EUA ACREDITAM EM ACORDO DE PAZ APÓS MUDANÇA DE EMBAIXADA PARA JERUSALÉM GABINETE DE TRUMP IGNORA AMEAÇAS DE PAÍSES ÁRABES POR JARBAS ARAGÃO
Algumas das principais figuras do gabinete de Donald Trump afirmaram neste domingo (13), que acreditam ser possível um acordo de paz entre israelenses e palestinos após a mudança da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.
Apesar das ameaças de países árabes, que prometem manifestação contrárias à mudança, o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, disseram ter convicção que a paz será “mais fácil” depois do dia 15 de maio.
Nesta segunda (14), comemora-se o 70º aniversário da criação de Israel, em 1948. A data de inauguração da embaixada foi escolhida para coincidir com essa data histórica.
Falando à Fox News, Pompeo declarou: “Certamente o processo de paz não está morto. Estamos trabalhando duro… e esperamos encontrar uma saída favorável”, acrescentou.
Segundo Bolton, a decisão de Trump sobre o status da cidade “É um reconhecimento da realidade”, e “reconhecer a realidade sempre melhora as probabilidades de se [alcançar] a paz”.
O embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, também acredita que há esperança de paz na região. Ciente da insatisfação dos palestinos, assegurou que “os ânimos mudarão com o tempo, pois eles verão que os Estados Unidos seguem estendendo a mão visando à paz, e as pessoas precisam focar no que é importante, na qualidade de vida, em mais infraestrutura e segurança e em melhores hospitais”.
A Autoridade Palestina classificou a decisão dos Estados Unidos de transferir sua embaixada como “uma provocação a todos os árabes”.
Atuando junto a organismos internacionais, disse que não aceitará o plano de paz americano, que não prevê a divisão de Jerusalém entre israelenses e palestinos.
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