JOGADORA DE SELEÇÃO É CRITICADA POR NÃO APOIAR LGBTS ESTRELA EM ASCENSÃO, ELA ACABOU CORTADA POR DEFENDER SUA FÉ POR JARBAS ARAGÃO
Considerada uma “estrela em ascensão” no futebol feminino, Jaelene Hinkle se destacou pelo North Carolina Courage e foi convocada para a Seleção dos Estados Unidos. Após oito participações em jogos oficiais, ela deixou de ser lembrada.
O motivo não foi lesão séria ou mau rendimento no campo. Em junho do ano passado ela decidiu não se apresentar à Seleção após a decisão da equipe de usar camisetas alusivas ao Mês do “Orgulho LGBT” nas partidas contra Suécia e Noruega.
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A equipe feminina dos EUA possui jogadoras abertamente gays, incluindo as medalhistas de ouro olímpico Abby Wambach e Megan Rapinoe.
Hinkle, 25 anos, explicou em uma entrevista publicada esta semana que, após um ano, não acredita que voltará a ser convocada por causa da sua fé cristã. Na ocasião, ela disse ao técnico que não usaria o uniforme “comemorativo” por que isso conflitava com seus princípios.
“Eu estava convencida em meu espírito que não devia usar essa camiseta”, disse ela. “Durante três dias pensei, orei e perguntei a Deus o que devia fazer nesta situação… No meu íntimo, sabia que estava fazendo a coisa certa e sendo obediente”, revela.
Ela também acredita que não voltará a ser chamada para atuar pela Seleção de seu país e, com isso, perderá muito dinheiro e oportunidades. Mesmo assim, não está arrependida de sua decisão.
Após a entrevista ter sido publicada em vários jornais, Hinkle foi vaiada por torcedores no jogo de sua equipe contra o Portland. Apesar da vitória por 4 a 1, onde ela se destacou, pessoas agitavam a bandeira do arco-íris e protestavam toda vez que ela estava com a bola.
O treinador do Courage, Paul Riley, disse que a opinião de Hinkle não afeta seu desempenho. “Não importa quais sejam suas crenças ou o que ela acredita. Isso não afeta a equipe. Não parece afetar ninguém aqui, na verdade”, afirmou. O time é o atual líder do campeonato da Liga Feminina. Com informações USA Today
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