Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

CRISTIANISMO - “E EM ANTIOQUIA FORAM OS DISCÍPULOS, PELA PRIMEIRA VEZ, CHAMADOS CRISTÃOS” (ATOS 11.26)

A palavra “cristianismo” é oriunda do vocábulo “Cristo”, cujo significado é “Messias”, “pessoa consagrada”, “ungida”. Do hebraico mashiyach, foi traduzida para o grego como Christos e para o latim como Christus. É uma religião exclusivista. Jesus disse que Ele é o único caminho para o Pai (Jo 14.6). E ainda: que Ele é o único que revelou o Pai (Mt 11.27; Lc 10.22). Assim, pregamos a proeminência e exclusividade do cristianismo porque cremos naquilo que Jesus disse. Ou seja, Ele é Deus, (Jo 8.58; Êx 3.14), perdoou (e perdoa) pecados (Lc 5.20; 7.40) e ressuscitou da morte (Lc 24.24-29). O cristianismo envolve mais que uma simples religião: é um relacionamento íntimo com Deus. É uma confiança em Jesus e naquilo que Ele fez na cruz (1Co 15.1-4) e não naquilo que possamos fazer por nós mesmos (Ef 2.8-9). Os traços mais significativos e distintivos do cristianismo são a ressurreição de Cristo e o cumprimento das profecias relacionadas à sua vida. A fé cristã prega a transitoriedade da vida terrestre, que nada mais é do que apenas uma passagem para a vida eterna com Deus (Hb 11.13), usufruída por aqueles que aceitaram a Jesus como seu único e suficiente Salvador. Os ensinamentos cristãos estão contidos, única e exclusivamente, na Bíblia (sem livros adicionais), que está dividida em duas partes: Antigo e Novo Testamentos. A primeira parte (o Antigo Testamento) é a mesma do cânon judaico. Já a segunda (o Novo Testamento), distribui-se entre os evangelhos (biografias de Cristo escritas pelos apóstolos Mateus, Marcos, Lucas e João), o livro dos Atos dos Apóstolos, as epístolas dirigidas às igrejas e o Apocalipse. Na sua origem, o cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida (At 24.5). Quando Jesus Cristo nasceu, por volta do ano 4 a.C, na pequena cidade de Belém, próxima a Jerusalém, os judeus viviam sob a administração de governadores romanos e, por isso, aspiravam pela chegada do Messias que, conforme acreditavam, seria um homem de guerra e governaria politicamente. Até os 30 anos, Jesus viveu anônimo em Nazaré, cidade situada ao Norte do atual Israel. Em pouco tempo, aproximadamente três anos, reuniu seus doze apóstolos e percorreu a região pregando sua doutrina e operando incontáveis milagres, o que o levou a ser conhecido de todos e seguido por grandes multidões. Mas, para as autoridades religiosas judaicas, Ele era um blasfemo, pois se autodenominava o Messias, e, por isso, era tido como uma espécie de agitador popular. Por tudo isso foi preso e morto (crucificado). A tendência era que seus seguidores se dispersassem e seus ensinamentos, esquecidos. Mas ocorreu o contrário. É justamente neste fato que se assenta a fé cristã. Como já haviam antecipado os profetas do Antigo Testamento, Cristo ressuscitou, apareceu aos apóstolos e ordenou que se espalhassem pelo mundo, pregando sua mensagem de amor, paz, restauração e salvação. O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Seu fundador foi o próprio Filho de Deus, enviado como Salvador e construtor da história, junto com o homem. Ser cristão, portanto, é engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos. Rapidamente, a doutrina cristã se espalhou pela região do Mediterrâneo e chegou ao coração do império romano. A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que não era um dos doze, mas foi chamado para essa missão pelo próprio Jesus (At 9.1-19). Em Roma, muitos cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de imperadores atacados por corrupção e devassidão. Em 313 d.C., o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o império. Antes de Constantino, as reuniões ocorriam em subterrâneos, as famosas catacumbas que até hoje podem ser visitadas em Roma. Desvios de percurso e situações históricas determinaram os cismas que dividiram o cristianismo em várias confissões. O primeiro grande cisma veio em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Keroularios, rompeu com o papa, separando do cristianismo controlado por Roma as igrejas orientais, ditas ortodoxas. Depois, já no período da Idade Média, o cristianismo enfrentou seus maiores desafios, quando ocorreu o segundo grande racha. O teólogo alemão, Martinho Lutero, membro da ordem religiosa dos Agostinianos, revoltou-se contra a prática de venda de indulgências e passou a defender a tese de que o homem somente se salva pela fé. Lutero foi excomungado e fundou a Igreja Luterana. Não reconheceu a autoridade papal, negou o culto aos santos e aboliu a confissão obrigatória e o celibato entre os padres e religiosos. Mas manteve os sacramentos do batismo e da eucaristia. Mais tarde, a chamada Reforma Protestante deu origem a outras inúmeras igrejas cristãs que continuam até os nossos dias servindo aos propósitos do Senhor Deus na terra.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.