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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

TRANSGÊNEROS SÃO ENCORAJADOS A SE TORNAREM SACERDOTES NA IGREJA ANGLICANA “PERCEPÇÃO DE QUE A IGREJA É HOMOFÓBICA E TRANSFÓBICA PREJUDICA NOSSA MISSÃO”, AFIRMA DOCUMENTO. POR JARBAS ARAGÃO

Sacerdote gayTransexuais estão sendo encorajados a se tornarem sacerdotes da Igreja Anglicana da Inglaterra. Os bispos de Lichfield lançaram uma campanha de “diversidade”, divulgando um documento com novas orientações aos fiéis e ao clero. Eles afirmam que as pessoas LGBT “podem ocupar funções de liderança e serviço na igreja local”. O material, intitulado “Acolher e apoiar as pessoas LGBT+”, lamenta que a reputação da igreja como um local hostil em relação a pessoas gays e transgênero está impedindo os jovens de comparecerem. “Nós esperamos que eles [LGBTs], como todos os outros, sintam-se encorajados a servir como líderes da igreja ou ainda líderes de louvor, por exemplo, e sejam apoiados caso queiram seguir vocações para ministérios leigos e ordenados”, diz a orientação. “Não deveríamos dizer a ninguém que sua identidade sexual ou de gênero, por si só, os torna inadequados para servir na liderança da Igreja.” A liderança anglicana, encabeçada pelo bispo Michael Ipgrave, também alerta contra “questionamentos intrusivos sobre práticas sexuais ou desejos de alguém, ou sobre sua experiência de gênero”, afirmando que a prática é “imprópria”. No ano passado, o Sínodo Geral da Igreja Anglicana do Reino Unido votou favorável ao pedido que o governo proíba a chamada “terapia de conversão”, cujo objetivo é ajudar gays a mudar sua “orientação sexual”. Também aprovou a introdução de uma nova liturgia para o batismo de transexuais em sua ‘nova identidade’, embora no início do ano a denominação afirmou que isso não era necessário, pois as pessoas nestas circunstâncias poderiam usar a liturgia existente. Para os bispos anglicanos, a Igreja não deveria mais “dizer ou insinuar às pessoas que sua orientação sexual ou identidade de gênero será mudada pela fé nem que a homossexualidade é um sinal de falta de fé”. O documento assinado por eles também alerta para que a recriminação dessas práticas não abra caminho para “abuso espiritual ou emocional”. Encerra dizendo que “a percepção de que a Igreja é homofóbica e transfóbica está prejudicando nossa missão, especialmente junto aos jovens. Precisamos desafiar essa percepção, chegando até as pessoas LGBT+ com as boas novas do amor de Deus e cuidando de todas as pessoas que vem [à igreja].” Essa posição não é unanimidade na Igreja Anglicana, onde há grupos conservadores que ainda se opõem à nomeação de sacerdotes gays. Essa questão já causou divisão em vários países, que não querem seguir a orientação da liderança inglesa. Com informações de Telegraph

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