DIVULGADORES DA TELEXFREE PEDEM À JUSTIÇA DESBLOQUEIO DOS PAGAMENTOS
De acordo com informações do
site Agazeta.Net, vários divulgadores da Telexfree protestaram no fim da tarde
de terça-feira (25/06), na capital do Acre, Rio Branco. Os manifestantes
bloquearam a ponte Juscelino Kubitschek, que liga o Primeiro ao Segundo
Distrito da cidade. Antes de fechar a ponte, os manifestantes fizeram uma
caminhada pelas ruas do centro e passaram em frente ao Fórum Barão do Rio
Branco. Portando cartazes, os divulgadores querem sensibilizar a Justiça para
que ela reconsidere a decisão de bloquear os pagamentos aos divulgadores da
empresa. Com o manifesto, o trânsito do Centro da cidade ficou caótico por
várias horas, sendo normalizado apenas por volta das 19h30. O grupo avisou
ainda que na manhã desta quarta-feira (26), realizará outro manifesto em frente
ao MPE. A Telexfree vem sendo investigada pelo Ministério Público do Acre
(MP-AC) e é suspeita de operar possivelmente "o maior golpe da história do
Brasil", segundo a decisão de primeira instância. Estima-se que existam
cerca de 70 mil investidores na Telexfree só no estado do Acre. O bloqueio do
pagamento foi feito pela juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio
Branco, que julgou favorável a medida proposta pelo MP-AC para suspender as
atividades da Telexfree no Estado. Em nota, o Governo do Estado se pronunciou
nesta terça-feira sobre o bloqueio da Telexfree. Leia abaixo: "Relativamente
às notícias veiculadas na imprensa local, quanto à suspensão dos serviços e ao
bloqueio de contas da empresa
Ympactus Comercial LTDA – TelexFree – o Governo
do Estado do Acre vem a público esclarecer que não tem qualquer responsabilidade
no atual processo de investigação, que é uma ação do Ministério Público do
Estado, cujo pedido judicial foi acatado em primeiro e segundo graus do Poder
Judiciário Acreano. Trata-se, portanto, de um tema estritamente jurídico, a ser
debatido e decidido no âmbito do Sistema Judiciário Brasileiro". A nota é
assinada por Rodrigo Neves, procurador geral do Estado, e Leonildo Rosas, secretário de Estado de
Comunicação. Os fundamentos da decisão que bloqueou os pagamentos concluíram
pela forte presença de indícios no sentido de que as atividades caracterizam-se
com “pirâmide financeira”, prática vedada pelo ordenamento jurídico, que
inclusive a tipifica como conduta criminosa. Nesse sentido, haveria “urgência
em paralisar-se crescimento da rede, como forma de evitar-se seu esgotamento
consequentes prejuízos que poderá causar a um sem número pessoas. Para tanto,
urge impedir-se novos cadastramentos.”Em sua decisão, o desembargador Samoel
Evangelista também determinou que a empresa deixe de admitir novas adesões à
rede, seja na condição de “partner” ou de “divulgador”, se abstenha de receber
os ditos Fundos de Caução Retomáveis e Custos de Reserva de Posição e de vender
kits de contas VOIP 99TeIexfree (ADCentral ou ADCentral Family), sob pena de
pagamento de R$ 100 mil por cada novo cadastramento ou recadastramento.
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