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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

.AS MARCAS DO NOVO NASCIMENTO PARTE II

1. A Segunda marca espiritual daqueles que são nascidos de Deus, é a esperança. Assim diz Pedro, falando a todos os filhos de Deus que estavam, então, espalhados: (I Pedro 1:3) "Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos". A esperança vívida ou viva, diz o Apóstolo; porque há também a esperança morta: a esperança que não é de Deus, mas do inimigo de Deus e homem; como, evidentemente, aparece por seus frutos; porque, assim como é o fruto do orgulho, também é o pai de toda palavra e obra má; visto que todo homem que nele tem essa paz viva, é "santo como Ele que o chamou é santo": Todo homem que verdadeiramente disser para seu irmão em Cristo: "Amado, agora nós somos filhos de Deus, e podemos vê-lo como ele é", "purificou-se, assim como Ele é puro". 2. Essa esperança implica, Primeiro, no testemunho de nosso próprio espírito ou consciência, de que nós caminhamos "em simplicidade e sinceridade divina", Segundo, no testemunho do Espírito de Deus, "testemunhando com", ou para "nosso espírito, que nós somos os filhos de Deus", "e, se filhos, então seus herdeiros; herdeiros de Deus, e co-herdeiros com Cristo". 3. Vamos observar bem o que nos é aqui ensinado por Deus, no tocante a esse privilégio glorioso de seus filhos: De quem se trata a testemunha, de que se fala aqui? Não é do nosso espírito, mas de um outro: do Espírito de Deus: É Ele quem "testemunha, com nosso espírito". E o que ele testemunha? "Que nós somos filhos de Deus", "e, se filhos, então, herdeiros; herdeiros de Deus, e co-herdeiros com Cristo", conforme (Romanos 8:16-17). "Assim sendo, se nós sofremos com ele; se nós negamos a nós mesmos; se nós tomamos nossa cruz diariamente; se nós suportamos, alegremente, perseguição ou reprovação, por causa do seu nome, é para que possamos ser glorificados juntos". Mas, em quem, o Espírito de Deus dá testemunho? Em todos os filhos de Deus. Por esse mesmo argumento, o Apóstolo prova, nos versos precedentes: "tantos", diz ele, "quantos são conduzidos pelo Espírito de Deus, estes são os filhos de Deus". "Porque você não recebeu o espírito da escravidão, novamente, para temer; mas você recebeu o Espírito de Adoção, por meio do qual clamamos, Aba, Pai!". E segue em: (Romanos 8:14-16) "O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus". 4. A variação da frase, no décimo-quinto verso, merece nossa observação: "Porque não recebeste o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual chamamos, aba, Pai". Sim, como os muitos que são filhos de Deus, têm recebido, na condição de filhos adotados, o mesmo Espírito de Adoção, por meio do qual, nós clamamos, Aba, Pai: Nós, os Apóstolos, Profetas, Professores (para que a palavra não seja impropriamente entendida), nós, através de quem você tem acreditado, os "ministros de Cristo, e administradores dos mistérios de Deus". Como nós e você temos um só Senhor, assim, um só Espírito: Como nós temos uma fé única, então, uma esperança única, também. Nós e você somos selados com o "Espírito único da promessa", a garantia de sua e da nossa herança: O mesmo Espírito sendo testemunha, com seu e nosso espírito, "que nós somos os filhos de Deus". 5. E, assim, as Escrituras são cumpridas, "Abençoados são aqueles que murmuram, porque eles serão confortados". Porque é fácil acreditar que, embora aflições precedam esse testemunho de Deus com nosso espírito; (de fato, devem, em algum grau, enquanto nós gememos, debaixo do medo e do senso da ira de Deus, permanecendo em nós); ainda assim, tão logo, algum homem o sente, em si mesmo, "sua aflição transforma-se em alegria". O que quer que sua dor tenha sido; ainda assim, tão logo, aquela "hora chega, ele se lembra de não se angustiar mais, porque se alegra" de ser nascido de Deus. Pode ser que muitos de vocês tenham agora tristeza, porque vocês estão "alienados da comunidade de Israel"; porque vocês estão cônscios de que vocês não têm esse Espírito; de que vocês estão "sem esperança, e sem Deus no mundo". Mas, quando o Confortador vier, "então, seus corações se regozijarão"; sim, "a alegria de vocês será completa", e "essa alegria nenhum homem poderá tirar de vocês". (João 16:22) "Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mais outra vez vos verei, e o vosso coração e alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará". "Nós nos alegramos em Deus", podemos, sim, dizer, "através de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem nós temos agora recebido a reparação"; "por meio de quem temos, agora, acesso a essa graça", esse estado de graça, do favor ou reconciliação com Deus, "por meio da qual nós permanecemos, e nos regozijamos na esperança da glória de Deus". (Romanos 5:2) "Pelo qual também temos entrada pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus". "Sim", diz Pedro, aqueles que Deus tem "criado novamente, na esperança viva, são mantidos pelo poder de Deus na salvação: Por meio da qual vocês se regozijam, grandemente, embora agora para o momento, possa ser que vocês estejam em aflição, através das tentações múltiplas; que a experimentação da fé de vocês possa ser encontrada na oração, e honra, e glória, no aparecimento de Jesus Cristo: em quem, embora vocês não vejam, ainda assim, regozijam-se com inexprimível alegria e glória completa". (Pedro 1:5-8) "Que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo, em que vós, grandemente, vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejas por um pouco constritados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo; ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrará com gozo inefável e glorioso". Inexprimível, realmente! Não é para a língua do homem descrever essa alegria no Espírito Santo. Ela está "escondida no maná, que nenhum homem conhece; salvo aquele que o recebeu". Mas isso nós sabemos, não apenas permanece, mas transborda, nas profundezas da aflição. "Será que quando todo o conforto terreno falhar, as consolações de Deus serão pequenas?". De modo algum! Quando os sofrimentos abundarem, as consolações de seu Espírito serão ainda mais abundantes; de tal maneira que os filhos de Deus "rirão diante da destruição, quando ela vier". Diante da necessidade, do inferno, e da ameaça; sabendo que Ele que "tem a chave da morte e inferno", e que irá, brevemente, "lançá-los no abismo insondável"; ouvindo, mesmo agora, sua voz, vinda dos céus, dizendo, em (Apocalipse 21:3,4) "E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas".

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