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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

QUALIDADE DE VIDA - VIVENDO COM PROPÓSITOS A RESPOSTA CRISTÃ PARA O SENTIDO DA VIDA - PASTOR ED RENÉ KIVITZ

Existe o "evangelho da qualidade de vida", que prega a necessidade da reeducação alimentar, das medicinas alternativas, dos exercícios físicos sistemáticos, do descanso e do lazer e do bom ambiente onde morar. Multiplicamse os condomínios de luxo nas periferias dos grandes centros urbanos, as academias de ginástica e as rodas de papo a respeito de dietas e de fórmulas para milhares de mulheres que se julgam acima do peso e que se martirizam porque, apesar de todos os esforços, não conseguem emagrecer. Surge a chamada geração saúde e a galera da malhação, além dos "cinqúentões sarados", ainda hoje fisgados pela Lolita que Nobokov retratou em 1962. Evidentemente, todas essas atividades e propostas são absolutamente saudáveis, desde que integradas numa rotina consciente e numa dinâmi¬ca de complementaridade. O que se vê, entretanto, é uma avalanche de engajamentos motivados pela culpa e pelo desespero, que têm "muita iniciativa e pouca acabativa". Os quartos e salas da classe média estão repletos de aparelhos de ginástica empoeirados (comprados no "zero–onze–quatorze–zero–meia") e pares de ténis novos abandonados depois da terceira caminhada matinal. Não são poucos os que se entregam ao que chamo de prazeres ilícitos e abusivos, utilizando–os como mecanismos de compensação para a sensa¬ção de vazio e de culpa existenciais. Essa é a turma que o Lobão descreveu em seu verso: "vida boa, vida breve, já que eu não posso te levar, quero que você me leve". Gente cheirando pó, enchendo a cara e se perdendo em noitadas, de cama em cama, também integra o elenco dos falidos admi¬nistradores de estados de espírito perturbado. Existe ainda a turma do comprimido e da fartura, aqueles que se empanturram de quinquilha¬rias disponíveis nos shoppings da vida, nas mesas lautas dos restaurantes e nas geladeiras abertas na madrugada, além dos "prozacs" e de outros coquetéis. Esse "vamos deixar como está que é para ver como fica" estende–se, também, para os relacionamentos, que acabam se deteriorando em rela¬ções de dependência e de manipulação, em que os pares doentes e perpe¬tuados disputam um joguinho idiota: — Eu culpo você e você diz que a culpa é minha. — Você diz que eu não presto, mas também não me abandona. — Não vai ter próxima vez, porque eu não aguento mais esta vida dupla. — Já cansei de tentar as coisas, você faz o que quiser da vida. São milhares os casais que se retroalimentam em seus ciclos de litígios agudos e ou insatisfações crónicas. Para alguns, a tragédia do amor é "chover o ano inteiro chuva fina" e, para outros, é "cair lá de cima um elevador".

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