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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

PESSOAS IMAGINAM A DEUS COMO ALGUÉM JOVEM E DE BOA APARÊNCIA POSIÇÃO POLÍTICA E IDADE INFLUENCIA NA MANEIRA COMO ALGUÉM IMAGINA DEUS POR JARBAS ARAGÃO

Sugestão da face de Deus.Não há registro na Bíblia sobre como seria a aparência de Deus. Ao longo dos séculos, artistas fizeram representações sacras onde, via de regra, ele é representado como um homem idoso, de cabelo e barba brancos. Contudo, a pesquisa realizada por uma equipe de psicólogos da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill (UNC) mostra que as pessoas imaginam Deus com traços joviais. Após entrevistas 511 cristãos americanos, eles chegaram a uma imagem bem diferente do que poderia ser esperado.As pessoas que participaram do estudo viam imagens de faces variadas e selecionaram quais delas mais se pareciam com Deus. Combinando todas as imagens selecionadas, os pesquisadores conseguiram montar uma “face de Deus”, mostrando como seria essa visão “na média”. Ficou evidenciado que a idade, o local onde moram e até a posição política dos entrevistados influenciam na maneira como eles imaginam a Deus. Chamado de “Os rostos de Deus: Identificando a diversidade religiosa de pessoas e opiniões política”, o estudo foi publicado na revista científica PLOS One esta semana. Os pesquisadores Joshua Conrad Jackson, Neil Hester e Kurt Gray, que coordenaram a pesquisa concluem que, embora os cristãos professem acreditar em um único Deus, eles não têm uma “visão universal” sobre como ele seria. “Começamos este artigo com uma pergunta: Qual a aparência de Deus? Os resultados sugerem que não parece haver uma única resposta para todos os crentes, mesmo dentre aqueles que professam a mesma religião. Quando os fiéis pensam em Deus, pensam em uma mente divina que é adequada para satisfazer suas necessidades e que se parece com eles”, afirmam os pesquisadores. Posição política A percepção das pessoas sobre Deus é parcialmente influenciada pela sua posição política. “Liberais veem a Deus com traços mais femininos, mais jovem, mais negro e mais amoroso que os conservadores, que descrevem Deus como mais velho, mais caucasiano, mais inteligente e mais poderoso que os liberais”, explicam os pesquisadores. Nos Estados Unidos, os liberais são aqueles alinhados com o espectro político da esquerda. “Esses preconceitos podem ter se originado do tipo de sociedades que liberais e conservadores querem”, sugeriu Joshua Conrad Jackson, principal autor do estudo. O Dr. Jackson lembra que “pesquisas anteriores mostram que os conservadores são mais motivados do que os liberais a viver em uma sociedade bem ordenada, que seria melhor regulada por um Deus poderoso. Por outro lado, liberais estão mais motivados a viver em uma sociedade tolerante, que seria melhor regulada por um Deus amoroso”. Ao mesmo tempo, o dr. Gray, que é professor de Psicologia da UNC-Chapel Hill, diz que as pessoas projetam em Deus sua própria maneira de pensar. “A tendência das pessoas a acreditar em um Deus que se pareça com elas é consistente com um viés egocêntrico”, explica. “As pessoas muitas vezes projetam suas crenças e características sobre os outros. Nosso estudo mostra que com a aparência de Deus não é diferente – as pessoas acreditam em um Deus que não apenas pensa como elas, mas também se parece com elas.” Demografia influencia As características demográficas são outro aspecto a ser considerado quando se trata de imaginar a divindade. As pessoas mais jovens acreditavam em um Deus de aparência mais jovem; os mais velhos idem. Dentre os entrevistados, os negros e de ascendência afro acreditavam em um Deus com traços mais “afro-americano”. Tanto homens quanto mulheres descreviam a Deus como masculino. Sua “boa aparência” também foi uma constante. Os pesquisadores analisaram nove dimensões da aparência de Deus: idade, sexo, aparência, raça, percepção de riqueza, inteligência, felicidade, amor e poder. “Essas dimensões não pretendem ser exaustivas e incentivamos futuros pesquisadores a testar outras dimensões de variação usando nossos dados, que estão disponíveis ao público”, explicam os pesquisadores no estudo, que pode ser lido na íntegra aqui. Com informações de Christian Post e Metro

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