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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

RELATÓRIO DE TESTEMUNHAS DE FOR A - A HISTÓRIA DO AVIVAMENTO AZUSA SEGUNDO FRANK BARTLEMAN

A. S. Worrel, tradutor do Novo Testamento, era um ardente amigo do "Pentecostes", e buscava o batismo. Escreveu o seguinte no "Way of Faith": O sangue de Jesus é exaltado nestas reuniões como raramente tenho visto em outros lugares. Há grande poder manifestado no testemunho de Jesus, com grande amor pelas almas perdidas. Há também derramamento dos dons do Espírito. As reuniões são na Rua Azusa, na Igreja do Novo Testamento onde Joseph Smale é o pastor; algumas pessoas desta igreja foram as primeiras a falar em línguas, mas muitos se retiram pois sentiam-se tolhidos em sua igreja, e também na Rua Eighth com a Maple, onde os pastores Bartleman e Pendleton são os principais líderes." Em setembro de 1906, a seguinte carta apareceu no "Way of Faith" escrita pelo Dr. W. C. Dumble, de Toronto, Canadá, que estava visitando Los Angeles naquela época: "Talvez alguns dos seus leitores se interessem pelas impressões de um estranho em Los Angeles. Uma obra graciosa do Espírito, similar a que houve em Gales, está se processando aqui. enquanto aquela se processou principalmente nas igrejas, esta se processa fora delas. As igrejas não a querem, ou até o presente momento mantiveram-se distantes, críticas e com espírito condenatório. Tal como a obra em Gales, este é um Avivamento feito por leigos guiados pelo Espírito Santo, e realizado em auditórios, prédios velhos e semi-destruídos, ou em qualquer lugar que consigam para realizar a obra. "É um movimento extraordinário que pode ser considerado singular pelo aparecimento do Dom de falar em línguas. Há três missões diferentes onde se pode ouvir "línguas estranhas". Tive o raro prazer e passar ontem na reunião do Pastor Bartleman, ou para ser mais exato, onde ele e o Pastor Pendleton são os líderes nominais, mas onde o Espírito dirige tudo. Jesus é proclamado o cabeça, e o Espírito Santo seu executivo. Não há pregação, coral, órgão ou coleta, a não ser o que é voluntariamente colocado numa mesa ou na caixa pendurada na parede. Deus estava presente de forma poderosa na noite passada. Alguém começa a cantar, talvez cantem três ou quatro hinos, salpicados de aleluias e améns. Depois, uma pessoa com a alma sobrecarregada levanta-se e grita: "Glória a Jesus!" E entre soluços e lágrimas conta uma grande batalha e uma grande libertação. Depois com os rostos brilhando três ou quatro ficam de pé. Um começa a louvar o Senhor e depois com as mãos levantadas irrompe em uma nova língua. O Pastor Pendleton agora conta como sentiu necessidade e buscou o batismo, e como Deus o batizou com uma experiência de presença divina, amor e ousadia, que nunca antes conhecera. Os oficiais de sua igreja quiseram que ele se retirasse e muitos saíram com ele e uniram-se ao Pastor Bartleman. Depois uma senhora idosa de doces feições, uma Luterana alemã, testemunhou que quando ouviu o povo louvando a Deus em línguas, orou para ser batizada no Espírito. Depois que estava já deitada começou a falar em línguas e louvou ao Senhor a noite inteira, para espanto de seus filhos. "Depois uma exortação em línguas, muito suave, veio do Pastor Bartleman, e uma pessoa após a outra chegou ao altar, até que este se encheu de adoradores. Qualquer que seja a crítica que possa ser feita a este trabalho, ele é endossado divinamente, e o Senhor acrescenta-lhes dia a dia, os que vão sendo salvos. Crê-se que este Avivamento ainda está na sua infância e garantem que um grande derramamento é iminente. Estamos na véspera desta dispensação. A mensagem que vem pelas "línguas" é: "Jesus está voltando"." O Dr. Dumble escreveu outra vez para o mesmo jornal: "Na igreja do Pastor Bartleman as reuniões se realizam todas as noites, todo o dia de domingo, e toda a noite de Sexta para Sábado. Não há uma seqüência fixa para as reuniões que devem seguir a direção divina. O bendito Espírito Santo é o dirigente responsável. Os líderes e pastores ficam prostrados quase todo o tempo com o rosto no pó, ou ajoelhados no lugar onde geralmente se encontra o púlpito; más não há púlpito, coral, e nem órgão. Uma jovem nessa reunião pela primeira vez foi visitada pelo Espírito e ficou meia hora com o rosto brilhando, deitada no chão, sem perceber os que estavam ao seu redor, tendo visões indescritíveis. Logo começou a dizer: "Glória! Glória a Jesus!" E falou fluentemente numa língua estranha. No Domingo passado a reunião foi de manhã até à meia-noite. Não houve pregação, só oração, testemunho, louvor e exortação." Na realidade, no princípio tiraram-se, no máximo possível, as plataformas e os púlpitos. Não havia necessidade para eles. Classes sacerdotais e abuso eclesiástico deixaram de existir. Todos eram irmãos. Todos estavam livres para obedecer a Deus, que podia falar através de quem quisesse. Ele havia derramado Seu Espírito sobre toda carne, até nos seus servos e servas (Atos 2:17, 18). Só homenageávamos os homens por seus dons e ministérios dados por Deus. Quando o movimento foi se apostatando, começou a se fazer plataformas mais altas, as roupas ficaram mais solenes, os corais foram organizados e as orquestras de instrumentos de cordas apareceram para deslumbrar o povo. Os reis voltaram a seus tronos; não eram mais irmãos, e por isto as divisões se multiplicaram. Enquanto o irmão Seymour manteve sua cabeça na velha caixa de madeira, tudo correu bem em Azusa. Depois fizeram um trono para ele também. Agora não temos só uma hierarquia, mas muitas.

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