DEPOIS DA MISERICÓRDIA, O JUÍZO- A HISTÓRIA DO AVIVAMENTO AZUSA SEGUNDO FRANK BARTLEMAN
Nessa mesma época escrevi um artigo para o jornal "Wesleyan Methodist", do qual extraí o que se segue: "A misericórdia rejeitada significa juízo, e isto numa escala proporcional. Em toda a história deste mundo de Deus houve sempre uma oferta de misericórdia, seguida de juízo divino. Primeiro vem Cristo num cavalo branco da misericórdia. Depois vêm os cavalos vermelho, preto e amarelo da guerra, fome, e da morte. Os profetas não paravam de avisar Israel noite e dia, mas suas lágrimas e advertências, na maioria, foram em vão. A terrível destruição de Jerusalém em 70 A.D., que resultou no extermínio de um milhão de Judeus, e a prisão de multidão de outros, fora precedida da oferta divina de misericórdia nas mãos do próprio Filho de Deus.
"Em 1859, uma grande onda de Avivamento visitou nosso país, levando um, milhão de pessoas a serem salvas. Imediatamente após veio a carnificina de 1861-1865 (Guerra de Secessão). E agora que antecipamos o grande Avivamento que está para chegar e já está assumindo proporções mundiais, pergunto se o juízo não seguirá a misericórdia como das outras vezes. E será o julgamento na mesma proporção da misericórdia oferecida! A presente atitude belicosa e a angústia de tantas nações fazem-nos questionar se o juízo que se seguirá não nos mergulhará
na grande tribulação." (Nota do Redator: E realmente veio o juízo esperado na Primeira Guerra Mundial, 1914-1918.)
Para o jornal "O Avivalista de Deus" eu escrevi: "A incredulidade sob todas as formas está vindo sobre nós como grande inundação. Mas eis que o nosso Deus também vem! Um estandarte se levanta contra o inimigo. O Senhor está escolhendo os Seus obreiros. É chegada a hora de perceber a visão da obra a ser feita."
Fala o Poderoso, o Senhor Deus, e convoca a terra desde o nascer do sol até o seu ocaso. O nosso Deus vem, e não guarda silêncio... Congregai os meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios. (Salmos 50:1, 3, 5)
Naquele tempo eu costumava declarar que eu preferia viver seis meses em 1905, do que 50 anos noutra época. Grandes coisas se iniciavam para o grão de trigo que estava disposto "a cair na terra e morrer", Havia promessa de grandes colheitas. Mas para os insensatos espirituais, tudo isso não passava de bobagens.
Escrevi outra carta para Evan Roberts, pedindo orações incessantes pela Califórnia. Assim continuávamos ligados em oração com Gales por um Avivamento. Naquele tempo a verdadeira oração ainda não era bem compreendida. Era difícil achar um lugar quieto onde não se fosse incomodado. Ter experiência de Getsêmani com Jesus era raro entre os santos daqueles dias.
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