666? TATUAGENS ELETRÔNICAS DEVEM SUBSTITUIR SENHAS EM BREVE
Contas de e-mail, celular e
transações comerciais seriam autenticadas pelo corpo. É difícil pensar em viver
sem internet e celular nos dias de hoje. Contudo, difícil imaginar que só
poderemos acessá-los usando “tatuagem eletrônicas”, capazes de criptografar
senhas. E elas devem se tornar realidade muito em breve. Regina Dugan, diretora
da divisão de projetos especiais da Motorola, que hoje pertence ao Google,
mostrou em uma entrevista recente que isso já existe. A empresa gigante e uma
das mais influentes do mundo divulgou recentemente que o instituto MC10 (da
Motorola) e as equipes de engenheiros da Google já possuem um protótipo do que
deve aposentar de vez as senhas. Rápida e eficiente para a autenticação de
usuários que desejam usar seus celulares e acessar seu e-mail, a própria
diretora já tem uma marca tatuada em seu braço. “Alguns jovens provavelmente
não gostariam de usar um relógio, mas com certeza fariam uma tatuagem dessas
apenas para chatear seus pais”, justifica. Ao mesmo tempo, Dennis Woodside, CEO
da Motorola, explica que os pequenos circuitos eletrônicos são flexíveis e podem
ser fixados em qualquer parte do corpo. Essas tatuagens foram desenvolvidas
primeiramente para o uso médico, mas as empresas de tecnologia acreditam que
elas podem servir como o meio mais seguro para
evitar fraudes e roubos em transações eletrônicas no futuro. Regina
mostrou ainda que estão trabalhando numa outra opção inovadora, chamada de
“autenticação vitamínica”; Trata-se de uma pílula que traz consigo um minúsculo
equipamento que pode transmitir senhas, fazendo com que o corpo do usuário seja
um “token”. Desse modo seria possível não apenas abrir contas de e-mail e
celulares mas também caixas eletrônicos e automóveis com computador de bordo. Regina
ainda justifica que não faz sentido usar um sistema de autenticação em
vestimentas, que poderiam ser roubadas ou copiadas. Por isso, a tatuagem ou a
pílula chamada de Proteus Digital Health, já estão patenteadas e receberam a
aprovação do Food and Drug Administration, órgão regulador americano. Elas já
estão sendo testadas e os resultados até agora tem animado seus criadores. Com
informações de VEJA e Tech Tudo.
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