CONSELHO DE PSICOLOGIA APOIA ABORTO EM DEFESA DOS "DIREITOS SEXUAIS DAS MULHERES" O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA EXPRESSOU SEU POSICIONAMENTO COM UMA PUBLICAÇÃO NO FACEBOOK E UM COMUNICADO OFICIAL. FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO OPINIÃO CRÍTICA
O Conselho Federal de Psicologia emitiu uma nota na última quarta-feira (1) na qual se posiciona abertamente a favor da legalização do aborto e classifica esta defesa como uma preservação dos "direitos sexuais e reprodutivas da mulher". O debate sobre a legalização do aborto começa nesta sexta-feira (3) no Supremo Tribunal Federal e deve se estender até a próxima segunda-feira.
Segundo a autarquia, o aborto é uma questão que depende da "autonomia de cada mulher sobre seu próprio corpo", cabendo "exclusivamente a elas" decidir se dão continuidade ou não à sua própria gestação.
"O Conselho Federal de Psicologia (CFP) se posiciona a favor da descriminalização e legalização do aborto no Brasil, pois entende que a defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos das mulheres faz parte da defesa dos seus Direitos Humanos. A autonomia das mulheres sobre seus corpos deve ser ampliada para que as mesmas tenham condições de decidir ou não interromper uma gravidez", diz parte do texto.
"A Psicologia deve se posicionar agindo sobre as situações que favorecem situações de vulnerabilidade social e psicológica, que provocam intensas situações de sofrimento psíquico, como é o caso da manutenção de uma gravidez que não foi escolhida pela gestante", acrescenta o comunicado, também exposto no site Opinião Crítica.
Em sua postagem no Facebook (foto acima), a página oficial do órgão usou uma imagem, contendo o símbolo da "mão cerrada" ou "punho cerrado". Apesar de sua origem ser antiga, o gesto foi adotado por muitos ativistas de esquerda, adeptos do marxismo, para demonstrar apoio uns aos outros. Além disso, em uma das mãos (à esquerda), é possível ver um símbolo relacionado ao movimento feminista gravado em um dos punhos.
O uso da imagem acabou levando o órgão a ser acusado de ativismo partidário e político, faltando assim com sua imparcialidade ao tratar da questão.
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