JORNAL RELATA ATRITOS E RIVALIDADES ENTRE DEPUTADOS DA BANCADA EVANGÉLICA E DIZ QUE GRUPO É “RESTRITO E DISPERSO”
A bancada evangélica na Câmara
dos Deputados continua chamando a atenção da imprensa nacional por sua atuação.
A recente discussão da MP dos Portos colocou novamente os deputados evangélicos
no centro de uma discussão: como há no grupo deputados filiados a partidos de
situação e oposição, cada um dos integrantes votou conforme os interesses
partidários. O jornalista Fabiano Maisonnave, da Folha de São Paulo, publicou
uma matéria no site do jornal classificando a bancada evangélica como “restrita
e dispersa”. Na reportagem, Maisonnave cita problemas internos da bancada, como
os atritos entre Anthony Garotinho (PR-RJ) e Benedita da Silva (PMDB-RJ). A
deputada, que já foi vice-governadora do Rio de Janeiro no mandato de
Garotinho, em 1998, anos atrás processou o ex-governador. Entretanto, ambos são
membros da bancada evangélica. Benedita e Garotinho também protagonizam outras
rivalidades no grupo. A deputada é ligada a grupos sociais de defesa dos
direitos aos negros, que há pouco tempo protagonizaram inúmeros protestos
contra o pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Já Garotinho é rival político
declarado do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também integra a bancada. Entre
os deputados que formam a bancada, apenas os que são membros da Igreja
Universal do Reino de Deus são filiados a um mesmo partido, o PR. O deputado
federal Roberto de Lucena (PV-SP), minimiza as observações de Maisonnave
dizendo que a atuação da bancada evangélica é coesa nos assuntos que requerem
sua atenção: “A Frente Parlamentar Evangélica defende a vida e a família”,
afirmou. De acordo com Lucena, houve apenas duas votações em plenário que os
deputados da bancada evangélica votaram juntos: o endurecimento da lei seca e a
proibição da venda de bebidas alcoolicas nos estádios durante a Copa do Mundo
em 2014. Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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