FIGURINISTA DE “JOSÉ DO EGITO” REVELA COMO USOU A BÍBLIA E OUTRAS INFLUÊNCIAS PARA CRIAR AS ROUPAS USADAS DA SÉRIE DA RECORD
A figurinista Carolina Li, de
42 anos, responsável pelo figurino da série José do Egito da Rede Record,
revelou em uma entrevista detalhes de seu trabalho para compor as vestimentas
usadas pelos atores na série. Entre suas fontes de referência, a figurinista
destaca ter lido a Bíblia como forma de entender o contexto sócio cultural da
história, que é ambientada em 3.000 a.C. Precisei ler para compreender também os
hábitos e costumes da época – ressaltou Li, que segundo o Terra conta ter se
dedicado inteiramente aos estudos para esse trabalho. Inclusive seriados como
Spartacus, Roma e Game of Thrones foram essenciais. Em uma reunião, apresentei
as pranchas (desenhos) para a autora Vivian de Oliveira e para o diretor e
chegamos a um denominador comum – completou a figurinista, relatando outras
fontes utilizadas pela equipe formada por ela e mais oito profissionais. Ela
contou ainda que, com exceção das peças que foram reaproveitadas das séries
anteriores, todo o figurino foi criado por sua equipe. Sobre os materiais
usados na confecção, além de tecidos como linho e tear, peles de animais foram
utilizadas para compor as roupas de época. Usei pele de jacaré, avestruz,
peixe… Inclusive, a capa do faraó é toda feita em couro de pirarucu e escama de
pescada – enumera a figurinista, detalhando ainda que todas as peças requerem
muita dedicação em sua produção, inclusive os que parecem “menos sofisticados”,
como denomina, aos olhos do público. Quem olha uma peça simples como a túnica do
José não imagina o trabalho que deu para chegar naquele resultado – afirmou,
dizendo que justamente por exigir tamanha simplicidade, a roupa demorou aproximadamente
três meses para ser finalizada. Questionada sobre seu figurino favorito, e
orgulhosa do resultado final de seu trabalho juntamente com sua equipe,
Carolina afirma não ter preferência por um ou outro figurino. É difícil. São
personagens com características muito diferentes. Eu gosto de todos igualmente
– concluiu Carolina Li. Por Dan Martins, para o Gospel+
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