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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

O PAI DA FÉ – ESTUDANDO A BÍBLIA DE FORMA EFICIENTE - REALIZAÇÃO: MINISTÉRIO CORPORATIVO INTERNACIONAL - MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA E CENTRO DE FORMAÇÃO APOSTÓLICA

Imagem relacionadaVamos começar a estudar a maior divisão do Livro de Gênesis, relacionada à vida de três personagens bíblicos: Abraão, Jacó e José. O espaço reservado para cada um desses personagens indica a importância de cada um dentro da Bíblia. Nos próximos capítulos vamos compreender o que a fé representou para esses personagens e o que ela representa para nós hoje. O Livro de Hebreus, no capitulo 11, o capítulo da Fé, fala sobre este assunto: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam” (6). Através de Abraão Deus nos faz entender um pouco mais sobre fé e sua importância em nosso caminhar com Ele. Abraão é mencionado no Novo Testamento mais do que qualquer outro personagem e sempre num contexto relacionado com a fé. Se você quiser entender o que é fé, precisa entender a vida de Abraão. Seu Nome Esse homem foi a própria definição de fé. Nas primeiras vezes em que é mencionado na Bíblia, ele aparece com o nome de Abrão, que quer dizer “pai de muitos filhos”. Que ironia para um homem a quem, com a idade de 75 anos e sem filhos, Deus diz: “Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência” (13:16). Observamos que Abraão seguiu em total obediência a cada uma das instruções de Deus e demonstrou na maioria das vezes, ter confiado em Suas promessas (Cf. Gênesis 16). Seu Altar Sempre imaginamos um chamado de Deus para trabalhar num determinado campo de missões ou numa igreja ou ainda numa organização. Mas, imaginemos um chamado de Deus para ir para o deserto, sem saber porque ou para que. O que você pensaria disso? Foi exatamente isso o que aconteceu com Abraão quando ele tinha 75 anos (cf. Gênesis 12:1-4). Deus mandou Abraão deixar seu pai seus parentes, sua pátria e ir para o deserto. Essa história possui dois lados: o de Deus e o do homem. Para ver o lado de Deus, devemos estudar as oito aparições que Deus fez a Abraão. Foi Deus quem deu início à Sua relação com Abraão. É sempre assim nos relacionamentos com Deus. De acordo com o texto de Paulo em Romanos 3:11, não há homem que busque a Deus. É Deus quem primeiro busca o homem. Você pode achar que uma determinada pessoa está buscando a Deus, mas na verdade, ela está apenas respondendo a busca de Deus por ela. É sempre Deus quem inicia o relacionamento. O lado do homem nesse relacionamento ou a resposta que Abrão deu a Deus, veio na forma de quatro altares. O primeiro altar Abraão erigiu em Moré, onde Deus havia lhe aparecido e dito: “Darei à tua descendência esta terra” (12:7). A palavra Moré significa “ensino e busca”. Denominei esse primeiro chamado de Abraão de “O Altar da Resposta” porque ele foi construído em resposta ao chamado de Deus para Abraão ir para o deserto. O segundo altar foi construído entre Ai e Betel. No hebraico, Betel significa “a casa de Deus”. Deus ainda não tinha uma casa, um templo quando essa palavra foi usada e ela significa “o lugar onde Deus está”. O nome da cidade Ai significa “ruína, miséria, buraco”. Em Romanos 6:23 temos: “o salário do pecado é a morte” e é isso que o nome da cidade Ai representa. Um pouco à leste de Ai ficavam as cidades de Sodoma e Gomorra. No primeiro altar Abraão diz “Ensina-me”; no segundo, por causa da sua localização, Abraão mostrou que ainda não sabia o que responder ao que Deus lhe havia ensinado. Abraão deixou esse segundo altar e foi para o sul, geográfica e espiritualmente falando. Ele mandou sua esposa falar que era sua irmã, para que os egípcios não o matassem a fim de ficar com ela. Ele se meteu em vários problemas e sua espiritualidade parecia estar em declínio. Depois desse incidente, Abraão retornou para o local do seu segundo altar e lá clamou a Deus. Depois dessa adoração, ele sugeriu a Ló que ambos deveriam se separar. As Escrituras não revelam o conteúdo da conversa. È provável que Deus tenha mostrado a Abraão que ele não devesse ter levado Ló com ele. Mais tarde, quando Ló se enlaçou no pecado de Sodoma e Gomorra, entendemos o porquê. Ló foi para o leste; Abraão foi para o oeste e construiu o seu terceiro altar num lugar chamado Hebrom, que em hebraico significa “comunhão”, e que, acredito, também tem um significado simbólico. O primeiro altar dizia “Ensina-me”; o segundo, “não tenho certeza” ou “Estou Em Cima do Muro”; o terceiro queria dizer “Deus, quero Te conhecer”. Chamemos esse altar de “Altar do Relacionamento”. No início da história de Abraão, nos capítulos 12 e 13 de Gênesis, ele construiu três altares. Só vamos encontrar Abraão construindo outro altar, no capítulo 22. O que aconteceu entre o terceiro e o quarto altar? Quando Abraão disse: “Deus, quero Te conhecer”, creio que Deus assim lhe respondeu: “Abraão, se você quer ter um relacionamento comigo, quero que você saiba algo. Eu tenho que ser Tudo na sua vida. Porque enquanto você não Me vir como Tudo que há de mais importante, não descobrirá nada de Mim”. Só que a vida de Abraão era cheia de outras coisas das quais ele não queria abrir mão. No capítulo 16 lemos que Abraão e Sara começaram a se preocupar em como Deus iria cumprir a promessa de lhes dar filhos. Eles acharam que Deus precisava de uma “ajudazinha”. Seguindo a sugestão de sua mulher, Abraão teve relações sexuais com sua criada egípcia chamada Hagar (cf. Gênesis 16:1-4). A criança que nasceu dessa relação foi chamada Ismael, que veio a ser o pai dos árabes. Hoje não haveria nenhuma crise no Oriente Médio se Abraão não tivesse se metido a ajudar Deus. Creio que Sara apresentou outro tipo de problema no relacionamento entre Abraão e Deus. O terceiro altar, o Altar do Relacionamento, tratou dos relacionamentos vertical e horizontal de Abraão. Os dois são inseparáveis. Para que Abraão conhecesse a Deus, Deus teria que ocupar o lugar certo na sua vida. Deus teve de tratar do relacionamento dele com Ló, tirando-o da sua vida; Ló representa as pessoas que colocamos em nossa vida sem a aprovação de Deus. Deus também teve de tirar Ismael da vida de Abraão. Vocês já ouviram falar que “o pior inimigo do melhor é o bom?” Ismael representou o bom na vida de Abraão. Quando sua fé enfraqueceu, ele duvidou do melhor de Deus e tentou resolver a questão a seu modo. Deus apareceu a Abraão e lhe disse para mandar Ismael embora. Um a um, Deus foi tirando da vida de Abraão as pessoas que estavam competindo com Ele, o primeiro lugar na de Abraão. Com relação a Sara foi diferente. Ela representou as pessoas que Deus coloca em nossa vida, e que não as reconhecemos como provisão de Deus. Deus teve de aparecer duas vezes para Abraão por causa de Sara. Na segunda vez Deus disse: “A Sarai, tua mulher, já não lhe chamarás Sarai, porém Sara. Abençoá-la-ei e dela te darei um filho; sim, eu a abençoarei, e ela se tornará nações; reis de povos procederão dela” (17:15-16). Quando Abraão ouviu essa profecia, caiu com o rosto em terra e riu! E quando Sara ouviu, também riu! Um ano depois, nasceu um filho de Abraão e Sara, e Deus ordenou que ele se chamasse “Isaque”, que em hebraico significa “riso”. Deus quis que esses “heróis da fé” sempre se lembrassem que um dia tinham rido d’Ele. Quando Isaque já era jovem, Abraão construiu o quarto altar, esse foi o mais importante. Ele foi construído numa montanha na terra de Moriá, que passou a se chamar “Jeová proverá”. Até então Abraão tinha escolhido os lugares dos altares, mas com o quarto altar foi diferente. Desta vez, foi Deus quem escolheu o lugar e também o sacrifício: Isaque. Isaque, além de ser o filho da velhice de Abraão e Sara, também era o resultado de vinte e cinco anos de fé. E agora, contrariando qualquer lógica, Deus diz: “Eu o quero”. Abraão, tão decidido quanto temente, levou o menino para a montanha, disposto a seguir tudo o que Deus lhe havia determinado fazer. Mas no último minuto, quando ele já tinha provado sua obediência, Deus proveu um cordeiro como substituto para a vida de Isaque (cf. 22:1-19). Abraão chamou aquele lugar de Jeová-Jireh, que significa “Jeová Proverá”. Essa alegoria de fé, através dos altares de Abraão, declara que no monte escolhido por Deus, no altar do “Deus em Primeiro Lugar”, Deus provê o resultado de vinte e cinco anos de fé. Abraão não ofereceu Isaque no quarto altar. No altar de “Deus em Primeiro Lugar”, Abraão ofereceu o próprio Abraão. A mensagem da Bíblia pode ser sintetizada na frase: “Deus em Primeiro Lugar”. Isso não é fácil, mas também não é complicado. Ele é, ou Ele não é o seu Deus. Ele era o Deus de Abraão.

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