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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

O QUE TODA IGREJA DEVE ALMEJAR: SERSAUDÁVEL-- MARK DEVER PASTOR DA IGREJA BATISTA EM WASHINGTON – SERIE O QUE É UMA IGREJA SAUDÁVEL


Sevocêéumpaicristão, oquedesejaparaseusfilhos? Sevocêé um verdadeiro filho cristão, o que deseja para sua família? Talvez você deseje que diversas qualidades marquem constante- mente a sua família: amor, alegria, santidade, unidade e reverência diante do Senhor. Você pode imaginar uma série de itens. Tentemos, porém, resumirtodasessasqualidadesemumaúnicapalavra: saudá- vel. Você deseja ter uma família saudável — uma família cujos mem- bros trabalhem, amem e vivam juntos, conforme Deus planejou que a família o fizesse. Isso também é verdade no que diz respeito às nossas igrejas. Pro- ponho que os cristãos, pastores e membros de igreja, deviam desejar igrejas saudáveis. Talvez hajaumapalavramelhordoque“saudável” paradescrever o que a igreja deve ser. Afinal de contas, estamos falando sobre as pes- soas compradaspelo sangue doeterno Filho, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores — “saudável” é a melhor palavra que eu posso sugerir? Apesar disso, gosto da palavra saudável, porque ela comunica a idéia de um corpo que é vivo e cresce como deveria fazer. Esse corpo tem os seus problemas. Ainda não foi aperfeiçoado, mas está avançando. Está fazendo o que deveria porque a Palavra de Deus está guiando-o. Com freqüência, digo a minha congregação que, na luta contra o pecado em nossa vida, a diferença entre os não-cristãos e os cristãos não é o fato de que aqueles pecam, enquanto estes não pecam. A dife- rença é o lado em que cada um fica na luta. Os cristãos ficam ao lado de Deus contra o pecado, e os não-cristãos ficam ao lado do pecado contra Deus. Emoutraspalavras, ocristãopecará, massevoltarápara Deus e sua Palavra, dizendo: “Ajuda-me a lutar contra o pecado”. O não-cristão, embora reconheça o seu pecado, reage assim: “Eu quero o meu pecado, mais do que a Deus”. Uma igreja saudável não é uma igreja perfeita e impecável. Ela não resolveu todos os problemas. Pelo contrário, é uma igreja que se esforça continuamente para ficar ao lado de Deus na luta contra os desejos ímpios e os enganos do mundo, de nossa carne e do Diabo. É uma igreja que procura se conformar sempre à Palavra de Deus. Querooferecer-lheumadefinição mais exata. Em seguida, consi- deraremos algumas passagens bíblicas que endossam esta definição. Uma igreja saudável é uma congregação que reflete crescentemente o caráter de Deus, conforme ele é revelado em sua Palavra. Então, se um pastor me pergunta que tipo de igreja eu o estimu- laria a desejar, eis a minha resposta: uma igreja saudável, uma igreja quereflete crescentemente o caráter de Deus, conforme ele érevelado em sua Palavra. E, cristão, a que tipo de igreja eu poderia incentivá-lo a unir-se, servir e trabalhar em favor? Uma igreja saudável, uma igreja que re- flete crescentemente o caráter de Deus, conforme ele é revelado em sua Palavra. Se você leu com atenção, percebeu que eu disse “poderia”. Disse isso por duas razões. Primeira, não quero sugerir que esta é a única maneira de descrevermos o que as igrejas devem ser. Ocasiões e propósitos diferentes podem exigir descrições diferentes. Um au- tor pode querer combater o legalismo e a licenciosidade nas igrejas, começando a sua descrição nestes termos: “A coisa mais importante que uma igreja deve ser é centralizada na cruz”. Eu concordaria com essadescrição. Outroautorpoderiaquererlidarcomafaltadefunda- mentação bíblica em nossas igrejas. Neste caso, ele poderia exortar- nos a desenvolver igrejas centradas na Bíblia. Novamente, eu diria “amém”. A segunda razão é que não presumo que alguém não poderia expressar melhor o que estou tentando explicar. Ou seja, de modo simples, o melhor que posso dizer para explicar o que creio é também oalvobíblicocentralquedevemosaspirarparaasnossasigrejas— re- fletir o caráter de Deus, conforme ele é revelado em sua Palavra. Que cristão não deseja isso? Refletir o caráterde Deus conforme ele é revelado em sua Palavra implica, naturalmente, começarmos pela Palavra de Deus. Por que devemos recorrer à Bíblia, e não a quaisquer outras “obras”, para de- terminar o que as nossas igrejas devem ser e fazer? Escrevendo a Timóteo, o pastor da igreja em Éfeso, Paulo disse, em sua segunda epístola, que a Bíblia o tornaria “habilitado para toda boa obra”. Em outras palavras, não havia qualquer boa obra para a qual a Escritura não prepararia Timóteo — ou a nós. Se houvesse algo que nossas igrejas acham que deveriam serou fazer, e isso não estivesse nas Escrituras, oapóstolo Paulo estaria errado, porque, nesse caso, não po- deria ter dito que as Escrituras nos preparam “para toda boa obra”. Estou dizendo que não devemos usar os bons cérebros que Deus nos deu? Não, estou dizendo apenas que vamos começar pelas Escri- turas e observar o que encontramos. Consideraremos, de modo breve, seis momentos na linha his- tórica da Bíblia que nos ajudarão a perceber que desejamos igrejas que reflitam incessantemente o caráter de Deus, conforme ele é re- velado em sua Palavra. Você sabe que a Bíblia conta realmente uma história. Essa história tem inúmeros enredos secundários, mas todos fazem parte de uma única e grande história. Nosso alvo é perceber se podemos discernir o que Deus pretende para a igreja nessa linha histórica. 1) Criação Em Gênesis, Deus criou as plantas e os animais “segundo as suas espécies”. Cada macieira é formada segundo cada outra ma- cieira; e cada zebra é formada de acordo com cada outra zebra. Quanto à raça humana, as Escrituras dizem: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26). O ho- mem não é formado segundo cada outro homem. Ele é formado segundo a imagem de Deus. Ele é o único que reflete a Deus ou se parece com Ele. Visto quefomos os únicos criados à imagem de Deus, os humanos devem ser os únicos que refletem a imagem e a glória de Deus para o restante da criação. À semelhança de um filho que age como seu pai e segue os passos profissionais de seu pai (Gn 5.1, seg.; Lc 3.38), o homem foi idealizado para ser um reflexo do caráter e do governo de Deus sobre a criação: “Tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobretoda aterra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1.26). 2) Queda No entanto, o homem decidiu não refletir o governo de Deus. Ele se revoltou contra Deus e começou a trabalhar para manifestar seu próprio governo. Por isso, o Senhor deu ao homem aquilo que ele de- sejava e o baniu de sua presença. A culpa moral do homem implicou que ele não podia mais, por si mesmo, aproximar-se de Deus. Os homens ainda preservam a imagem de Deus, mesmo depois da Queda? Sim, Gênesisreafirmaque o homem ainda é feito à“imagem” de Deus (Gn 5.1; 9.6). Contudo, tanto a imagem como o reflexo dessa imagem estão distorcidas. O espelho é curvo, você poderia dizer, e uma falsa imagem érefletida, como uma imagem grotesca, distorcida. Mesmo em nosso pecado, refletimos algo arespeito de Deus — coisas verdadeiras e falsas misturadas. Na linguagem dos teólogos, o homem se tornou “culpado” e “corrupto”. 3) Israel Em sua misericórdia, Deus estabeleceu um plano para salvar e usar um grupo de pessoas a fim de cumprirem seus propósitos origi- nais para a criação — a manifestação de sua glória. Ele prometeu a um homem chamado Abrão que oabençoaria, bem como os seus descen- dentes. Eles, porsuavez, seriamumabênçãoparatodasasnações(Gn 12.1-3). Deus os chamou de “nação santa” e “reino de sacerdotes” (Êx 19.5-7), significando que eles haviam sido separados especialmente para mediarourefletir o caráter e a glória de Deus às nações, por obe- decerem à lei que lhes fora dada (como Adão deveria ter feito). Mos- trem ao mundo como Eu sou, Deus estava dizendo a Israel. “Santos sereis, porque eu... sou santo” (Lv 11.44; 19.2; 20.7). Ele até chamou esta nação de seu “filho”, pois se espera que os filhos sigam os passos de seus pais (Ex 4.22-23). E prometeu habitar com esse filho na terra que lhes estava dando, um cenário em que a nação poderia manifestar a glória de Deus (1Rs 8.41-43). No entanto, Deus advertiu esse filho de que, se ele falhasse em obedeceredemonstraroseucarátersanto, Eleolançariaforadaterra. Encurtando a história, ofilho não obedeceu, e Deus o expulsou de sua presença e da terra. 4) Cristo Uma das principais lições que o antigo Israel nos ensina é que seres humanos caídos, entregues a si mesmos, não podem refletir a imagem de Deus — embora tivessem as vantagens da lei, da terra e da presença de Deus. Como deveríamos, todos nós, ser humilhados pela história de Israel! Somente Deus pode refletir a sua própria imagem, e somente Ele pode nos salvar do pecado e da morte. Por isso, Ele enviou seu Filho para nascer “em semelhança de ho- mens” (Fp 2.7). Esse Filho amado, em quem o Pai teve prazer, subme- teu-se completamente ao governo ou ao reino de Deus. Ele fez o que Adão não fez— resistiu à tentação de Satanás. “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4), disse Jesus ao tentador, quando jejuava no deserto. Jesus fez também o que Israel não fez. Ele viveu totalmente de acordo com a vontade e a lei do Pai: “Nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou” (Jo 8.28; ver também Jo 6.38; 12.49). Esse Filho que vivenciou plenamente a imagem de seu Pai podia dizer ao discípulo Filipe: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14.9). Tal Pai, tal Filho. Olhando para trás, os autores das cartas do Novo Testamento se referiram a Ele como “a imagem do Deus invisível” (Cl 1.15) e o “o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1.3). Na qua- lidade de último Adão e o novo Israel, Jesus Cristo redimiu a imagem de Deus no homem. E Cristo não somente refletiu a gloriosa santidade de Deus, por meio da obediência à lei, mas também demonstrou a gloriosa misericórdia e amor de Deus, ao morrer na cruz em favor dos pe- cadores, sofrendo a penalidade da culpa que eles mereciam (Jo 17.1-3). Este sacrifício substitutivo de Cristo era algo para o qual o Antigo Testamento apontou durante toda sua história. Pense nos animais que foram mortos para cobrir a nudez de Adão e Eva, depois de haverem pecado. Pense na maneira como Deus provi- denciou um carneiro nos arbustos para Abraão e Isaque, salvando assim Isaque. Pense em José, o filho que foi sacrificado e mandado embora por seus irmãos, de modo que um dia se tornasse media- dor para a nação. Pense nas pessoas de Israel passando o sangue de um cordeiro nas portas de suas casas, a fim de pouparem os filhos da morte. Pense nas famílias israelitas que traziam suas ofertas ao átrio do templo, colocavam as mãos sobre a cabeça do animal e cortavam sua garganta — “O sangue derramado do animal é meu”. Pense no sumo sacerdote entrando no Santo dos Santos, uma vez por ano, para oferecer um sacrifício de expiação por todo o povo. Pense na promessa do profeta Isaías: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5). Tudo isso e muito mais apontava para Jesus, que foi à cruz como o cordeiro sacrificial de Deus. Conforme Jesus disse aos seus discípulos, nocenáculo, Ele foi àcruzparaestabeleceruma“novaaliança” noseu sangue [Mt 26.28; Mc 14.24; Lc 22.20; 1Co 11.25], em favor de todos os que se arrependeriam e creriam. 5) A Igreja Nós, que estávamos mortos em nossos pecados, fomos vivifica- dos quando fomos batizados na morte e na ressurreição de Cristo. Por isso, Paulo disse: “Todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes” (Gl 3.26-27); e: “Porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gl 4.6-7). O que esses muitos filhos de Deus devem fazer? Manifestar o cará- ter, a semelhança, a imagem e a glória do Filho e do Pai, que está no céu! Jesus nos diz que sejamos “pacificadores”, visto que o Pai fez a paz entre Ele mesmo e nós por meio do sacrifício de seu Filho (Mt 5.9). Jesus nos diz que amemos os nossos inimigos, porque nosso Pai celeste nos amou embora fôssemos seus inimigos (Mt 5.44; Rm 5.8). Jesus nos diz que amemos uns aos outros, visto que Ele deu sua própria vida por amar-nos e, por amarmos uns aos outros, mostra- mos ao mundo como Ele é (Jo 13.34-35). Jesus orou pedindo que sejamos “um”, assim como Ele e o Pai são um (Jo 17.20-23). Jesus nos diz que sejamos “perfeitos”, como o é nosso Pai celestial (Mt 5.48). Jesus nos diz que sejamos “pescadores de homens” e façamos dis- cípulos de todas as nações (Mt 4.19; 28.19). Ele nos envia assim como o Pai O enviou (Jo 20.21). Tal Pai, tal Filho, e tais filhos. Purificado de seu pecado mediante a obra de Cristo, tornado uma nova criação e possuidor de um coração nascido de novo, pela obra do Espírito, o povo de Deus começou a recuperar a perfeita imagem de Deus. Cristo é as nossas primícias (1Co 15.23). Ele reti- rou o véu e abriu o caminho para que a igreja contemple novamente a imagem do Pai (2Co 3.14, 16). Contemplamos a imagem dEle pela fé e “somos transformados, de glória em glória, na sua própria ima- gem” (2Co 3.18). Você quer ver o propósito de Deus para a Igreja resumido em apenas dois versículos? Paulo declarou: Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne co- nhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor (Ef 3.10-11). Como a igreja torna conhecida a multiforme sabedoria de Deus? Somente um Deus onisciente poderia idealizar uma maneira de reconciliar seu amor com sua justiça e, ao mesmo tempo, salvar um povo pecaminoso, que estava alienado dEle e uns dos outros. E somente um Deus onisciente poderia criar uma maneira de tor- nar nosso coração de pedra em coração de carne, para amá-Lo e louvá-Lo. Que os poderes cósmicos, em todo o universo, vejam e se admirem. 6) Glória Refletiremos mais perfeitamente a imagem de Deus quando O contemplarmos com perfeição na glória — “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1Jo 3.2). Santos como Ele é santo, amando como Ele ama. Unidos com Ele. Esse versículo não é uma promessa de que todos seremos deuses. É uma promessa de que nossa alma resplandecerá sobremaneira com o caráter eaglória dEle, como espelhos perfeitos cujas faces estão voltadas para o sol. Você acompanhou a história? Eis uma recapitulação. Deus criou omundo eahumanidade para manifestarem aglória de seu Ser. Adão e Eva, quedeviamrefletir a imagem do caráter de Deus, não ofizeram. Nemopovo de Israel. Por isso, Deus enviou seu Filho para manifestar seu caráter santo e amável e remover a sua ira contra os pecados do mundo. Em Cristo, Deus veio ao mundo para revelar-se a Si mesmo. Em Cristo, Deus veio ao mundo para salvar-nos. Agora, a igreja, que recebeu a vida de Cristo e o poder do Espírito Santo, é chamada a manifestar o caráter e a glória de Deus a todo o universo, testemunhando em atos e palavras a grande sabedoria de Deus e a sua obra de salvação. O que você está procurando em uma igreja? Boa música? Um lugar onde as coisas acontecem? Uma ordem tradicional de culto? Que tal... Umgrupo de rebeldes perdoados... Que Deus pretende usar para manifestar a sua glória... Diante de todas as hostes celestiais... Porque eles falam a verdade a respeito dEle... E se parecem cada vez mais com Ele — sendo santos, amáveis eunidos?

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