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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

PROFETA - PASTOR BILLY GRAHAM - O PODER DO ESPIRITO SANTO


Resultado de imagem para PASTOR BILLY GRAHAMA nossa palavra profecia vem do termo grego que significa "expositor público". Nos tempos apostólicos este dom tinha duas facetas. Uma era a transmissão de palavras de Deus para os homens, através de um profeta. Isto era um dom sobrenatural. Para que as pessoas pudessem discernir entre profetas falsos e verdadeiros o Espírito dava a outros o dom do "discernimento de espíritos". Só o fato de existirem profetas que falavam por revelação implicava na existência de falsos profetas, como podemos verificar no Antigo e no Novo Testamentos. Os cristãos neotestamentários não deviam desprezar a profecia, mas também tinham de testar todas as coisas. De acordo com 1 Cor. 14:3 a segunda faceta da função do profeta era de edificar, instruir, consolar e exortar os crentes nas congregações locais. O profeta, geralmente forasteiro, tinha precedência sobre o ministro local. Mas com o passar do tempo os ministros locais também passaram a exercer o dom da profecia, pregando a Palavra de Deus para edificação dos cristãos sob seus cuidados. O dom da profecia no primeiro sentido, de predição, não existe mais tanto quanto no primeira século do cristianismo. Eu sei de ocasiões raras em que cristãos tiveram precognição de eventos futuros. Diz-se que Hans Egede (1686-1758), missionário pioneiro da Groenlândia, predisse a chegada de um navio cheio de alimentos quando a fome estava ameaçando o povo. E o navio veio como tinha sido predito. Mas ocasiões como esta são raras e não normais e freqüentes. Eu não quero dizer que coisas como esta são impossíveis a um Deus soberano, mas elas não são determinantes para os crentes como é a profecia bíblica. E acho que sua função é distinta do dom de profecia atual, que é a capacidade de compreender e de empenhar-se na exposição da Palavra de Deus. Deus não revela mais "verdade nova" diretamente; a Bíblia tem uma capa posterior. O cânon da Escritura está encerrado. Na minha concepção o dom de profecia deve ser usado "na sentido ampliado de apresentar ao povo de Deus verdades recebidas não por revelação direta mas do estudo cuidadoso da Palavra de Deus, completa e infalível".3 A função do Espírito é iluminar a mente dos que foram chamados para cargos proféticos para que compreendam a Palavra de Deus e a apliquem com uma profundidade que os que não têm o dom de profecia não possuem. Talvez soe como verdade recém-revelada – mas para ser bíblica precisa ser baseada na Palavra de Deus. Existe diferença entre doutrina e orientação. Na doutrina não há nada de novo, mas Deus dá orientação nova, que às vezes é confundida com profecia. Quando profecia é mencionada junto com falar em línguas, temos outra dimensão. Se compreendo bem alguns dos meus irmãos, algumas pessoas na congregação podem profetizar em línguas, para depois serem interpretadas por outras que tenham este último dom. Não duvido desta possibilidade, com a ressalva de que não envolve revelação nova, mas algo que o Espírito Santo está fazendo, relacionado dinamicamente com a Palavra escrita de Deus. O dom de profecia merece talvez uma ênfase maior que o de pastor ou evangelista. Ao que parece, os profetas do Novo Testamento instruíam, exortavam, repreendiam e advertiam do julgamento. Algum tempo atrás ouvi uma fita gravada que se dizia ser uma nova profecia, por um líder carismático de destaque. Mas observei que quase tudo o que ele dizia era baseado na Bíblia. Nada era novo – somente sua ênfase. Ele repetira verdades bíblicas de uma maneira dramática, aplicando-as a nosso mundo. Em minhas pregações também já fiz tudo isto. E já encontrei evangelistas a meu ver profetas/evangelistas/mestres/pastores; tinham todos estes dons, sobrepostos. Os profetas do Antigo Testamento prediziam o futuro, principalmente o futuro relacionado com julgamento sobre cidades ou nações, ou a vinda do Messias. Os profetas do Novo Testamento tinham um ministério mais parecido com o de evangelistas. Proclamavam a Palavra de Deus, instando com as pessoas que se arrependessem dos seus pecados. Perturbavam as pessoas em Seus pecados. O apóstolo Paulo dedica grande parte de 1 Cor. 14 à profecia. Os crentes de Corinto estavam tão ocupados com os dons de sinais que Paulo decidiu enfatizar a importância da profecia. Uma palavra de advertência. As Escrituras ensinam claramente que devemos exercer a dom de discernimento – porque aparecerão muitos profetas falsos. Não há como deixar de ver as muitas advertências de Jesus e dos apóstolos quanto aos falsos profetas que viriam, principalmente no fim dos tempos. Muitos serão como lobos em pele de ovelha. Enganarão muitas vezes o povo de Deus. Por isso entre as cristãos deve haver os que sabem distinguir entre profetas falsos e verdadeiros. Paulo estava preocupado com os coríntios porque eles pareciam ter pouco discernimento, recebendo a qualquer um como verdadeiro profeta de Cristo. "Porque vocês suportam com alegria qualquer um que chega e anuncia um Jesus diferente, que não é o Jesus que nós anunciamos. E acenam um espírito e um evangelho completamente diferentes do Espírito de Deus e do Evangelho que receberam de nós. ... Aqueles homens são apóstolos falsos, e não verdadeiros. Eles mentem a respeito de seus trabalhos, e se disfarçam em verdadeiros apóstolos de Cristo" (2 Cor. 11:4, 13, BLH). Em certo sentido cada cristão deve discernir, verificar verdade e engano; porque cada cristão deve estar enraizado na Bíblia, sabendo o que ela ensina. Mas a Bíblia também indica que alguns cristãos têm o dom de discernimento em medida especial. E as pessoas que dizem saber predizer o futuro? Muitas pessoas já me fizeram esta pergunta. O que se exige na Bíblia (teste que se faz) de um verdadeiro profeta (predizente) é que ele seja cem por cento exato. Não cinqüenta por cento. Também não setenta e cinco por cento. Nem sequer noventa e nove por cento. Cem por cento exato!

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