MULHERES SE DEDICAM À EVANGELIZAÇÃO DE DANÇARINAS DE STRIPTEASE: “SÃO AMADAS POR DEUS” TIAGO CHAGAS
A cidade de Atlantic City, em Nova Jersey (EUA), é alvo de um ministério evangelístico com abordagem estritamente dedicada a clubes de striptease. As integrantes do grupo se aproximam de dançarinas em seus locais de trabalho e compartilham e mensagem do amor de Deus.
O ministério Love’s Way Out foi fundado por Cissy McNickle, 40 anos, com o propósito de fazer dançarinas compreenderem que são amadas por Deus mesmo levando a vida que levam. Ela e seu marido lideram a Igreja Batista Grace Falls, mas atua junto a outras mulheres cristãs na missão evangelística nos famosos clubes da cidade.
Uma vez por mês, as integrantes do ministério se juntam e levam presentes e a mensagem do Evangelho. Na ocasião em que foram acompanhadas pela reportagem do portal The Guardian, o agrado era simbólico. “Olá! Temos cupcakes!”, anunciou Cissy para cerca de dez strippers que faziam a maquiagem antes de começarem o expediente.
Cissy relatou que uma das perguntas mais recorrentes é “quantas strippers você salvou?”. A evangelista sempre repete a mesma resposta: “Eu não posso salvar ninguém”. “Eu posso começar mostrando amor e levando bolinhos para elas saberem como são amadas por Deus”, acrescentou.
Morgan, uma das integrantes do ministério, diz que o trabalho e o objetivo do grupo é complexo, pois não há resultados imediatos. “Os clubes nos deixam entrar no vestiário e sair — isso já é um avanço. Foi preciso muito trabalho da Cissy”, explicou, fazendo referência ao esforço de Cissy para ganhar a confiança da administração dos clubes.
A mesma impressão é compartilhada por Raven, outra integrante do ministério: “As pessoas podem ter tanto medo dos cristãos”, comentou. “É exatamente por isso que eu nunca me apresento como uma ‘batista’. As pessoas geralmente atribuem algo a esse nome”, comentou Cissy.
“Sentimos que Deus tem um caminho mais seguro e um caminho mais saudável para as mulheres”, disse a líder do ministério, que vê como extremamente importante o fato de que as dançarinas sabem que há pessoas preocupadas com elas e que estão orando por suas vidas. “Eu simplesmente amo muito essas mulheres e quero que elas saibam que são amadas”, concluiu.
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