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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

FALSIDADE - SATANISMO NA IGREJA – PASTOR JORGE LINHARES

"Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus para Betânia, onde esta¬va Lázaro, a quem ele ressusci¬tara dentre os mortos. "Deram-lhe, pois, ali, uma ceia; "Marta servia, sendo Lázaro um dos que estavam com ele à mesa. "Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Je¬sus e os enxugou com os seus ca¬belos; "e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo. "Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, o que estava para traí-lo, disse: "Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres? "Isto disse ele, não porque ti¬vesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bol¬sa, tirava o que nela se lançava. "Jesus, entretanto, disse: "Deixa-a! Que ela guarde isto para o dia em que me embalsamarem; "porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes." (João 12.1-8.) Uma das características do satanista é a falsidade. Ele abraça as pes¬soas, demonstra interesse por elas, fala palavras doces e amáveis, con¬quistando, assim, a confiança delas. Ele aparenta ser extremamente amo¬roso, preocupado com os irmãos; e assim engana a igreja. "Só pensam em derribá-lo da sua dignidade; na mentira se comprazem; de boca bendizem, porém no interior maldizem." (Sal¬mos 62.4.) "A sua boca era mais macia que a manteiga, porém no coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas que o azeite; contudo, eram espadas desembainhadas." (Salmos 55.21.) Judas andava com Jesus. Partici¬pava de tudo que os outros apósto¬los faziam. Ele se preocupava com as necessidades dos outros, aparen¬tando um cuidado com os pobres e necessitados. Mas era tudo falsidade. Uma falsa aparência de amor. Certa vez, uma mulher quis dar ura presente para Jesus. Era algo muito caro. Ela o ungiu com bálsamo de nardo puro, muito precio¬so. Judas, então, faz um comentá¬rio: "Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres?" (Jo 12.5.) Eu imagino como Jesus deve ter se sentido quando, ao receber o pre¬sente daquela mulher, ouviu essa ob¬servação de Judas. Guardando as devidas propor¬ções, seria como se a igreja, na oca¬sião do meu aniversário, me presen¬teasse com um terno, ou até mesmo um carro. Muitas igrejas fazem isso: presen¬teiam o pastor com um carro. Afinal de contas, esse carro vai acabar sen¬do utilizado na obra mesmo. Nós, os pastores, não pensamos em outra coisa, a não ser na igreja e na obra que temos a realizar. Acabamos usando o nosso carro a serviço da igreja. Quando estávamos construindo a igreja, eu tinha uma Panorama. Che¬guei a carregar dezesseis pessoas nela. A ardósia para a construção da igreja foi toda carregada num Fiat 147 que eu possuía na época. Sempre que eu vou fazer alguma negociação para a igreja, ofereço meus bens pessoais: o carro, algum terreno ou lote. Tudo o que é meu, considero como propriedade da igreja. Então, imaginemos que a igreja resolve dar-me um carro de presen¬te. Promovem uma festa no meu ani¬versário e me entregam as chaves do carro. Então, na hora que estou recebendo as chaves, um irmão pede a palavra, vai até ao microfone e diz: "Foi muito bom dar esse presente para o pastor, mas seria melhor usar esse dinheiro para dar aos pobres. Esse dinheiro daria para comprar milhares de cestas básicas." Imaginem como eu me sentiria. A alegria proporcionada pela festa e pela gratidão e reconhecimento da igreja daria lugar à tristeza. Jesus sabia que o interesse de Judas pelos pobres era fingido. Era falsidade. Por isso ele disse: “Judas, o que esta mulher está fa¬zendo hoje é muito importante. Nes¬te mundo os pobres sempre existi¬rão. Quanto a mim... Deixe-a fazer isso." Judas era um satanista, infiltrado entre os apóstolos. Ela abraçava Je¬sus, mas tramava traí-lo. "Falava ele ainda, quando che¬gou uma multidão; "e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar. "Jesus, porém, lhe disse: "Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?" (Lucas 22.47, 48.) Judas traiu a Jesus, usando de falsidade. "Porque as nossas transgressões se multiplicam perante ti, e os nossos pecados testificam con¬tra nós; "porque as nossas transgres¬sões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades, "como o prevaricar, o mentir contra o Senhor, o retirarmo-nos do nosso Deus, o pregar opressão e rebeldia, o conceber e profe¬rir do coração palavras de fal¬sidade." (Isaías 59.12,13 - grifo do autor.) "Mas nos profetas de Jerusa¬lém vejo coisa horrenda; "cometem adultérios, andam com falsidade e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que não se convertam cada um da sua maldade; "todos eles se tornaram para mim como Sodoma, e os mora¬dores de Jerusalém, como Gomorra." (Jeremias 23.14 - grifo do autor.) Para o Senhor, a falsidade é abominação. "Tu destróis os que proferem mentira; o Senhor abomina ao sanguinário e ao fraudulento." (Salmos 5.6.) As palavras mentirosas causam destruição. Por isso, o satanista usa tanto essa arma. Com ela, ele causa divisões na igreja e arruína ministé¬rios. Por isso, temos de estar vigilantes e não aceitar o "jogo" do satanista. Se alguém chegar perto de você, fa¬lando mal da igreja, colocando defei¬tos nos irmãos e criticando o pastor, oriente-o a procurar o pastor. É qua¬se certo que ele responderá: "Ele não tem tempo para ouvir os membros da igreja, pois é muito ocu¬pado." Temos de pedir ao Senhor sabe¬doria para discernirmos o homem que usa de falsidade, pois a intenção dele é a destruição da igreja. "Livra-me e salva-me do poder de estranhos, cuja boca pro-fere mentiras, e cuja direita é direita de falsidade." (Salmos 144.11.)

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