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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

O UNIGÊNITO - A MENSAGEM DE DEUS PARA A VIDA ETERNA - MAX LUCADO

 “... deu o seu Filho unigénito..." DUAS DE NOSSAS TRÊS FILHAS NASCERAM NA ZONA SUL DO RIO DE Janeiro, no Brasil. Morávamos na zona norte, separados do consultório médico e do hospital por uma cordilheira aberta por um túnel. Durante os meses de gravidez de Denalyn, fizemos o trajeto com freqüência. Não nos queixávamos. Sinais de vida fazem um samba na esquina de cada rua. Copacabana e seus banhistas. Ipanema e suas cafeterias. A Gávea e seu glamour. Nunca desprezamos as incursões pela zona sul. Mas elas me deixavam desnorteado. Eu vivia perdido. De qualquer forma, sou desafiado quando o assunto é direção, propenso a virar para o lado errado entre o quarto e o banheiro. Complique minha falta de direção com ruas de trezentos anos mapeadas aleatoriamente, e não terei chance alguma. Eu tinha uma salvação. Jesus. Literalmente, Jesus. A estátua do Cristo Redentor. A imagem fica de guarda sobre a cidade, tendo 38 metros de altura, com uma distância de quase 30 metros de um braço a outro. Mais de mil toneladas de aço reforçado. Só a cabeça mede 3 metros do queixo para cima. Empoleirado a aproximadamente 700 metros acima do nível do mar, no morro do Corcovado, o Jesus elevado está sempre visível. Principalmente para aqueles que o estão procurando. Quando estava perdido, muitas vezes o procurei. Assim como um marinheiro procura terra firme, eu procurava a estátua, olhando por entre as linhas telefônicas e os telhados das casas na tentativa de achar o rosto familiar. Encontrá-lo era o mes-mo que saber onde eu estava. João 3:16 lhe oferece uma promessa idêntica. O versículo eleva Cristo às alturas, coroando-o com o mais régio dos títulos: "Unigénito". O termo grego para "unigénito" é monogenes, um adjetivo composto de monos ("único") e genes ("espécie, raça, família, descendência, tipo"). Quando usado na Bíblia, o termo "unigénito" quase sempre descreve um relacionamento entre pai e filho. Lucas usa-o para identificar o filho da viúva: "Filho único de sua mãe" (Lucas 7:12). O escritor de Hebreus afirma: "Abraão [...] ofereceu o seu unigénito" (Hebreus 11:17). João emprega o termo cinco vezes, em cada caso enfatizando o relacionamento incomparável entre Jesus e Deus: 1. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1:14). 2.   Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigénito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer (João 1:18). 3.     Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito (João 3:16). 4.       Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus (João 3:18).  5.         Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigénito ao mundo, para que por ele vivamos (1 João 4:9). Em quatro das cinco ocorrências, o termo modifica o substantivo Filho. No único caso em que isso não acontece, o Filho era "do Pai" (João 1:14).  Monogenes, então, enfatiza o relacionamento especial entre Jesus e Deus. Embora Deus seja o Pai de toda a humanidade, somente Jesus é o Filho monogenético de Deus, porque somente Cristo tem os genes ou a constituição genética de Deus. A conhecida tradução "Filho unigénito" (João 3:16) transmite esta verdade. Quando os pais geram ou concebem um filho, eles transferem seu DNA para o recém-nascido. Jesus compartilha o DNA de Deus.Jesus não foi gerado no sentido de que ele começou, mas no sentido de que ele e Deus têm a mesma essência, longevidade eterna, sabedoria infinita e energia incansável. Toda qualidade que atribuímos a Deus, podemos atribuir a Jesus. "Quem me vê a mim vê o Pai", declarou Jesus (João 14:9). E a epístola aos Hebreus acrescenta: "[Cristo], sendo o resplendor da sua glória [de Deus], e a expressa imagem da sua pessoa" (1:3). Jesus ocupa o pedestal inigualável de "Cristo, o Redentor". Ele não declara a autoridade máxima, mas toda a autoridade. "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mateus 11:27). Não tenha pressa para ler estas palavras. Elas são a gota d'água ou a verdade máxima. Justificam uma reflexão deliberada. "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai." Jesus tem o único cetro no universo? Um de seus seguidores declarou isto. Um oficial romano enviou uma mensagem para Jesus, pedindo ao mestre que curasse seu servo. Então, Jesus fez uma viagem até a casa do soldado. Mas o homem enviou amigos para interceptarem Jesus, dizendo-lhe que não fizesse uma viagem desnecessária. "Dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu servo: faze isto; e ele o faz" (Lucas 7:7,8). Este oficial entendia de autoridade: quando alguém que está no comando dá uma ordem, os que estão abaixo obedecem. O soldado efetivamente disse: "Jesus, você é quem decide, você é quem está no trono. Você usa cinco estrelas em seu ombro." Ele bateu continência para Cristo como o supremo comandante. E Cristo não o corrigiu! Jesus não atenuou a opinião do homem nem retificou seus comentários. "Você me deixa lisonjeado", ele poderia ter dito. Mas ele não descartou a adulação como sendo um exagero; em vez disso, ele a aceitou como algo apropriado. "Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé" (v. 9). Cristo alega ter a autoridade suprema. Supremacia não partilhada. Ele dirige o navio e pilota o avião. Quando ele lança seus olhos, os oceanos se enchem. Quando ele limpa a garganta, os pássaros migram. Ele expulsa bactérias com um único pensamento. "Sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder" (Hebreus 1:3). Ele é para a história o que um tecelão é para uma tapeçaria. Certa vez, fiquei observando o trabalho de uma tecelã em um mercado no centro de San Antonio. Ela escolheu as linhas em sua bolsa e as colocou, primeiro, na armação, depois na máquina. Em seguida, foi passando a máquina de um lado para outro sobre as linhas, misturando cores, sobrepondo texturas. Em questão de minutos, um desenho apareceu. Cristo, de igual modo, tece sua história. Cada pessoa é uma linha, cada momento uma cor, cada era uma passagem da máquina sobre a linha. Jesus prontamente entrelaça o bordado da humanidade. "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR" (Isaías 55:8). Um dos significados fundamentais do termo traduzido por pensamentos é"habilidade artística".2 E como se Deus dissesse:"Meu talento artístico não é o seu talento artístico." Cristo: O Governador Unigénito. Então, o Governador Unigénito declara ser o Revelador Unigénito. "Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho" (Mateus 11:27). Jesus desfruta de uma intimidade com Deus, de uma mutualidade que o Pai não compartilha com mais ninguém. Os casados sabem um pouco disso. Terminam as frases um do outro, prevêem as ações um do outro. Alguns até começam a se parecer com o outro (uma possibilidade que preocupa profundamente minha esposa). Denalyn e eu somos casados há mais de vinte e cinco anos. Não conversamos mais; falamos por códigos. Ela entra na cozinha enquanto estou fazendo um sanduíche. — Denalyn? — pergunto.  — Não, não quero um sanduíche.  Abro a geladeira e fico olhando por alguns segundos. — Denalyn?  Ela olha para o sanduíche que estou preparando e responde: — A maionese está na prateleira de cima. Os picles estão na porta. Ela sabe o que vou dizer antes que eu diga. Por isso, ela pode falar em meu nome com a maior credibilidade. Se ela disser: "Max escolheria uma cor diferente" ou "Max aprovaria esta idéia", ouça-a. Ela sabe do que está falando. Ela está habilitada para ser minha representante como ninguém mais. Quanto mais Jesus está habilitado para ser o representante de Deus! Jesus "que está no seio do Pai, este o fez conhecer" (João 1:18). Quando Jesus diz: "Na casa de meu Pai há muitas moradas" (João 14:2), confie! Ele sabe. Ele caminhou por lá. Quando ele diz: "Mais valeis vós do que muitos passarinhos" (Mateus 10:31), confie nele! Jesus sabe. Ele sabe qual é o valor de cada criatura. Quando Cristo declara: "Vosso Pai sabe o que vos é necessário" (Mateus 6:8), creia! Afinal de contas, "ele estava no princípio com Deus" (João 1:2). Jesus declara ser, não um teólogo importante, um teólogo talentoso ou mesmo o Supremo Teólogo, mas, em vez disso, o Único Teólogo. "Ninguém conhece o Pai, senão o Filho." Ele não diz: "Ninguém conhece o Pai como o Filho" ou "à maneira do Filho". Mas, em vez disso: "Ninguém conhece o Pai, senão o Filho". A porta do céu tem uma chave, e Jesus a tem consigo. Pense nisto desta forma. Você está estudando astronomia na quinta série. O dia em que você lê sobre a primeira missão na lua, você e seus colegas de classe bombardeiam a professora com perguntas sobre a viagem ao espaço. — Com que se parece o pó da lua? — Nós conseguimos engolir, já que não há gravidade? — E para ir ao banheiro? A professora faz o melhor possível, mas inicia a maioria das respostas com: "Suponho que..." ou "Acho que..." ou "Talvez..." Como ela poderia saber? Ela nunca esteve na lua. Mas, no dia seguinte, ela traz um convidado que já esteve na lua. O astronauta Neil Armstrong entra na sala de aula. Sim, o Neil Armstrong que disse "um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade". — Agora, façam suas perguntas — pede a professora. E Armstrong responde a cada uma delas com toda convicção. Ele conhece a lua; andou sobre ela. Nenhuma especulação ou hesitação — ele fala do que conhece. O mesmo fez Jesus." [Jesus] os ensinava com autoridade" (Mateus 7:29). Jesus conhece as dimensões da sala do trono de Deus, a fragrância de seu incenso, os cânticos favoritos do coral que não pára de cantar. Ele tem um conhecimento ímpar, único e incomparável acerca de Deus e deseja compartilhar seu conhecimento com você. "Ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mateus 11:27). Jesus não se vangloria de seu conhecimento; ele o compartilha. Ele não tripudia; ele o dá. Ele não se diverte; ele o revela. Ele nos revela os segredos da eternidade. E ele os compartilha, não somente com os de alta patente ou de puro-sangue, mas com os famintos e necessitados. Nos versículos seguintes, Jesus convida: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma" (vs. 28,29). Faça um favor para si mesmo. Ache o marca-texto mais forte já fabricado e a tinta mais escura já produzida. Destaque, grife e aceite o convite de Jesus: "Aprendei de mim...". Uma de minhas tarefas como escoteiro era fazer uma pipa. Uma de minhas bênçãos como escoteiro era ter um pai que sabia fazer pipas. Ele fazia muitas coisas: patinetes, skates, carrinhos de rolimã. Ora, ele até fez nossa casa. Uma pipa para ele era como desenhar em um pedaço de pau para Van Gogh. Ele podia fazê-las enquanto dormia. Com cola para madeira, varetas e jornal, fizemos uma obra- prima para dançar no céu: vermelho, branco e azul, e com a forma de uma caixa. Lançamos nossa criação contra o vento de março. Mas, depois de alguns minutos, minha pipa pegou uma corrente de ar invertida e caiu. Enverguei mais a pipa, corri para trás e fiz tudo o que podia para mantê-la no alto. Mas era tarde demais. Ela veio em direção ao chão. Imagine um garoto ruivo e desconsolado de 12 anos sobre sua pipa caída. Este era eu. Imagine um homem de corpo quadrado com a pele vermelha e macacão, colocando a mão sobre o ombro do menino. Este era meu pai que fazia pipas. Ele examinou o monte de varetas e papel, e assegurou: "Tudo bem. Podemos consertar isso." Acreditei nele. Por que não? Ele falou com autoridade. O mesmo faz Cristo. Para todos aqueles cuja vida parece uma pipa estraçalhada, ele diz: "Podemos consertar isso. Aprenda de mim." Deixe-me ensiná-lo a lidar com seu dinheiro, com suas segundas-feiras longas e com seus parentes mal-humorados. Deixe- me ensiná-lo por que as pessoas brigam, a morte vem, e o perdão é importante. Mas, sobretudo, deixe-me ensiná-lo por que razão você está nesta terra. Não precisamos aprender? Sabemos tanta coisa e, não obstante, sabemos tão pouco. A idade da informação é a idade da confusão: muito know-how, dificilmente alguma sabedoria. Precisamos de respostas. Jesus as oferece. Mas podemos confiar nele? Só existe uma maneira de saber. Faça o que fiz no Rio de Janeiro. Procure-o. Erga os olhos e ponha-os em Jesus. Nada de passar os olhos ou olhar de relance de vez em quando. Matricule-se na escola de Jesus. "Deixe-me ensiná-lo...". Faça dele seu Cruzeiro do Sul, seu ponto de referência. Procure pelas ruas cheias de gente e pelos telhados que lançam sombras até localizar o rosto dele, e depois ponha os olhos nele. Você encontrará mais do que um hospital. Você encontrará o Único e Unigénito.

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