A TURQUIA É UMA AMEAÇA AINDA MAIOR DO QUE O IRÃ PARA ISRAEL, PASTOR ALERTA

Um pastor curdo emitiu uma advertência a Israel e ao Ocidente: a Turquia, o Irã não é a maior ameaça para Israel e o Turquia aspira a dominar as áreas controladas curdas no Iraque. Em uma carta ao CBN News, detalhando o cerco liderado pelos turcos contra os curdos no norte da Síria, o Pastor Majeed Mohammed, que liderou a Igreja Kurdsman em Erbil, diz que o Irã não escondeu sua agenda contra Israel, mas o presidente O turco islâmico Recep Tayyip Erdogan é o maior inimigo. Erdogan está preparando o caminho para o renascimento do califado islâmico reunindo a “fraternidade islâmica” para cercar o estado judeu e destruí-lo. Esta eventualidade seria agradável ao mundo muçulmano, de acordo com o presidente turco. Majeed, que agora mora no exterior, diz que há muitos cristãos em Afrin que estão pedindo ajuda. O Ocidente, ele implora, deve concordar com o assédio turco contra Afrin e outras cidades curdas na Síria e no Iraque antes que ele possa expandir a crescente onda xiita no norte do Iraque para o Mar Mediterrâneo. Erdogan mobilizou milícias islâmicas radicais para atacar a população curda no norte da Síria. Ele está usando tanques feitos na Rússia, ataques aéreos e bombas de fragmentação contra civis. Majeed diz que milhares de mesquitas dentro e fora da Turquia se juntaram ao chamado de Erdogan para esmagar os curdos, enquanto o Ocidente e os Estados Unidos são em grande parte silenciosos. “O presidente islâmico da Turquia armou, treinou e equipou as milícias na Síria”, escreveu Majeed, listando vários desses grupos por nome e descrição. • A Brigada Sultan Murad, que obtém todo o apoio financeiro, logístico e militar da Turquia e está treinando soldados no território turco e na Síria. • O esquadrão de Hamza, também treinado na Turquia, que conquistou Jarablus – uma cidade síria na margem ocidental do rio Eufrates – no ano passado. • A Legião Al-Sham, criada na Síria em 2014, composta por 19 grupos terroristas islâmicos, incluindo a Brigada Suqoor al Jabal. • O movimento Noor-aldeen, um dos grupos jihadistas mais perigosos da Síria, foi o primeiro a começar a matar crianças. Nos sermões semanais às sextas – dia tradicional da oração dos muçulmanos – as mesquitas na Turquia, no Sudão, na Líbia, no Kuwait, no Catar, no Egito, na Síria e no Líbano, entre outras, pediram a Deus que prosperasse o novo Sultão, Erdogan e o Caliphate irá liderar. De acordo com Majeed, a oração nessas mesquitas baseia-se em uma porção no Alcorão. Pastor Majeed diz que esses fatos juntos provam duas realidades: • Erdogan é visto como o chefe do “último califado do Islã” e está determinado a redesenhar o mapa do Oriente Médio. “Ele está contra a estabilização na região e vê seu papel como o uso de jihadistas para provar que ele é” o único que entende, sente, age, inicia e apoia “o Oriente Médio – não a Rússia, os Estados Unidos ou a comunidade internacional. • Majeed acredita que a falta de sucesso de Erdogan (através da OTAN) como um “membro europeu” redireciona-o para ampliar seu poder em todo o Oriente Médio. Os curdos são os únicos “obstáculos” para alcançar seu objetivo. Ao acusá-los de ser infiel, ele os ataca e justifica sua própria agressão, abrindo caminho para mobilizar milícias islâmicas em todos os lugares para se unirem contra os curdos. O fato de que algumas dessas milícias foram treinadas por aliados internacionais e são membros da coalizão internacional ainda complica a situação, de acordo com o pastor. “Como os Estados Unidos permitem tal violência contra um aliado que foi colocado e lutado ao lado dos soldados dos EUA? ombro a ombro e respeitado o que os americanos sugeriram no terreno na Síria? “, ele pergunta. O especialista do Oriente Médio, Jonathan Spyer, concorda que as implicações de uma aquisição turca em Afrin “são bastante graves”. “Os curdos estão lutando muito, mas provavelmente no decorrer dos próximos dias e semanas, os turcos vão avançar e suas implicações são bastante graves”, disse Spyer à CBN News. “Os turcos estão operando com alguns guerrilheiros jihadistas islâmicos Salafi, combatentes rebeldes sírios no terreno, em cooperação com eles. Houve bombardeamentos aéreos em civis, vários civis foram mortos “, disse Spyer. “As implicações são ruins do ponto de vista humanitário. Do ponto de vista político, eles também são bastante sérios “, disse ele. “Lembre-se de que os curdos sírios são atualmente parceiros dos Estados Unidos na Síria. Você sabe que são as pessoas que lutaram contra o Estado islâmico junto com o poder aéreo dos EUA, as forças especiais nos últimos dois anos com sucesso. para o leste, onde o pessoal dos EUA está presente em cooperação com eles e os turcos chamaram essas cidades como lugares que eles queriam conquistar e advertiram os americanos a retirarem suas forças dessas áreas “, acrescentou. “Então, o potencial de pelo menos um choque de palavras e talvez ainda pior entre os Estados Unidos e o chamado aliado da OTAN, a República da Turquia, estão se tornando cada vez mais reais”, concluiu Spyer. Majeed diz que o silêncio do mundo livre estimulou Erdogan a tentar todas as formas de conquistar Afrin. As milícias lideradas pelo presidente turco matam brutalmente qualquer pessoa que capturam, bombardeiam hospitais e escolas, enquanto os atiradores matam inocentes – velhos e jovens, gritando Allahu Akbar (Allah é maior do que todos). “Erdogan é o homem que deve ser preso e tentado por seus tremendos crimes contra a humanidade, dentro e fora da Turquia, o mais rápido possível”, conclui.