ADVOGADO DE FELIPE HEIDERICH DIZ QUE BIANCA TOLEDO TENTOU DIVÓRCIO APÓS LUCRAR 2 MILHÕES E ACUSA: “PSICÓLOGOS SÃO AMIGOS DELA”
O programa Fala Que Eu
Te Escuto entrevistou o advogado do pastor Felipe Heiderich, Leandro Meuser,
repercutindo as acusações feitas em vídeo pela cantora e missionária Bianca
Toledo, que acusa o ex-marido de ser homossexual e ter praticado pedofilia
contra seu filho. O advogado do pastor negou de forma peremptória as alegações
da cantora, e fez revelações a respeito de detalhes do caso: “Os profissionais
que firmaram os laudos eram amigos da Bianca”, disse Meuser, referindo-se ao
fato mencionado por ela no primeiro vídeo de que ele teria sido diagnosticado com
psicose maníaco-depressiva, neurose grave e múltiplas personalidades. “A
psicóloga é um caso bem mais grave, era amiga íntima [dela], conhecida dele, e
inclusive chegou a tratar o Felipe. Ali a gente encontrava até mesmo uma falta
ético-disciplinar para uma psicóloga. Ainda não foi levado ao Conselho de
Psicologia, mas certamente será. O psiquiatra, da mesma forma, amigo da Bianca,
pastor também de uma igreja no Rio de Janeiro”, afirmou Meuser. Leandro Meuser
frisou que seu cliente foi preso de maneira arbitrária, desrespeitando o rito
tradicional: “Com esses dois fatos, eu apresentei o Felipe [na delegacia] na
segunda-feira [04 de julho] de manhã. Até então, o Felipe estava com um mandado
de prisão temporária sem nunca ter sido ouvido, sem um laudo oficial, sem um
exame de corpo de delito, nada”, criticou. Mentiras? O apresentador do
programa, bispo Márcio Carotti, perguntou se Meuser acreditava que o caso teria
sido uma armação. “Com certeza, tenho certeza absoluta disso”, respondeu o
advogado. “Então, a Bianca Toledo está mentindo?”, instigou o apresentador, e o
advogado confirmou: “Absolutamente”. O jornalista Reinaldo Gottino,
apresentador da TV Record, participou do bate-papo, e afirmou que além de
“polêmico”, o escândalo envolvendo o casal pode ser “um divisor de águas no
Brasil”. “Quem acusa, tem que provar. Nós estamos diante de um caso em que uma
pessoa foi presa, ficou alguns dias atrás das grades. Primeiro prenderam, e
agora vão ouvir, investigar… porque uma psicóloga ouviu o depoimento de uma
criança… Eu estou trabalhando em um caso agora, inclusive veio à tona esse
assunto, que é um delegado que ouviu uma mãe e mandou prender o pai. Esse
delegado ouviu a criança, que disse que o pai deu um beijo na boca dela. Só
isso, e ele já levou o pai para cadeia. Depois, descobriu que ele tinha o
hábito de dar selinho na criança, e a mãe também. Quando o delegado percebeu
que tinha cometido um erro, foi ouvir a criança novamente, se a mãe também
tinha esse hábito. Para a surpresa do delegado, a criança disse que sim”,
comentou Gottino. Na sequência, o jornalista questionou os parâmetros da
conduta da Polícia e da Justiça nesses casos: “O que leva uma pessoa para a
cadeia, tem que ter um laudo oficial, conclusivo, ou só um depoimento de uma
criança é suficiente? Esse assunto tem que ser questionado”. Gottino ainda
perguntou ao advogado como ele e o cliente “vão fazer para provar a inocência”,
pois “a exposição que aconteceu não tem como recuperar”. “Primeiro, quem teria
que provar era o Ministério Público, mas a defesa também vai trabalhar nesse
sentido. Nós temos vídeo, da senhora Bianca, nas redes sociais ela diz que
descobriu no dia seis [de junho] que ele teria sido molestado. No dia oito, tem
um vídeo que ela se diz muito feliz, ela diz que agora ela tem uma caixa
postal, e o aniversário dela seria no dia 12 e ela queria comemorar com todos,
junto a essa caixa postal. No dia 12 de junho, que foi Dia dos Namorados e dia
do aniversário dela, ela também se mostra muito feliz, figura essa que não
condiz com uma mãe que descobriu que o filho teria sido abusado”,
contextualizou o advogado. “Depois desses dois laudos particulares, foi feito
um laudo oficial. Esse laudo foi feito pela Polícia Civil e deu [resultado]
inconclusivo, porque ele expôs que a criança não tinha espontaneidade para
responder as perguntas, ou seja, ela repetia apenas o que a mãe dizia para ela
falar. Então hoje, prova contra o Felipe não existe, nenhuma”, afirmou Leandro
Meuser. “Eu vi em algumas matérias jornalísticas que a delegada, doutora Cristiana
[Bento] – a quem eu respeito muito -, teria declarado que não existem provas,
só indícios. Eu não sei se ela falou isso, mas se ela falou, ela está
totalmente certa. Prova hoje, contra o Felipe, não existe nenhuma, até porque
ele não praticou esse crime. São acusações nefastas. Nesse processo tem duas
vítimas. A primeira é o Felipe, e a segunda vítima é essa criança, que por mais
que fique provado que o Felipe nada fez contra ela, ela vai sofrer danos
psicológicos para o resto da vida”, acrescentou. Suicídio: No vídeo que Felipe
Heiderich fez após deixar a prisão, ele nega ter tentado tirar a própria vida,
e afirma que tomou medicamentos para tentar dormir, já que a discussão que
tinha tido com a ex-mulher o havia deixado em estado de choque. No Fala Que Eu
Te Escuto, o advogado acrescentou informações à versão dada por seu cliente
para os fatos: “Esses remédios eram da Bianca, ela usa medicamentos para
dormir, todos os dias. O Felipe me relatou que tinham dois potes de Rivotril,
um estava totalmente vazio e o outro tinha um pouco mais da metade. Ele não
tomou tudo, tomou um pouco disso para tentar dormir”, disse. Quando os
funcionários da família o encontraram sonolento, chamaram socorro, e da UPA,
ele foi internado em uma clínica psiquiátrica. “O prontuário diz que a esposa
optou por internar ele. Nós temos uma lei (10.216/2001) que diz que quando essa
internação é involuntária, a clínica deve informar o Ministério Público em até
72 horas. Não houve informação, não houve nenhum termo de que o Felipe tenha
pedido para se internar, não tinha um laudo médico prévio autorizando essa
internação. Ele ficou, na verdade, em cárcere privado por oito dias”, afirmou o
advogado, fazendo uma menção a um possível sequestro de seu cliente. Babás: Em
seus depoimentos, Bianca afirma que dois anos atrás uma babá disse ter
encontrado a criança sem fraldas no berço, e que teria visto Felipe entrando no
quarto do enteado durante a madrugada. Leandro Meuser, porém, apresenta outras
questões em contraponto às insinuações: “Foram ouvidas três babás nesse
processo. Duas delas não relatam nada, dizem que nunca viram nada estranho, que
o Felipe sempre tratou o garoto super bem. Uma dessas babás é missionária,
inclusive seguidora da Bianca, e diz que em uma das ocasiões já viu o garoto
sem fralda, ponto. Ela diz que ele sempre tratou o garoto bem, nunca viu nada
que pudesse desabonar, e viu que o garoto em uma noite teria acordado sem a
fralda, só com o shorts, mais nada. O depoimento que está no processo é esse”,
pontuou. Motivações? No programa, Leandro Meuser afirmou que no dia 20 de maio,
a cantora e missionária concluiu uma operação financeira em que obteve lucro de
R$ 2,1 milhões, e que isso abriu um ponto de discórdia entre o casal. “Ela veio
tentando modificar o regime de casamento, e o Felipe foi recusando. Depois que
o Felipe ficou internado nessa clínica psiquiátrica, ela foi à clínica junto
com seu advogado e tentou coagir o Felipe a assinar um acordo de anulação de
casamento abrindo mão de todos os bens, senão ela iria até a delegacia para
acusá-lo desse crime. E foi o que realmente aconteceu”, disse Meuser,
categoricamente. Assista à entrevista do advogado de Felipe Heiderich ao Fala
Que Eu Te Escuto:
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