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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

A FICÇÃO DE O CÓDIGO DA VINCI CONTRA A HISTÓRIA BÍBLICA

Já há alguns anos, o mercantilismo percebeu que afrontar as crenças cristãs é algo muito rentável. De tempos em tempos, surge alguém com um filme ou um livro com este intuito. O último frenesi está sendo causado pelo livro O código Da Vinci, de Dan Brown. Em resumo, a obra se propõe a desvendar um suposto mistério mantido em segredo por uma sociedade secreta chamada “O priorado de Sião”. A igreja católica seria a responsável por se esforçar e guardar este segredo até os nossos dias. Mas, em que consiste o grande segredo? Em que Jesus fora casado com Maria Madalena, que estava grávida quando Cristo foi crucificado. Os descendentes daquela criança ainda sobrevivem e se mantêm no anonimato, protegidos pelo priorado de Sião, que também é o guardião da verdadeira fé em Jesus e em Maria Madalena, fé baseada na teoria do “sagrado feminino”. E o que tem Da Vinci com tudo isso? Suspeita-se que o pintor tenha gravado sua devoção ao “Santo Graal Feminino” na representação da Última Ceia, na qual a personagem à direita de Jesus não seria São João, mas Maria Madalena, sua companheira. Pouquíssima coisa deste enredo pode ser classificada como sendo propriamente original. A maioria procede do fantasioso trabalho Holy Blood, Holy Grail e o resto são retalhos de ridículas e gastas teorias esotéricas e gnósticas. Thomas Roeser, pesquisador do Chicago Times, elenca alguns deslizes da obra: apresenta os Jogos Olímpicos da antiguidade como uma celebração dedicada a Afrodite, em vez de a Zeus, como seria o correto; aponta os Templários, que supostamente são os guardiões do “segredo” de Madalena, como os construtores das catedrais do seu tempo, quando, na verdade, foram os bispos europeus; as catedrais góticas não têm qualquer simbolismo feminino como se vê na obra; o escritor cria um personagem católico que mata para impedir que o “segredo” de Madalena venha a público: um monge do Opus Deis, porém, esta organização não possui monges em sua hierarquia eclesiástica; e, além disso, a obra contém inúmeros erros geográficos. Mesmo assim, o livro está no topo de vendas em vários países do mundo e seu enredo ganhará, em breve, as telas do cinema. Trata-se de mais uma ficção cristã que merece uma análise mais profunda em futura edição de Defesa da Fé.

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