cura, bem como conhece as razões para a existência de uma enfermidade, estando tudo sujeito à Sua onisciência plena; 16º tese. O Inferno prometido aos que não reconhecerem o sacrifício de Cristo não pode ser tornado instrumento de chantagem emocional por pastores e líderes religiosos, de modo a atemorizar o povo para que cumpram suas vontades; 17ºtese. Peca gravemente contra o Senhor aquele que engana o povo e usa o medo do inferno como forma de locupletar-se; 18ºtese. Sendo o Senhor o doador da Redenção, cabe somente a Ele proferir quem é e quem não é digno de padecer no Inferno; 19ºtese. Os atos condenáveis pelo Senhor estão dispostos em sua Palavra. Aquele que acrescenta à Bíblia pecados que Deus não condenou é falso profeta; 20ºtese. Nenhum homem tem poder para condenar ou livrar alguém do inferno, tal qual não tem poder para salvar pela sua palavra quem quer que seja; 21ºtese. Portanto, estão em pecado aqueles que, tomados pela vaidade do cargo e nomenclatura religiosa, lançam pragas e decretam condenações; 22ºtese. São soberbos e mentirosos aqueles que alegam possuir uma “autoridade espiritual” especial vinda de Deus, e que com isso oprimem e enganam o povo; 23ºtese. Cada qual será galardoado pelo Senhor na Eternidade. Os que se auto-galardoam e se consideram autoridades irretocáveis, se afastando do povo e vivendo como nababos, não se apresentam como ministros de acordo com o padrão bíblico; 24ºtese. Os que se refestelam em seus títulos soberbos e orgulhosos, alterando sua nomenclatura ministerial para se elevarem pessoalmente, são os que se tornaram incapazes de esconder sua própria arrogância; 25ºtese. Não é vergonha ser pastor ou presbítero, de modo que não é necessário que tantos se promovam a apóstolos e a outros títulos que foram esvaziados do seu sentido bíblico; 26ºtese. Quem serve a Deus com humildade dá pouca importância à titulação. Mudar a nomenclatura do próprio cargo para algo que se considera de impacto superior é marketing humano, mas vergonha espiritual; 27ºtese. Os apóstolos bíblicos enfrentaram profundas perseguições no propósito de expandir a fé cristã por todo o mundo até então conhecido. Os apóstolos de hoje em dia estão dispostos a deixar suas igrejas portentosas para realizar tal tarefa? 28ºtese. A atuação dos falsos profetas é abundante e incontida porque grande parte dos que se pretendem cristãos não leem a Bíblia, de modo a serem facilmente ludibriados; 29ºtese. A pregação bíblica deve se esmerar em fornecer um parâmetro de vida calcado nos princípios presentes na Palavra de Deus; 30ºtese. Ao pregarem sobre futilidades e escorados em princípios de auto-ajuda, os pregadores impedem a consolidação de uma igreja sábia e forte; Na próxima semana esta série continua, com a publicação das demais teses.

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