MAOMÉ E OS CONFLITOS QUE ENVOLVEM SUA HISTÓRIA- INSTITUTO CRISTÃO DE PESQUISAS – PASTOR ANTÔNIO FONSECA
Durante o período em que Maomé
falou acerca da sua nova religião, considerando-se um profeta, ele foi
duramente perseguido e odiado por muitos de Meca (cidade onde nasceu em 25 de
abril de 571 da era cristã), pois a sua mensagem era oposta às religiões
politeístas do povo daquela região e época. Houve uma grande perseguição contra
o 'profeta’ inclusive um grupo tentou tirar-lhe a vida, mas ele mais uma vez
conseguiu escapar2. Após dura perseguição em Meca, alguns dos seus seguidores
foram enviados para refúgio na Etiópia. Outros seguiram para uma cidade mais ao
norte, Yathiib, onde as pessoas de duas tribos árabes queriam que Maomé fosse
também o profeta deles. Durante o período em que Maomé viveu em Meca, antes da
fuga para Medina, ele não recebeu nenhuma mensagem de ‘Allah’ permitindo a
guerra. E, apesar do risco de vida e da vigilância constante dos primeiros
muçulmanos para guardá-lo, inclusive sob vigilância armada, a ordem de Deus em
Meca foi para que ele fosse paciente e não usasse de violência para com os seus
opositores. Mas logo após, segundo os muçulmanos, a guerra foi sancionada por
‘Allah’ em MNedina, havendo debate entre os próprios muçulmanos sobre qual
capítulo do Alcorão realmente retratava esta primeira ordem divina para o uso
da forca3. Algo curioso que pode ser percebido claramente nos relatos da vida
de Maomé, e que demonstra que ele era um estrategista, é que, apesar da
violência constante dos habitantes de Meca contra ele e seus seguidores por um
período de aproximadamente 13 anos, não vemos nenhuma ação de Maomé contra seus
inimigos, a não ser quando chegou em Medina, onde possuía mais seguidores
dispostos a segui-lo na guerra. E foi justamente isso que fizeram, por volta do
ano 630 AD. Ele retorna a Meca e, numa luta armada, toma a forca a cidade do
poder Coreishe. Apesar de ouvirmos muçulmanos constantemente afirmarem que só
agem em defesa própria, a historia do ‘profeta’ demonstra que não é bem assim.
Maomé revidou os agressores quando possuiu um número suficiente de guerreiros.
Um caso bastante conhecido pelos próprios muçulmanos é a morte de Abu Afak, um
judeu de 120 anos que tinha criticado abertamente Maomé. Após sentir a forma resistente
que Abu Afak se lhe opunha, Maomé perguntou: "Quem tratará com este
desonesto por mim? Imediatamente Salim B. Umayr seguiu em frente e
matou-o".4 Abu Afak, pela sua
atitude crítica, teve um fim trágico, sendo assassinado por Salim lbn Umayr, um
dos seguidores de Maomé, enquanto dormia, e isso com o consentimento do próprio
profeta.5 Outros casos como a morte de Abu Afak e de uma mulher chamada Asma D.
Marwan, assassinada por Umayr Adiy AI-Khatrrú, entre outros, estão registrados
por Abdullah lbn Abbas em seu livro "The Hadith of ABU Dawud Book 38, nº
4348". Histórias ainda mais terríveis continuam sendo escritas por
radicais muçulmanos de grupos como o Al Quaed, de Osama bin Laden, oabu Nidhal
(grupo extremista palestino fundado em 1974 por Sabri AI Banna Ramas), o
Hezbollah (movimento radical libanês que emergiu nos anos oitenta e cuja açao
se baseia na doutrina do Aiatolá Khomeini, visando destruir a influência
ocidental no mundo islâmico) e o Jihad Islamica (grupo fundamentalista egípcio
que visa derrubar o regime de Hosni Mubarak e criar, em sua substituição, um
Estado Islâmico). Como é possível uma religião que diz hastear a bandeira de
paz e da boa convivência com os não-islâmicos perseguir e maltratar milhares de
pessoa sem todo o mundo? Não há um paralelo entre o comportamento dos atuais
muçulmanos e a historia do fundador do islamismo? Qual foi a atitude de Jesus
Cristo diante de seus inimigos? "Como uma ovelha muda, foi conduzido
diante dos seus agressores” (Is 53.7). Como o Senhor reagiu a atitude de Pedro
quando este agrediu Malco, servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha com
um golpe de espada (Lc 22.50)?
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