RESSARCIMENTO DE AÇÃO COLETIVA SERÁ PRIORITÁRIO, DIZ JUÍZA DO CASO TELEXFREE
Responsável pelo julgamento do
caso Telexfree, a juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco, Thaís Borges, negou
mais de 30 pedidos de ressarcimento realizados por investidores da Telexfree. A
decisão foi publicada na última sexta-feira (27), no Diário da Justiça do Acre.
De acordo com a magistrada, a decisão foi tomada para evitar inviabilizar a
ação coletiva que está sendo movida pelo Ministério Público (MP-AC). "Recebi
vários pedidos de juízes de outras comarcas pedindo que eu disponibilizasse
valores para indenização dos divulgadores e eles pediram que eu transferisse os
valores ou deixasse reservado. Eu decidi que primeiro vamos aguardar a decisão
da ação coletiva e se houver necessidade de execução, esses recursos serão
priorizados e, se houver remanescente, disponibilizo para esses juízes",
explica. Ação coletiva x ação individual: A juíza ressalta que embora todos os
investidores possam entrar com ações individuais pedindo o ressarcimento, a
ação coletiva que está sendo movida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) já
contempla à todos. "Nos termos da lei, mesmo com a ação coletiva, cada um
pode ajuizar ação individual, mas nesse caso, quem ajuíza ação individual não
aproveita o resultado da ação coletiva, se for favorável", diz. Segundo
ela, às pessoas que já moveram ações individuais podem pedir a suspensão para
serem beneficiadas pela ação coletiva. Ainda não há prazo para o início do
julgamento da ação coletiva sobre o caso Telexfree. "A ação está em uma
fase bem adiantada, mas ainda não iniciou a fase de produção de provas e o
julgamento só acontece depois da produção das provas", explica a
magistrada. Entenda o caso: A Telexfree, nome fantasia da empresa Ympactus
Comercial LTDA. está, desde o dia 18 de junho deste ano, proibida de operar em
todo o Brasil. A decisão da juíza Thaís Borges proíbe que a empresa faça
pagamentos e a adesão de novos investidores. A Telexfree, apresentada como
empresa de marketing multinível, é investigada pelo Ministério Público do Acre
(MP-AC) por suspeita de ser uma pirâmide financeira. Fonte: G1
Nenhum comentário
Postar um comentário