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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

EVANGELIZAÇÃO E IGREJA PERSEGUIDA TADJIQUISTÃO

O Tadjiquistão é um país da Ásia Central, limitado a norte pelo Quirguistão, a leste pela China, a sul pelo Afeganistão e a oeste e norte pelo Uzbequistão. Além do território principal, inclui ainda o enclave de Voruh, no Quirguistão. É uma ex-república soviética. Sua capital é Duchambe. Dos pouco mais de sete milhões de habitantes, 35% possuem idade inferior a 15 anos. Os muitos grupos étnicos presentes no país incluem iranianos, russos, uzbeques e quirguizes. A língua oficial do país é o tadjique, mas o russo também é amplamente utilizado nos negócios e na administração pública. O estudo é obrigatório e o analfabetismo praticamente não existe no Tadjiquistão. A maioria dos tadjiques é muçulmana, mas há minorias que seguem o cristianismo ou outras religiões. O Tadjiquistão é um dos 20 países mais pobres no mundo. Mais de 60% de seus habitantes vivem abaixo da linha de pobreza. A pobreza generalizada continua a alimentar o tráfico de drogas e a militância islâmica. Estima-se que o desemprego atinja mais de 30% da população. Cerca de um milhão de tadjiques emigrou à Rússia para trabalhar, deixando desequilibrada a proporção entre homens e mulheres na nação. Armas e drogas estão amplamente disponíveis no país. O Tadjiquistão é o principal mediador e estocador das drogas produzidas no Afeganistão e direcionadas à Rússia e países ocidentais. A falta de infra-estrutura e lei abriu espaço para atividades ilegais em partes do Tadjiquistão (80% das drogas produzidas da Ásia Central se encontram no país). Muitos dos viciados acabam presos, pois quase não há centros de reabilitação disponíveis. O cristianismo chegou ao Tadjiquistão nos primeiros séculos da era cristã, trazido por missionários da Igreja Apostólica do Oriente. No entanto, sua presença na região foi dizimada pelos exércitos de Tamerlão (o último grande conquistador da Ásia Central), gerando um vazio espiritual que veio a ser preenchido pelo islamismo. Antes da década de 1990, o Tadjiquistão fazia parte da União Soviética, e as igrejas dos russos funcionavam sob diversas restrições. A maioria de seus membros não tinha a visão de alcançar os tadjiques com o evangelho. Com a guerra civil, muitos russos emigraram e a Igreja encolheu. No entanto, a nova liberdade religiosa deu a muitos a oportunidade de pregar aos tadjiques, que, aos poucos, se convertiam. A Igreja formada por tadjiques é bem jovem e está à procura de sua própria identidade; separada da Igreja russa, mas trabalhando em cooperação com ela. Por meio do ministério em prisões, a Igreja tem crescido consideravelmente com a conversão de ex-viciados que conhecem Jesus enquanto estão presos. A mudança em suas vidas acaba por atrair seus familiares a Cristo também. Apesar da crescente construção de igrejas e dos bons resultados da evangelização no país, ainda resta muita coisa para ser feita. O maior grupo de cristãos atualmente ainda pertence à Igreja Ortodoxa Russa. Apesar da liberdade religiosa existente no país, o cristianismo enfrenta oposição por ser profundamente associado aos russos. O islamismo, por sua vez, é tido como integrante da identidade tadjique. A difusão do islamismo tem o apoio da propaganda iraniana e, ocasionalmente, dos soldados afegãos. Há inúmeros casos de tadjiques que abraçaram o cristianismo e enfrentaram forte oposição de suas próprias famílias. O Comitê de Assuntos Religiosos monitora todas as atividades das igrejas, em especial das congregações tadjiques. As comunidades religiosas precisam se registrar para atuar. Quando os cristãos evangelizam ativamente, correm o risco de serem levados em julgamento e multados. Também podem ser oprimidos e agredidos. A importação e disponibilização de livros cristãos são restritas. A única livraria cristã que existia em todo o país foi fechada – um retrocesso para a Igreja. Deixe o seu comentário:

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