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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

PASTOR SILAS MALAFAIA E LÍDERES RELIGIOSOS CRITICAM A INDICAÇÃO DE LUÍS ROBERTO BARROSO PARA O STF: “PRINCÍPIOS CONTRÁRIOS AOS NOSSOS”


A indicação feita pela presidente Dilma Rousseff do advogado constitucionalista procurador do Estado do Rio Luís Roberto Barroso, 55, para o Supremo Tribunal Federal (STF) tem causado polêmica entre líderes religiosos. Barroso é conhecido por ter defendido o ex-ativista político italiano Cesare Battisti e também por ter entre as causas que já defendeu no próprio Supremo a equiparação das uniões homoafetivas às uniões estáveis convencionais e a pesquisa com células-tronco aborto de anencéfalos, assuntos controversos no meio religioso. As uniões homoafetivas são fatos lícitos e relativos à vida privada de cada um. O papel do Estado e do Direito, em relação a elas como a tudo mais, é o de respeitar a diversidade, fomentar a tolerância e contribuir para a superação do preconceito e da discriminação – escreveu o advogado, em parecer sobre a causa gay. A rejeição à escolha de Barroso vem de diversos grupos religiosos, e de várias vertentes e crenças. O advogado Paulo Fernando, do grupo Pró-Vida, ligado à Igreja Católica, se manifestou contra a indicação feita pela presidente, afirmando que buscaria apoio especialmente de parlamentares ligados aos segmentos religiosos para fiscalizar Barroso.  Vamos fazer uma espécie de dossiê com todas as declarações dele sobre os assuntos que nos são caros. Dificilmente o nome dele será derrubado, mas ele precisa saber que estamos de olho afirmou Paulo Fernando. A escolha de Barroso para o STF foi recebida com críticas também entre os evangélicos. O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitoria em Cristo, comentou a indicação afirmando se tratar de um indicativo para os evangélicos acerca dos valores defendidos pela presidente que, segundo ele, contrastam com os valores evangélicos.  É importante o povo evangélico ver as convicções ideológicas da presidente da república. Não adianta durante o período eleitoral aparecer na foto com pastores – afirmou Malafaia, que disse ainda que “nós, evangélicos, temos que amadurecer no processo eleitoral e exercer a nossa cidadania aqui na terra como o próprio Jesus falou, com inteligência e justiça”.  Como podemos votar em alguém onde a sua pratica sinaliza seus princípios que são totalmente contrários aos nossos? O advogado indicado para a mais alta corte no país defende o aborto e a causa gay. Assim como a presidente tem o direito de fazer esta indicação, nós temos o direito de dizer com o nosso voto que não concordamos com esta ideologia. – completou o pastor. Por outro lado, o nome do constitucionalista agradou aos ativistas gays, que o consideram “maravilhoso aliado da dignidade humana”. Foi a melhor pessoa para a nossa comunidade – diz texto de Toni Reis, secretário de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. A escolha foi também comentada pelo jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da Veja, que afirma que “ao nomeá-lo, Dilma certamente procurou dar uma resposta àquilo que as esquerdas chamam “onda conservadora no Brasil”. Barroso atuou ainda em favor da pesquisa com células-tronco embrionárias, união civil de homossexuais e do aborto de anencéfalos. Estivéssemos nos EUA, ele seria apontado como “um liberal”, segundo o vocabulário que se emprega lá. Aqui, o sinônimo é “esquerda”, eventualmente “progressista” na novilíngua que se passou a usar por aí – destacou Azevedo. Por Dan Martins, para o Gospel+

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