Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

BANCADA EVANGÉLICA DOBROU DESDE 2006 E DEVE CRESCER NESTA ELEIÇÃO "A ESQUERDA MILITA... PRECISÁVAMOS DE UM GRUPO PARA MILITAR TAMBÉM", DEFENDE PASTOR TAKAYAMA POR JARBAS ARAGÃO

Pastor EuricoEm outubro, em âmbito federal, além de votar para presidente, os eleitores brasileiros escolherão 513 deputados federais e 54 senadores. A expectativa é que haja uma nova composição no Congresso. Entre os blocos que tendem a crescer está a Frente Parlamentar Evangélica (FPE). Alguns dos campeões de votos em seus estados pertencem à bancada que vem fazendo um importante contraponto a pautas que atacam diretamente a família e a vida.O grupo é uma força em ascensão no Congresso Nacional, que reflete o “despertar” do conservadorismo brasileiro nos últimos anos. A cada legislatura, a bancada evangélica vem crescendo em tamanho, capacidade de organização e influência. Segundo levantamento do jornal Estado de São Paulo, a FPE atualmente é composta por 84 parlamentares: 82 deputados e dois senadores. O número é mais que o dobro dos congressistas evangélicos eleitos em 2006, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o Diap. Na sua formação atual, os membros da FPE representam 23 Estados, 21 legendas e 19 denominações evangélicas. Muitas de suas diferenças regionais e partidárias são esquecidas quando se trata de votar e defender “pautas morais”. Grupo heterogêneo Sabidamente, não se trata de um grupo homogêneo. O fator principal de união é a defesa dos valores cristãos e da família. Via de regra, organizam-se para aprovar projetos favoráveis a essa plataforma e, mais seguidamente, articulam-se para barrar projetos desfavoráveis a ela. Entre os assuntos mais comumente debatidos estão a proibição do aborto, a identidade de gênero nas escolas, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a liberação dos jogos de azar e a legalização das drogas. A participação dos membros dessa bancada nas comissões é estratégico. Hoje, os deputados evangélicos estão distribuídos em 159 das 184 comissões permanentes e temporárias da Casa. Entre suas vitórias mais importantes na atual legislatura estão a aprovação da PEC 181. Originalmente, pretendia ampliar o tempo de licença-maternidade em caso de parto prematuro. A bancada conseguiu modificar alguns termos e incluiu a ideia da “inviolabilidade do direito à vida desde a concepção”. Apelidada então de “PEC da Vida”, abriu caminho para tornar ilegal todo tipo de aborto – hoje permitido em casos como de estupro e de risco para a mãe. Outra medida importante foi o “Estatuto da Família”, que ainda aguarda votação no plenário da Câmara. Para virar lei, as duas precisam passar pelo Senado. Mesmo assim, é inegável a capacidade de mobilização da FPE nas pautas que interessam a todos os seus membros. Militantes Calcula-se que existam mais de 300 projetos em tramitação hoje na Câmara que ameaçam frontalmente os valores defendidos pelos evangélicos. “A esquerda milita. Entendemos que precisávamos de um grupo para militar também”, resume o pastor Hidekazu Takayama (PSC/PR), atual presidente da FPE. “O segmento se organizou e agora está muito bem representado. Há uma lista com os números dos projetos que são nocivos. Temos uma torre de vigia preparada para atuar”, destaca a deputada Tia Eron (PRB/BA), ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. No centro das articulações, ao lado do presidente Takayama, estão nomes conhecidos como Marco Feliciano (Podemos-SP) e João Campos (PRB-GO). Todas às quartas-feiras pela manhã, a bancada realiza um culto em um dos auditórios da Câmara dos Deputados. O deputado Pastor Eurico (Patriota/PE) é o capelão do grupo, comandando os momentos de oração e geralmente levando um convidado para pregar aos presentes. Os deputados evangélicos são somente 16% da Câmara. Em várias votações, a bancada precisa de aliados. Por isso, trabalham em conjunto com as frentes “Católica Apostólica Romana” e “Em Defesa da Família e Apoio à Vida”, somados os cristãos de diversas matizes, eles formam a “bancada da Bíblia”, que tem demonstrado repetidas vezes ser um dos ‘pêndulos’ na balança das votações do Congresso.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.