FBI IDENTIFICA SUSPEITO DE MATAR NOVE PESSOAS EM IGREJA METODISTA NA CAROLINA DO SUL ESTADOS UNIDOS
A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI)
revelou hoje (18) a identidade do homem acusado de invadir a Igreja Africana
Metodista Episcopal Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul, abrir fogo e
matar nove pessoas na noite dessa quinta-feira (17). De acordo com o FBI,
Dylann Storm Roff, 21 anos, é de Columbia, Carolina do Sul. A polícia
classificou o crime como de ódio, motivado por racismo. Roff está foragido, mas
a polícia americana já divulgou panfletos com fotos do rapaz, quando ele
entrava na igreja, uma das mais tradicionais e históricas da comunidade negra,
nos Estados Unidos. A imprensa americana também divulgou imagens de uma página
no Facebook, a qual acreditam ser o perfil pessoal do rapaz. A foto de perfil é
parecida com a foto publicada pela polícia. Roff tem passagem pela polícia por
porte de drogas e invasão de domicílio. Em março foi preso por porte de drogas
e no final de abril por ter invadido uma casa. O chefe da polícia de
Charleston, Greg Mullen, pediu que qualquer informação ou pista sobre o jovem
seja rapidamente repassada à polícia. “Ele é extremamente perigoso”, disse em
entrevista. A imprensa no país conversou com um tio do garoto. Ele afirmou que
o rapaz ganhou uma pistola calibre 45, em abril. Segundo a família, o suspeito
é calmo e fala pouco. A comunidade no país está chocada com o tiroteio porque a
Igreja Africana Metodista Episcopal Emanuel é bastante conhecida nos Estados
Unidos. Ela teve como um dos fundadores Denmark Vesey, negro americano que foi
escravo e participou da luta pela abolição da escravatura no país nos anos de
1820. A igreja também foi palco da luta pelos direitos civis nos anos de 1960,
e de seu púpito o ativista Martin Luther King fez um de seus conhecidos
discursos em favor da liberdade e da igualdade dos direitos negros no país.
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