A INTERCESSÃO CONTINUA- A HISTÓRIA DO AVIVAMENTO AZUSA SEGUNDO FRANK BARTLEMAN
Um dia, na igreja de Smale, eu estava gemendo em oração no altar. O espírito de intercessão estava sobre mim, mas um irmão veio e me repreendeu severamente. Ele não compreendia o que estava acontecendo. A carne naturalmente reluta diante de tão árduo sacrifício. Os gemidos não são muito populares em algumas igrejas assim como não são agradáveis os brados de uma mulher dando à luz. A angústia na intercessão não é companhia agradável para os que querem uma vida egoísta no mundo. Mas as almas não são ganhas sem esta experiência. Dar à luz não é considerado um exercício agradável hoje em dia. O mesmo acontece num verdadeiro avivamento que gera novas vidas nas igrejas. A sociedade não se importa muito com uma mãe que está para dar à luz. Prefere a alegria superficial. O mesmo acontece nas igrejas com relação a angústia da intercessão. Há pouca preocupação com os pecadores. Os homens fogem dos gemidos de uma mulher que está para dar à luz. E as igrejas não querem ouvir os gemidos da intercessão. Estão muito mais preocupados em se divertirem. Estávamos com problemas financeiros, mas o Senhor supriu-nos. Jamais dissemos a alguém nossas necessidades, a não ser para Deus; jamais imploramos ou pedimos dinheiro emprestado, por maior que fosse nossa necessidade. Acreditávamos que, se os santos, estivessem suficientemente próximos de Deus, Ele mesmo falaria com eles. Confiávamos inteiramente nEle e ficaríamos sem nada se Ele não enviasse ajuda. Nesta época escrevi meu primeiro folheto. Intitulava-se "O Amor Nunca Falha". Foi este o início do meu ministério de folhetos, que era sustentado pela fé. Eu precisava confiar no Senhor par o suprimento financeiro. E Ele nunca falhou. Um amigo pagou nossas despesas num acampamento em Arroyo por alguns dias, e assim fomos para lá armar nossa barraca. Apreciamos a mudança e as férias. Estávamos no meio do verão. Passei quase todo o tempo prostrado orando no meio da floresta. Durante as noites de luar, derramei meu coração diante de Deus e Ele veio estar comigo. Havia muito "ruído de corações vazios" no acampamento. A maioria buscava bênçãos egoístas; estavam ali como grandes esponjas para absorverem o maior número de bênçãos possível. Alguém precisava pisar neles! Encontrei-me clamando a Deus muito além das aspirações do resto do povo. Eu queria algo mais profundo do que esta esfera puramente emocional; queria algo mais substancial e duradouro que colocasse um rochedo no meu coração. Eu estava cansado de tanta espuma passageira, de tanta religião enfática e bombástica. O Senhor não me deixou esperando por muito tempo. A comissão de organização do acampamento me repreendeu porque eu estava distribuindo folhetos no acampamento. Achavam que eu estava criticando o movimento a que pertenciam. Eu estava apenas exortando-os a um relacionamento mais profundo com Deus! Eles precisavam de mais humildade e amor. Meu folheto sobre as seitas, intitulado "Que Todos Possam Ser Um" comoveu a todos. Sem dúvida os movimentos feitos por homens precisam ser sacudidos. Deus tem um só "corpo", um só "movimento". Esta era a mensagem na Missão Azusa no início. Recebi uma Segunda carta de Evan Roberts que dizia: "País de Gales, 8 de julho de 1905. Querido irmão: Sou muito grato a você por sua gentileza. Fiquei muitíssimo satisfeito com as boas notícias que vocês estão começando a experimentar coisas maravilhosas. Estou orando para que Deus continue a abençoar você; mais uma vez agradeço os seus bons votos. Sinceramente seu no serviço do Senhor, Evan Roberts."
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