COMO SEGURAR BOLSONARO? WILLIAM WAACK COMENTA
William trabalhou em algumas das principais redações do Brasil, como o Jornal do Brasil,[7] Jornal da Tarde [8] O Estado de S. Paulo,[9] na revista Veja e na TV Cultura. Foi editor de Economia, Internacional e Política. Atuou como secretário de redação, editor-chefe e repórter, função em que ficou durante mais tempo.
Nos anos 70 o jornalista escrevia para o Jornal do Brasil,[7] na década seguinte passou a ser secretário de redação do Jornal da Tarde e em 1988 assumiu o Jornal da Cultura. Após isto, por 10 anos, William foi correspondente internacional na Alemanha, no Reino Unido, na Rússia e no Oriente Médio. Chegou a cobrir alguns dos principais acontecimentos internacionais das últimas décadas, como a Guerra Fria, a Revolução no Irã, a derrubada do Muro de Berlim, a desintegração da União Soviética e o ocaso do socialismo na Europa. Sempre como enviado especial, William participou da cobertura de oito conflitos e guerras: seis no Oriente Médio e dois nos Bálcãs.[10] Enquanto trabalhava para O Estado de S. Paulo, foi sequestrado com seu companheiro Hélio Campos Melo pela guarda republicana de Saddam Hussein na Guerra do Golfo.[11]
William trabalhava para a Globo entre 1996 e 2017 e voltou ao Brasil em 2000. Mais recentemente, tem trabalhado cobrindo crises em países sul-americanos como a Colômbia e a Argentina, e várias séries especiais de reportagens para o Jornal Nacional sobre assuntos como privatizações, pirataria e corrupção policial em São Paulo. Foi enviado aos Estados Unidos para cobrir a eleição que reelegeu Bush filho. Apresentou o Globo News Painel de Nova York. E enquanto cobria a pré-reeleição de George W. Bush, lecionou na Universidade de Nova Iorque.[12]
William apresentava o Jornal da Globo sozinho, já que Christiane Pelajo deixou o telejornal para um novo projeto jornalístico.[13] Comandava também o programa semanal de debates políticos e econômicos Painel, na Globonews.[14]
Em 2006, William passou a assinar uma coluna na editoria Mundo do portal de notícias G1.[15]
Desde 2009, é professor da Fundação Armando Alvares Penteado. No projeto “Caminhos de Abraão“ da mesma faculdade, Waack levou os alunos para uma excursão denominada “Caminhos de Abraão”.[16]
Em novembro de 2012, a Rede Record foi condenada pela Justiça a pagar R$50 mil a William por danos morais, por sugerir que ele fosse espião dos Estados Unidos em matéria do portal R7 baseada em telegramas diplomáticos dos Estados Unidos vazados pelo WikiLeaks, onde William é citado em conversas profissionais com diplomatas americanos.[17][18]
Dentre os livros mais famosos de William está Camaradas, que conta a história da Intentona Comunista no Brasil, a partir de documentos da URSS.[19] Escreveu em 1985 o polêmico As Duas Faces da Glória, onde analisa a Força Expedicionária Brasileira (FEB) vista por alguns de seus aliados e inimigos.
Irmão de Roberto Waack, diretor-presidente da Fundação Renova.
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