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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

UM ENTENDIMENTO BÍBLICO DAS BOAS-NOVAS- MARK DEVER PASTOR DA IGREJA BATISTA EM WASHINGTON – SERIE O QUE É UMA IGREJA SAUDÁVEL

É particularmenteimportantequeasigrejastenhamumateolo- gia bíblica correta em uma área especial — o entendimento das boas-novas de Jesus Cristo, o evangelho. O evangelho é o âmago do cristianismo; por isso, deve estar no âmago de nossas igrejas. Uma igreja saudável é uma igreja em que cada membro, novo ou velho, maduro ou imaturo, une-se ao redor das maravilhosas boas- novas de salvação por meio de Jesus Cristo. Cada parte da Bíblia aponta para o evangelho ou para algum dos seus aspectos. Assim, a igreja sereúne semana após semana para ouvir o evangelho sendo contado mais uma vez. Um entendimento bíblico das boas-novas deve fundamentar cada sermão, cada batismo e ceia, cada canção, cada oração, cada conversa. Mais do que qualquer outra coisa na vida da igreja, os membros de uma igreja saudável oram e anelam por um conhecimento mais profundo deste evangelho. Por quê? Por que a esperança do evangelho é a esperança de co- nhecer aglória de Deus na face de Cristo (2Co 4.4-6). Éa esperança de vera Cristo e conhecê-Lo plenamente, assim como somos conhecidos (1Co 13.8). É a esperança de tornar-nos semelhantes a Ele, quando O virmos tal como Ele é (1Jo 3.2). O evangelho não é o anúncio de que tudo está bem conosco, nem de que Deus é amor, nem de que Jesus quer ser nosso amigo. O evan- gelho não é a mensagem de que Deus tem um plano e um propósito maravilhosos para nós. Como falei amplamente no capítulo 1, oevan- gelho é as boas-novas de que Jesus morreu na cruz como um sacrifício vicário, em favor dos pecadores, e ressuscitou, estabelecendo o meio de sermos reconciliados com Deus. É a mensagem de que o Juiz se torna Pai, se tão-somente nos arrependermos e crermos. (Retorne ao capítulo 1 para obter uma explicação mais ampla.) Eis os quatro assuntos que tento lembrar quando compartilho o evangelho, em particular ou em público: (1) Deus, (2) homem, (3) Cristo e (4) resposta. Em outras palavras: • Eu expliquei que Deus é nosso santo e soberano Criador? • Deixei claroque nós, humanos, somos uma mistura esquisita, feitos de um modo maravilhoso à imagem de Deus, mas hor- rivelmente caídos, pecaminosos e alienados dEle? • Expliquei quem é Jesus e o que Ele fez — ou seja, que Ele é o Deus-Homem, que permanece de modo exclusivo entre Deus e o homem como substituto e Senhor ressurreto? • E, finalmente, ainda que eu tenha compartilhado tudo isso, afirmei com clareza que a pessoa tem de responder ao evan- gelho e crer nesta mensagem, convertendo-se de sua vida de egocentrismo e pecado? Àsvezes, étentador apresentar alguns dos benefícios do evangelho como se estes fossem o próprio evangelho. E esses benefícios tendem a sercoisasqueosnão-cristãosnaturalmentedesejam, comoalegria,paz, felicidade, satisfação, auto-estima ou amor. Todavia, apresentar essas coisas como se fossem o próprio evangelho é apresentar uma verdade parcial. E, conforme disse J. I. Packer, “uma meia-verdade que se mas- cara como se fosse a verdade inteira torna-se uma mentira completa”. 1 1. J. I. Packer, O “antigo” evangelho: um desafio para redescobrir o evangelho bí- blico – ensaio introdutório ao livro de John Owen, The Death of Death in the Death of Christ (São José dos Campos: Fiel, 1992), p. 3. Fundamentalmente, não precisamos apenas de alegria, paz ou pro- pósito. Precisamos do próprio Deus. Visto que somos pecadores conde- nados, precisamos de perdão, antes de tudo. Precisamos receber vida es- piritual.Quandoapresentamosoevangelho de ummodomenosradical, buscamosapenas falsas conversõeseoaumentodonúmerode membros de igreja que não entendem o significado da vida cristã; e ambas essas coisas tornam mais difícil aevangelização do mundo ao nosso redor. Quando uma igreja é saudável, e seus membros conhecem e va- lorizam o evangelho acima de todas as outras coisas, eles desejam compartilhá-lo, cada vez mais, com o mundo. George W. Truett, um grande líder cristão da geração passada e pastor da Primeira Igreja Batista em Dallas, Texas, disse: A suprema acusação que você pode trazer contra uma igreja... é que ela não tem paixão nem compaixão pelas almas humanas. Uma igreja é nada mais do que um clube ético, se não transborda seu amor para com as almas perdidas e não sai para levá-las ao conhe- cimento de Jesus Cristo.2 Hoje, os membros de nossas igrejas gastam mais tempo com os não-cristãos em seus lares, escritórios e vizinhança do que com os ou- tros cristãos nos domingos. Evangelizar não é algo que fazemos prin- cipalmente por convidar alguém a vir à nossa igreja. Cada um de nós tem as notícias tremendas da salvação em Cristo. Não as troquemos por qualquer outra coisa. Devemos compartilhá-las hoje mesmo. Uma igreja saudável conhece o evangelho e compartilha-o.

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