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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

ZONAS DE GUERRA - CORÉIA DO NORTE HISTÓRIA DO PAÍS

Ao fim da 2ª Guerra Mundial, forças japonesas no Norte da Coreia se renderam às forças da União Soviética, e as forças do Sul se renderam aos Estados Unidos. Consequentemente, em 1948, surgiram a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. No Norte, Kim Il-sung obteve o poder por meio do apoio soviético; no Sul, Syngman Rhee foi nomeado presidente. Em seus primeiros anos, desde sua independência em 1948, o país seguiu o percurso comunista e encarou a primeira guerra contra as tropas norte-americanas na Guerra da Coreia, entre 1950 e 1953. Após invadir o país vizinho, o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu intervir contra a invasão com uma força liderada pelos Estados Unidos. Por sua parte, a União Soviética e a China decidiram apoiar a Coreia do Norte. A consequência dessa guerra foi a morte massiva de civis tanto no Norte quanto no Sul. Tornou-se claro que a Coreia do Norte não seria um país comunista dirigido por uma liderança coletiva, ao contrário, seria por uma só pessoa, Kim Il-sung. Após sua morte, em 1994, Kim Il-sung foi sucedido por seu filho Kim Jong-il, o qual foi sucedido em 2011 por seu filho Kim Jong-un. A fim de se destacarem internacionalmente, seus líderes lutam para promover sua tecnologia nuclear, tornando o mundo consciente de sua existência. Neste país, religião significa basicamente um culto aos líderes. Todos têm de participar de reuniões semanais e sessões de autocrítica e memorizar mais de 100 páginas de material de aprendizagem ideológica, incluindo documentos, poemas e músicas, que louvam os feitos e majestade dos Kims. Até mesmo crianças na pré-escola são doutrinadas nessa fase inicial. Ainda há seguidores do budismo e confucionismo no país, apesar de a adoração aos líderes não dividir espaço com qualquer outra religião, em teoria. No entanto, essas religiões pertencem à mentalidade cultural e podem ser vividas sem que qualquer um note. O cristianismo, ao contrário, é visto como uma religião perigosa que deve ser combatida ferozmente. Além disso, cristãos não têm lugar no país e como consequência precisam manter sigilo máximo. Reunir-se em grupos maiores é absolutamente impossível para os cristãos secretos; na verdade, é perigoso até mesmo ser reconhecido como cristão. O país tem duas ideologias como base: a Juche, que diz que o homem é autossuficiente, e a outra é a Kimilsungism, ou seja, a adoração aos líderes. O governo submete a população a um sistema de classificação social, dividindo os norte-coreanos em amigáveis, neutros e hostis. As classes ditam a posição social, acesso a direitos, bem como o sistema de distribuição de alimentos. Relatos apontam que há aproximadamente 100 mil centros de pesquisa Juche. Influenciado pelo confucionismo – um sistema ético e filosófico chinês – a Coreia do Norte desenvolveu um sistema de classificação social que inclui todos os cidadãos e mantém registros no Arquivo de Registro de Residente. Esse sistema, chamado Songbun, divide a sociedade em três classes: o núcleo (28%), a vacilante (45%) e a classe hostil (27%). Essas categorias são ainda divididas em 51 subclasses. Os cristãos e seus descendentes são registrados na classe hostil. SITUAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL RECENTE Kim Jong-un demonstrou um estilo diferente de liderança de seu pai, e busca assemelhar-se mais ao seu avô, aparecendo mais comunicativo e benevolente em público. No entanto, isso não significa nenhuma mudança na ideologia ou na liderança. Kim Jong-un foi proclamado o “Grande Sucessor” e recebeu os títulos de “Líder Supremo” e ”Comandante Supremo das Forças Armadas”. Mais importante ainda, ele ocupa posições centrais em todas as potências importantes: Partido, Estado e Exército ao ocupar o cargo de Primeiro Secretário do Partido dos Trabalhadores da Coreia. Além dos testes nucleares recentes, Kim Jong-un parece estar ansioso para isolar o país das poucas nações “amigáveis” remanescentes. Ele não mediu palavras ao apontar o desenvolvimento atual da China, ao abrir o 7º Congresso do Partido em maio de 2016, dizendo: “Apesar do imundo vento da liberdade burguesa e da reforma e da abertura em nossa região, mantemos o espírito de Songun [primeiro a força militar] em que rifles voam e avançam de acordo com o caminho do socialismo que escolhemos”. A corrupção do governo e a fome são outras grandes ameaças à população. Milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar crônica em diversos graus, altas taxas de desnutrição e problemas econômicos. Além disso, segundo a Transparência Internacional, a Coreia do Norte é o país mais corrupto do mundo (posição compartilhada com o Afeganistão e a Somália). A Coreia do Norte enfrenta um alto potencial de desastres naturais, uma vez que as chuvas torrenciais, os tufões, as inundações e as ondas de tempestade ocorrem anualmente. A erosão e sedimentação do solo, deslizamentos de terra, secas e tempestades de poeira e areia representam sérias ameaças à vida e aos meios de subsistência no país. Os relatórios das Nações Unidas continuam a mostrar que milhões de pessoas norte-coreanas sofrem de insegurança alimentar crônica (em vários graus), altas taxas de desnutrição e problemas econômicos profundamente arraigados. As crianças pequenas, as mulheres grávidas e lactantes e os idosos são os mais vulneráveis. O país precisa de ajuda internacional, o que causa novos problemas, já que o regime restringe o acesso aos cidadãos necessitados. Por outro lado, um crescente setor privado informal com mercados aparece em geral nas cidades maiores. As pessoas cada vez mais usam esse tipo de negociação, o que, pelo menos em teoria, é contrário aos ensinamentos do país. Outro meio importante de o governo obter moeda estrangeira é o envio de trabalhadores para outros países, mesmo para a Europa. Mas isso tem seus desafios para o regime, por exemplo, como mostrou uma deserção em grupo de 13 garçonetes norte-coreanas que trabalhavam em restaurantes na Coreia do Sul em abril de 2016. Alega-se que o regime do Norte teria enviado 300 agentes com ordens de sequestrar cidadãos sul-coreanos como “retaliação”. Essa não seria a primeira vez que o regime teria feito isso. A deserção de alto nível tornou-se um problema crescente: um funcionário sênior da Escritório Geral de Reconhecimento fugiu no início de 2016, e um diplomata sênior alocado em Londres buscou asilo lá para si e sua família em agosto do mesmo ano.


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