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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

JAIR BOLSONARO X STF: TUDO OU NADA PELA PRESIDÊNCIA NÃO VALE SE LAMURIAR. É HORA DE AGIR

Jair Bolsonaro vive o momento mais complexo de sua longa trajetória. A estratégia adotada a partir de agora, até o dia de seu julgamento, será essencial para obter a absolvição. A situação é grave. O deputado encontra-se sob julgo de juízes notadamente alinhados ao petismo e/ou progressistas de carteirinha, ou seja, rivais ideológicos já que é conservador e anti-petista. Hoje, seu sonho de se tornar presidente, que é também o sonho de milhares de brasileiros, depende da clemência de rivais (não me venha com papo furado de isenção, isso não existe nem para o cidadão comum, quanto mais para ministros de estado). Caso seja condenado por “apologia ao estupro” pelo STF, mesmo sem jamais ter feito tal algo parecido — na verdade, Bolsonaro é um dos deputados mais preocupados com este problema e possui pelo menos dois projetos de lei que visam reduzir a prática através de punições mais duras a estupradores –, o deputado, pré-candidato não oficial do PSC à presidência em 2018, tornar-se-á inelegível. Alguns amigos analistas políticos temiam a aventura de Bolsonaro rumo à presidência exatamente por, em caso de fracasso, torná-lo vulnerável a processos judiciais, que nada teriam a ver com a Lei e a Justiça de fato, mas com o novíssimo processo de judicialização da política, que é obrigatoriamente precedido pelo aparelhamento do Judiciário (tão bem realizado pelo PT). No caso, forças políticas agem através do Judiciário ou para obter aquilo que não conseguem via negociação, pela via política normal (caso do casamento gay), ou para punir e retirar do caminho desafetos e rivais. Meus amigos temiam que, caso passasse quatro anos sem mandato, após realizar boa campanha presidencial mas perder, Bolsonaro estaria sujeito a este processo. O que não esperávamos é que este ataque viria tão cedo, estando ele ainda protegido pela imunidade parlamentar. O fato de ter sido convertido a reú ontem (21/06/2016), pela primeira turma do STF, em função de uma história ocorrida em 2003 e que jamais foi potencializada a tal nível em 13 anos, é a prova cabal de que o patriarca do Clã Bolsonaro, assim como seus filhos, está realmente incomodando e caminhando para o Palácio do Planalto. Mas não vale se lamuriar. É hora de agir. Tanto PSC, que vem investindo na Família Bolsonaro, quanto o próprio deputado, agora réu (repitam isso, para que fique evidente o quão bizarro é no país em que Renan Calheiros, depois de tantos escândalos, segue presidente do Senado e a dupla Lula e Dilma, responsáveis pelas gestões mais criminosas que o país já viu, seguem impunes), devem se movimentar em busca dessa absolvição, considerando todo esforço empenhado como um esforço pela presidência. A começar por esclarecer isto ao povo, vincular os fatos. Bolsonaro não é réu por ter feito uma piada de mau gosto, ninguém acaba reú por isto, ainda mais se agiu em defesa de sua honra (foi chamado de estuprador primeiro). O deputado mais votado do Rio de Janeiro é réu no STF única e exclusivamente por ser um candidato viável à presidência, com alguma chance de vitória. Mas outros são candidatos e nada lhes acontece, certo? Sim, mas quantos de direita? Pior: Quantos conservadores ou algo parecido? Os possíveis concorrentes de Bolsonaro, caso escape dessa arapuca, serão Ciro Gomes (que já está em campanha), Marina Silva (há 10 anos em campanha), Lula ou outro poste do PT, Aécio Neves ou Geraldo Alckmin pelo PSDB… Todos progressistas, todos com mais pontos convergentes do que o contrário. Apenas Bolsonaro poderia destoar e se apresentar como uma verdadeira alternativa. O processo que enfrentará no STF tem tudo a ver com esta significância. E é por isso mesmo que o momento pede ataque, não defesa. Pela coletiva que deu após ser confirmado como réu, Bolsonaro está abatido e isto, claro, é compreensível. Mas esta fase precisa passar logo e qualquer discurso que se aproxime de um pedido de clemência ao STF, com tratamento polido àqueles asseclas comprometidos, deve ser rechaçado. A postura é outra. PSC e Bolsonaros precisam deflagrar uma campanha de desqualificação de tais ministros perante a sociedade, com os meios disponíveis, ou seja, a Internet. O comprometimento partidário que possuem precisa ser exposto, bem como o comprometimento ideológico com tudo aquilo que Bolsonaro critica. A imagem do juiz ilibado, honesto e isento precisa cair, até porquê, no caso do STF, é completamente irreal. A priori parece “suicídio”, mas não é. Se o quadro seguir como esta, sem interferências “pesadas”, a condenação é o fim mais provável, esgotando com ela a única chance de guinada à direita que o país possui no curto prazo. É hora de provar sua força. É hora de fazer valer seu apoio, para mais do que ser carregado nos ombros em um aeroporto. O homem que não teme os marginais do MST, pois tem como política agrária o fornecimento de cartuchos de 762 para os fazendeiros combatê-los, não deve temer marginais de toga. Indo para o ataque e tendo sucesso ao colar em seus juízes a imagem justa de comprometidos e opositores ideológicos, que antes de julgar segundo observância estrita das leis, julgam conforme bem entendem vossas consciências e corações, como já admitiu o ministro Luís Barroso — ou seja, deixam suas paixões falarem mais alto que o desejo dos legisladores eleitos pela Nação em diferentes épocas –, Bolsonaro terá alguma chance, pois constrangerá os ministros que, aí sim, talvez pensem em desistir da ideia de impugnar sua candidatura. O jogo é esse. Não é bonito, não é simples, mas precisa ser jogado. Como Bolsonaro sempre diz, ele está em uma guerra, e soldado que vai para guerra não pode ter medo de morrer. Se condenado, Jair Bolsonaro morrerá por oito anos. É hora de lutar pela vida.

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