Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

GOVERNANTES GOVERNADOS POR DEUS - PR. MARCOS ARRUDA, PROFESSOR DO SEMINÁRIO CRISTO LIBERTA DIRETOR DO LAR GOTAS DE AMOR, PARA MENINOS DE RUA, AMBOS LOCALIZADOS EM OSASCO/SP

O conflito entre Moisés, homem escolhido por Deus para libertar seu povo da escravidão, e o então faraó do Egito, conflito esse registrado no Livro do Êxodo, pode ser analisado como uma equação de interesses comuns, contudo, de intenções contrárias. Podemos contextualizar esse conflito citando a formação, a educação e o treinamento que teve Moisés. Ele foi educado em toda a ciência do Egito; isto equivale a dizer que Moisés teve a mesma educação que tiveram os faraós, muito provavelmente os mesmos mestres que o faraó da época. Quem sabe não teriam sido companheiros de sala de aula? Ora, Moisés, recém-nascido, foi adotado pela irmã do faraó e criado, a princípio, pela sua própria mãe, que era temente a Deus (Êxodo 2.1-10). Dessa forma, ele poderia ter sido um dos concorrentes ao trono, gerando-se daí alguma inimizade com os demais aspirantes ao trono. Diante desse contexto, podemos distinguir em toda a história da libertação do povo de Israel, dois alvos de interesse para a montagem da equação em questão. O primeiro alvo de interesse que podemos salientar é o próprio povo de Israel e o segundo, o Mar Vermelho. Moisés e Faraó tinham interesse no povo de Israel e num período distinto desse conflito, ambos tinham interesse em atravessar o Mar Vermelho. O mesmo povo e o mesmo mar; interesses comuns, contudo, intenções contrárias. Se a intenção de Faraó era escravizar o povo de Israel, o objetivo de Moisés era libertá-lo dessa escravidão. Se Moisés queria levar o povo a atravessar o mar para livrá-lo da escravidão e mesmo da morte, Faraó planejava atravessar o mesmo mar para escravizar o povo ou matá-lo. Dois homens vindos do mesmo lugar cultural, mas com tamanha diferença de pensamentos e atitudes. Qual seria, portanto, o “delta” desta equação de interesses? Qual seria o motivo da diferença entre os dois homens? Moisés queria o bem-estar da sua nação, Israel; Faraó também queria o bem-estar de sua nação, o Egito. Quem governava o Egito era Faraó, que não era governado por ninguém, pois era detentor da mais alta autoridade. Quem começava a governar Israel era Moisés e este era governado por Deus. Não foi do coração de Moisés que partiu a iniciativa de tirar o povo de Israel do Egito, mas do coração de Deus. Foi ele quem expôs o seu plano de libertação a Moisés, que, pego de surpresa, julgou-se, na ocasião, incapaz de realizar a tarefa. Moisés fez, sim, a escolha correta, qual seja, aceitar em sua vida o governo de Deus. A partir dessa feliz esco­lha, Deus trabalhou em sua vida durante mais ou menos oitenta anos, para que finalmente ele assumisse o papel histórico de libertador do povo de Israel. Foi uma longa preparação, mas a diferença entre ele e Faraó estava evidente. Deus foi o “delta” da equação. Moisés, sendo governado por Deus, libertou seu povo, guiando-o pelo caminho aberto no Mar Vermelho. Faraó, não sendo governado por Deus, também guiou seu exército, mas para morrer afogado no mesmo caminho aberto no mesmo mar. Infelizmente, observa-se que o povo morre diariamente “afogado” por não ser governado por homens governados por Deus.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.