GRUPOS RADICAIS SE UNEM E A VIOLÊNCIA CONTRA CRISTÃOS AUMENTA JIHADISTAS AFRICANOS PROMETEM FIDELIDADE AO ESTADO ISLÂMICO
O Estado Islâmico (EI) está conquistando cada vez mais adeptos e apoiadores na África. Um comandante da facção Al-Shabaab, que significa "Movimento do Jovem Guerreiro", declarou atualmente: "Nós, os mujahideen da Somália, declaramos fidelidade ao califa Ibrahim Ibn al-Awad".
O termo "mujahideen" está no plural árabe e quer dizer "guerreiros santos" e o califa citado é mais conhecido pelo nome de guerra "Abu Bakr al-Baghdadi", líder do EI e autoproclamado califa do mundo mulçumano, listado pela polícia federal como um terrorista internacional. O comandante que declara fidelidade ao califa tem crenças apocalípticas e ambição de ser um grande governante.
Muitos jihadistas africanos estão fazendo o mesmo e declarando a entrega dos territórios que controlam como províncias do EI, o que alarga sua esfera de influência no continente. Isso tem sido cada vez mais frequente, desde o Al-Qaeda, em 2012.
As promessas de fidelidade ao EI pode indicar duas coisas: primeiro uma confusão e contradição entre os líderes sobre as estratégias e formação de alianças. E, segundo, isso pode levar a uma situação em que as facções se virem umas contra as outras. Mas enquanto isso, a violência contra os cristãos, principal alvo destes grupos, só aumenta.
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