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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

EM 200 DIAS DE GOVERNO, BOLSONARO ATENDEU PAUTAS PEDIDAS POR LÍDERES EVANGÉLICOS TIAGO CHAGAS

Em 200 dias de governo, Bolsonaro atendeu pautas pedidas por líderes evangélicosO governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) completou 200 dias recentemente, e a avaliação é que neste período, houve um esforço para cumprir compromissos de campanha assumido com as bases eleitorais que garantiram a vitória, dentre elas, o público evangélico. Dentre as medidas que foram implementadas para cumprir promessas feitas ao evangélicos destacam-se a ampliação do financiamento de casas de recuperação mantidas por igrejas e a simplificação de regras fiscais nas declarações de arrecadação das denominações. Outra pauta de destaque foi o compromisso público de indicar um jurista “terrivelmente evangélico” para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Os nomes mais cotados são o juiz federal Marcelo Bretas e o advogado-geral da União, pastor André Luiz de Almeida Mendonça. Recentemente, Bolsonaro dirigiu-se a parlamentares da bancada evangélica pedindo sugestões de iniciativas que tenham apelo popular. “Essas pequenas medidas têm um alcance enorme no Brasil e trazem a população para o nosso lado” disse o presidente. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que Bolsonaro adotou um estilo de governar “sinalizando para suas bases eleitorais”. Em contrapartida, a oposição tem criticado a postura do presidente. “Bolsonaro fez a opção de governar para os identificados com o bolsonarismo propriamente dito. Governa para um núcleo duro ligado a ele, deixando vários segmentos da sociedade sem atenção e fazendo até o contrário da demanda desses setores, alguns que votaram nele”, declarou o senador Humberto Costa (PT-PE). O cientista político Carlos Melo pondera que presidentes eleitos sempre privilegiaram suas bases, e citou os casos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que nomeou intelectuais para compor o governo, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deu cargos a sindicalistas. “Pode-se dizer que são as bases eleitorais, setores que fizeram campanha e elegeram o Bolsonaro, portanto, precisam ser recompensados. Mas isso não é republicano, não é impessoal, não é um governo de técnicos, sem privilégios, como se prometia fazer”, disse o especialista, em tom crítico.

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