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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

LOCAIS DE CRISTÃOS PERSEGUIDOS NO JAPÃO SÃO RECONHECIDOS COMO PATRIMÔNIO DA UNESCO DOZE LOCAIS QUE FAZEM PARTE DA HISTÓRIA DOS CRISTÃOS PERSEGUIDOS FORAM RECONHECIDOS PELA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE JAPAN TIMES

Museu e Monumento dos Vinte e Seis Mártires na cidade de Nagasaki, no Japão. (Foto: Turismo de Nagasaki)A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) adicionou à lista do Patrimônio Mundial 12 locais no sudoeste do Japão que estão ligados à história dos cristãos perseguidos no país, no último sábado (30). Entre os locais estão a Catedral de Oura, em Nagasaki, dedicada a 26 cristãos que foram crucificados na cidade em 1597; e as ruínas do Castelo Hara, local da Rebelião de Shimabara, que reforçou a perseguição formal aos cristãos até a década de 1850. De acordo com uma declaração do governo japonês, aqueles que continuaram praticando o cristianismo, apesar da perseguição, “nutriam tradições culturais distintas”. Os locais cristãos estavam entre 28 sítios candidatos que estavam sendo analisados pelo Comitê do Patrimônio Mundial da ONU. A decisão eleva o número total de lugares do Japão listados como Patrimônio Mundial, que já são 22 — sendo 18 pontos culturais e quatro naturais. O comitê considerou que os novos locais acrescentam “um testemunho único de uma tradição cultural alimentada por cristãos perseguidos na região de Nagasaki, que secretamente transmitiram sua fé durante o período de proibição do século 17 ao 19”. Em 2015, o governo japonês inicialmente recomendou à Unesco 14 locais candidatos. Mais tarde, porém, apresentou outra recomendação no ano passado sob a orientação do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, que aconselhou o Japão a se concentrar no período de perseguição. Autoridades do governo se reuniram em um museu na ilha de Ikitsuki, na província de Nagasaki, para celebrar a decisão do comitê. O anúncio também foi acompanhado por mais de 450 pessoas que se reuniram em uma instalação cultural em Amakusa. “Eles lançaram uma luz sobre os antepassados que guardaram sua fé. Eu pude testemunhar um grande dia”, Emiko Yoshimura, de 67 anos, líder da Igreja Sakitsu, um símbolo dos locais componentes. O governador de Nagasaki, Hodo Nakamura, disse em nota que espera que a decisão desperte um sentimento de orgulho pelos moradores, ao mesmo tempo em que impulsiona a economia local. “Gostaríamos de dar orgulho aos moradores e gerar empolgação dos visitantes por meio desse patrimônio, participando da preservação dos locais e da revitalização da região”, declarou. Três outros locais na Índia, Irã e Coreia do Sul também foram adicionados à lista do Patrimônio Mundial no sábado.

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