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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

TRÊS PONTOS DE VISTA DE ERASMO A RESPEITO DO “LIVRE-ARBÍTRIO” -ARBÍTRIO” - MARTINHO LUTERO COM A SERIE NASCIDO ESCRAVO

Resultado de imagem para MARTINHO LUTEROVocê apresenta três pontos de vista acerca de um mesmo “livre- arbítrio”’. Examinemo-los! O primeiro é a idéia que o homem não pode querer fazer o bem; ele não pode tomar tal iniciativa, progredir nessa direção ou consumar o bem, sem a graça especial. A esse ponto de vista, você chama de “rígido, mas suficientemente provável”. O segundo ponto de vista, que você reputa “ainda mais rígido”’, é o de que o “livre-arbítrio” só pode conduzir o homem ao pecado, e que somente a graça divina pode conduzi-lo à bondade. O terceiro ponto de vista, que você considera como “o mais rígido de todos”, é que o “livre-arbítrio” não tem qualquer sentido, e que Deus é a causa tanto do bem quanto do mal que em nós existe. Você se declara disposto a aceitar o primeiro desses três pontos de vista, porquanto permite que o homem faça algum esforço. E afirma que opõe-se aos dois outros. Você parece não saber o que está dizendo! Esses não são, realmente, três diferentes pontos de vista. São um único ponto de vista, expresso mediante diferentes palavras, em ocasiões diferentes por seus oponentes. Sua definição de “livre-arbítrio” em coisa alguma assemelha-se ao primeiro ponto de vista, o qual você declara aceitável. A sua definição assegura que o “livre-arbítrio” pode fazer tanto o bem quanto o mal. No entanto, o ponto de vista que você aceita, afirma que a vontade humana não pode escolher o bem sem a ajuda da graça divina. Assim, você já conta com duas vontades humanas em desacordo. Ao aceitar o primeiro ponto, você concorda que o “livre-arbítrio” não pode praticar o bem. Você mesmo disse, um pouco antes: “A vontade humana é tão maligna que perdeu a sua liberdade, sendo forçada a servir ao pe- cado, não podendo retomar a um estado melhor”. Não obstante, quando eu digo exatamente a mesma coisa, você diz: “Nunca se ouviu coisa tão absurda”. O que você escreve significa que tentar ser bom, está e ao mesmo tempo não está no poder do “livre-arbítrio”. Se isso não é um absurdo, eu gostaria de saber o que é! As suas afirmativas são de tal modo contrárias umas às outras que não há qualquer possibilidade delas permanecerem coesas. Não há meio termo entre “ser capaz de fazer o bem” e “não ser capaz de fazer o bem”. No que concerne ao segundo e ao terceiro pontos de vista que você delineou, nada há neles que já não se encontre no primeiro. Os três pontos de vista concordam plenamente uns com os outros. Você diz que se opõe ao segundo e ao terceiro, mas todos os três afirmam que a vontade humana perdeu a sua liberdade, sendo forçada a servir ao pecado, não podendo pôr o bem em prática. Ora, se isso é verdade, se- gue-se que quando o ser humano pratica algum mal, assim age porque é forçado. Ele não pode evitá-lo.

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